Morgana estava determinada. Ela pegou o terno de Arthur e se vestiu rapidamente, ajustando a gravata de maneira desajeitada. Caminhou com passos firmes até o escritório de Valmont e bateu na porta, com a seriedade estampada no rosto. — Entre — disse Valmont, sem levantar os olhos dos papéis que analisava. Morgana abriu a porta e entrou, parando na frente da mesa. Valmont levantou os olhos e, ao ver a filha arrumada como um rapaz, não pôde conter o riso. — Baba, precisamos falar de homem pra homem — declarou Morgana com firmeza. Valmont soltou uma gargalhada, apreciando a determinação da filha. — A gente não pode falar de homem pra homem porque você é uma linda menininha — respondeu ele, ainda rindo. Morgana cruzou os braços, o semblante sério. — O assunto é sério! Eu sou uma mocinha