CAPÍTULO 04

782 Words
Marjorie Hoje é o dia que a bruxa precisa pagar a dívida, eu nunca fui muito de sair então não sei quase nada, descobrir esses dias que esse Joca comanda o morro, eu sabia que tinha alguém, mas nunca tinha visto ele. O cara é r**m pra bexiga e eu quero muito ficar bem longe dele e da tal família. Soube que ele é casado com aquela loira, tem um filho mas não é dessa mulher e adotou o próprio sobrinho depois que o irmão morreu. Cheguei em casa depois de mais um dia de trabalho e encontro a Nathana em casa, brigando com a Natiele, já sei que tô lascada. Ela só briga com a filha, quando a situação tá bem fora do controle. - Eu não posso fazer nada, só temos 1500 reais mãe. - ela fala com uma voz de choro. Decido não entrar, fico ali no meu cantinho, torcendo pra ela não vim atrás de mim. - Cadê aquela imprestável da Marjorie? - ela grita e abre a porta. Ela me ver abaixada e dar uma risada, me levanta pelos cabelos e me dar um tapão, me taca novamente no chão e fica me olhando - Eu deveria ter te matado a muito tempo! Você foi um encosto, que o i****a do teu pai me deixou. - olho pra ela e levo outro tapa na cara Ela começa a me chutar e pega um cabo de vassoura e começa a bater nas minhas costas e pernas, já não estava mais aguentando de dor. Toda vez é assim, ela se irrita e desconta em mim. Quando finalmente ela se cansa, me deixa ali no chão e entra novamente. Me levanto com bastante dificuldade e vou direto pro chuveiro, minhas costas devem estar toda marcada. Coloco uma roupa qualquer e vou caminhando até a entrada, decido ir fazer a janta longo, ela entra na minha frente e me empurra - Hoje vai pro teu canto mais cedo, não suporto mais olhar pra sua cara. - ela vai me empurrando e me prende. Quando já estava bem escuro, escuto vozes e lembro que é o tal do Joca, fico ali bem quieta e encolhida, espero muito que esse homem não me ache aqui. - Eu não conseguir o dinheiro. - ela fala saindo sem esperar ele falar nada. - Achei que ia me poupar de gastar 2 balas. - ele fala tirando sua arma da cintura. Começo a me tremer e toda vez que fico nervosa, não sei oque acontece mas começo a espirrar. Ele olha na minha direção e se abaixa me olhando, me encolho mais ainda, já querendo chorar. - Você amarra a tua filha i**************a? - ele olha na direção da Natana - Essa peste não é minha filha. - ele me olha novamente e se levanta - Ela é uma imprestável e merece tá aí. - Vamos ao que interessa, vai me pagar? - ele cruza os braços e ela começa a gaguejar - Eu posso te dar o meu salão, é tudo que eu tenho. O tal de Joca começa a andar de um lado pra outro e vem na minha direção. Fecho os olhos já esperando os tiros na minha cabeça. - Vou fazer melhor, vou ficar com o salão e a menina. - Como é que é? - ela fala sem acreditar - O salão eu até entendo, agora essa imprestável. - olho pra Nathana negando com a cabeça, prefiro ficar aqui do que ir com esse homem. - Tá decidido! Levanta garota. - ele mexe na minha perna e vou falar pra tu, fico sem reação. Nathana vem e me solta da coleira e fica me olhando sem acreditar. Por conta da surra de mais cedo me levanto com bastante dificuldade, pego a minha bolsinha e fico sem saber oque fazer - Pega suas coisas. - pego uma sacola e coloco tudo, não é muita coisa então foi rápido. Ele dar espaço e eu passo, olho e tem uns 10 caras do lado de fora tudo armado, fico olhando assustada. Ele abre a porta de um carro todo preto e manda eu entrar, por um lado me sinto aliviada, por outro me sinto totalmente lascada. Ele sobe o morro inteiro e para em frente a uma casa, linda por sinal. Me pega pelo braço e saí me puxando até lá dentro. Me deparo com um menino sentado no sofá, magrelo, todo tatuado. - Teu presente de aniversário, adiantado. - ele fala irônico e solta o meu braço, me jogando ali na frente do tal menino. - QUE p***a É ESSA? - ele levanta me empurrando e indo atrás do tal Joca.
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