Enquanto prosseguia a picuinha, percorriam a pé pela rua principal da cidade, então Marina avistou a sorveteria que fazia parte de sua memória afetiva, parou no meio do caminho cheia de emoção relembrando os aniversários e dias especiais em que seus pais ou sua vozinha passavam ali para comemorar; seus olhos se encheram de lágrimas. _Marina? – uma senhora rechonchuda de óculos de grau bem forte veio saindo do estabelecimento. _Dona Luciana! – Marina m*l podia acreditar! Dona Luciana era dona da sorveteria no seu tempo de infância. As duas se abraçaram calorosamente. _Menina! É você mesmo! Quase não acreditei! – falava olhando animada para ela e para sua "comitiva". _A senhora ainda está com a sorveteria? Pensei que já tivesse se aposentado... - falou depois de feitas as apresentações.