Teseu não podia acreditar no que seus olhos viam. Ali, bem na sua frente, estava uma cópia sua, porém mais velha. O mesmo cabelo, o mesmo olhar, a mesma altura. Era como se estivesse se olhando no espelho. Ele não precisava fazer teste de DNA para saber; aquele homem era seu pai. Robert Murray, por sua vez, também parecia estar em choque. Seus olhos estavam fixos em Teseu, enquanto ele absorvia a visão do filho que havia perdido tantos anos atrás. Lentamente, como se estivesse com medo de que o momento pudesse se dissipar se se movesse muito rapidamente, Robert deu um passo à frente e estendeu a mão. — Teseu? — ele murmurou, a voz quebrando de emoção. Teseu sentiu um nó se formar na garganta, as palavras presas pela mistura de sentimentos que o invadia. Ele assentiu, incapaz de formar