Pov Aisha
Ja se passaram uma semana desde que dormir na casa do Guilherme, hoje é sábado e as crianças vão ficar na casa da minha mãe, eles são apaixonados por ela... na verdade acho que gostam mas dela do que de mim.
- Mamãe vai demorar, eu quero ir
logo - O Zion fala com a cara emburrada.
- Você quer ir parecendo um doido? a vó de vocês vai levar vocês pra algum canto... ela sempre leva, então tem que está arrumado - falo desembarcando o cabelo do Zion que é tão grande quanto o da Yuna.
- É que a vovó prometeu levar a gente pra tomar sorvete, o Zion quer que chegue logo - A Yuna fala sentadinha esperando a vez dela.
- Quanto mais ele reclama, mais vai demorar.
Cada dia que passa eu vejo o quanto as crianças estão enormes... fico chocada nem parece que sairam de mim.


Eu arrumo eles e a primeira coisa que mimha mãe faz é soltar o cabelo deles e deixar descalço... e o que eles mais amam é ficar com o cabelo pro alto, ela faz todas as vontades deles... ou seja estão no paraiso.
- Vamos pequenos elfos, cada um ja sabe sentar na sua cadeirinha né?
- Sim - os dois respondem juntos.
- Então subam, mamãe so vai prender a cadeira - eu dou muita independência a eles, claro né as que cabe a uma criança de 4 anos.
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Ja deixei as crianças na casa da vó, passei no spa porque hoje eu não vou trabalhar, passei so pra uma olhadinha e agora vou fazer comida e arrumar minha casa que mais tarde vou sair com algums amigos da faculdade.
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Hoje so quero me divertir, faz tanto tempo que não saio pra isso... quando a gente vira mãe se não nos policiamos nos colocamos em 6°/ 10° lugar e parece que nunca fomos mulheres um dia, mas eu sempre tento me policiar e lembrar que antes de ser mãe eu sou mulher.
Ja mandei mensagem pra minha mãe, ela disse que as crianças estão bem, estão assistindo desenho. E eu ja prontissima pra sair, hoje quero causar no look... sei nem quando vou sair de novo mesmo.

Vai ter mãezinha com transparência e mostrando a b***a sim... a sociedade que lute.
Ligo pro pessoal e todos estão a caminho da boate, pego minha bolsa e vou tirar meu carro da garagem... pra adiantar e não ser a atrasada do rolê, apesar que eu sempre sou.
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Quando cheguei todo mundo ja estava la (como ja era de se esperar), curtimos, dançamos como malucos, e lógico bebemos pra caramba.
- Onde é o after?
- Vocês não cansam não cambada de peste? - pergunto ja com as pernas doendo de tanto dançar.
- lógico que não, inimigos do fim... eu sei um lugar perfeito pro nosso after.
E la vamos nos, como tem 2 carros nos dividimos pra ir ... o Guto foi com o carro na frente e eu atrás.
Assim que chegamos perto percebo que estamos indo em direção ao bar do Guilherme .... era so o que me faltava.
- CHEGAMOS - a Debi grita no carro e realmente o lugar é o bar do Guilherme.
Vou reclamar? não, o estabelecimento dele realmente é incrível... vou fingir que nem conheço e vou terminar de curtir minha noite.
Entramos e o bar está lotado como sempre... so tem uma mesa que aparentemente está vazia a segundos, ja que quando entramos um grupo estava saindo. O Guto se adianta pra garantir a mesa e quando chego perto percebo que a mesa fica no centro do bar, ou seja visão privilegiada pra galera ficar nos olhando.
Olho o balcão e o Guilherme não está, deve está fumando... ja que aquele homem é um chaminé ambulante.
Começamos a beber e a playlist muda e começa uma música agitada... começamos a dançar e claro chamar a atenção de todo mundo, ja que geral está sentado bebendo. Discreto e minha galera na mesma frase chega ser uma ofensa... porque ô povinho zuadento.
Começa um funk uma batida ou seila o que é isso... ou é so álcool no cérebro, mas começo a dançar com minha b***a pra cima... e as meninas né, e o Guto também que não perde uma.
Depois de tanta cerveja uma hora quer sair, as meninas estavam no balcão pedindo mais, aprovetei e fui no banheiro.
Quando vou entrar sinto um braço me puxando.
- Cadê as crianças? - de uma forma surpreendentemente o Guilherme surge... o que na real não é surpresa pra ninguém.
- Está com a minha mãe.
- Ai você aproveita que está livre e sai pra ficar jogando pra cima por ai?- finjo que estou pensando em uma resposta.
- Sim, você falou exatamente o que eu estou fazendo - vejo ele me olhar de cima a baixo.
- Como você tem coragem de sair com a roupa dessa?
- Amor não precisa ter coragem, e sim dinheiro pra compra-la porque é cara.
- Você tem dois filho Aisha.
- Oxe dai? você também tem, eu sou mãe não múmia - Me solto da mão dele e entro no banheiro.
Quando eu saio do box, dou de cara com o Guilherme dentro do banheiro.
- Você é maluco? você é dono dessa m***a mas não pode entrar assim não... isso é um banheiro feminino Guilherme.
- Eu ainda sei ler Aisha - vou na direção da pia e lavo minhas mãos, aproveito pra da um conferidinha no vestido, vai que a parte da calcinha está torta... como é transparente se tiver fica uó, confiro no espelho e vejo o Guilherme acompanhando o movimento com o olhar.
- Vai ficar me olhando mesmo é?
- Para de fazer showzinho la fora que está que está incomodando os outros clientes - eu vi bem o incômodo deles olhando nossas bundas.
- So isso? - faço cara de deboche e ele sai do banheiro sem dizer nada, dou risada e saio também.
E assim que chego perto dos meus amigos começa a tocar movimento sanfoninha da anitta... ai me pegou, algumas pessoas que estavam sentadas começaram a dançar também.
A bonde das maravilhas que habitam em mim saiu em questão de segundos, começo a dançar e reparo que tem um cara na mesa de trás me observando, continuo jogando minha b***a e ele me da uma risada de canto... que cara gato.
Quando olho na direção do balcão o Guilherme está me olhando de cara f**a, jogo meu cabelo pro lado e começo a rebolar olhando pra ele... que revira os olhos, respira fundo e some da minha vista.
Começo a rir e continuo dançando, e bebendo óbvio.