Beatriz olhava entediada para fora da janela, seus dedos tamborilando impacientemente no parapeito. Haviam se passado três dias desde que ela, Henrique e Clarisse haviam chegado à ilha da família Guertrudes. A pequena Sofia não estava melhorando rápido o suficiente, o que deixava Beatriz ainda mais irritada. Não havia quase nada para fazer na ilha a não ser se envolver nas atividades locais, algo que Beatriz achava insuportável. Ela se virou e encontrou Clarisse, que estava organizando alguns medicamentos ao lado da cama de Sofia. — Clarisse, quanto tempo mais vamos ficar aqui? — perguntou Beatriz, sua voz carregada de impaciência. — Essa ilha é um tédio completo. Clarisse suspirou, tentando manter a calma. — Beatriz, estamos aqui por Sofia. Ela precisa de cuidados e atenção. Não podem