Capítulo 17.

1303 Words
Milana Sartori. Matteo e eu estávamos nos beijando, mas algum tempo depois, fomos separados pela falta de ar. — Então... você também gosta de mim? — indagou Matteo. — Acho que já está claro — sorri timida. — Então, você gostaria de... Antes que Matteo pudesse terminar sua fala, meu celular começou a tocar, o retirei do meu bolso da calça e o atendi. — Oi vó. — Onde você está? — Na casa de um amigo. — Você pode vir até aqui, eu estava procurando por você. — Tudo bem, já estou indo. Desliguei a chamada e guardei meu celular. — Eu preciso ir, minha avó está me esperando. — Tudo bem, então nos vemos depois. — Tchau — sorri levemente. Me retirei da casa de Matteo e voltei para minha. Ao entrar em casa, sentei-me ao lado da minha avó, no sofá. — Oi vó, como a senhora está? — Eu estou bem e como vai você? — Estou bem, fico feliz que esteja aqui. — Eu também... olha, me desculpa por não ter tido tempo de vir aqui todos os dias. — Não precisa se preocupar e muito menos se desculpar, eu entendo a senhora e sei como esteve ocupada, e eu fiquei bem nesses dias, como ainda estou bem. Sorriu minha avó. — O mês já está terminando e seu pai estará de volta. — Sim, não vejo a hora do mês terminar. — Eu lhe trouxe um lanche, caso esteja com fome. — Obrigada vó. Algum tempo depois, minha avó havia ido embora, peguei o lanche que minha avó deixara na mesa e subi para o meu quarto. Deitei em minha cama e peguei meu celular, avistando uma mensagem de Matteo. Na mensagem ele perguntava se podíamos conversar amanhã cedo, respondi que sim e guardei meu celular. Na manhã seguinte, havia acordado um pouco mais animada, por ter beijado o Matteo e saber que ele também quis. Levantei-me e segui para o chuveiro. Assim que terminei, vesti meu uniforme e desci as escadas. Assim que eu estava preparando meu café, ouvi a campainha tocar. Levantei-me e segui ate a porta, abrindo-a em seguida. — Alessa, oi — a olhei surpresa. — Oi, eu posso entrar? — Claro. Assim que Alessa entrou, fechei a porta e seguimos até a sala, nos sentando no sofá. — Eu sei que você está muito magoada pelas coisas que eu lhe falei, mas eu queria lhe pedir desculpas, eu sinto muito pelo que eu falei e reconheço os meus erros. — Está tudo bem, fico feliz por você estar pedindo desculpas. — Eu não quis dizer aquilo, muito menos te chatear, eu estava com raiva e não percebi o quão i****a e indiferente eu havia sido, e se eu voltasse no tempo, eu jamais teria falado e feito as coisas que fiz... Naquela noite, eu deveria ter voltado contigo, mas ao invés disso, eu fui uma amiga muito r**m, principalmente no dia seguinte, quando eu fiquei indiferente diante daquela situação. — Alessa, está tudo bem, eu entendo você e fico feliz por você ter vindo até aqui se desculpar, de verdade e me desculpa por ter dito que você só tinha vindo aqui por ter achado que você havia "terminado" com o Mattia, eu também fui i****a. — Está tudo bem e que bom que já estamos resolvidas, porque eu senti muito a sua falta. — Eu também senti a sua. Alessa se aproximou e me abraçou. — Já que eu estou aqui, nós podíamos ir para a escola juntas. — Tudo bem. Eu queria contar a Alessa sobre mim e o Matteo, mas decidi não contar, eu não sabia o que aconteceria comigo e com o Matteo e não queria que a Alessa exagerasse na situação com todo o seu "entusiasmo". Algum tempo depois, saímos de casa. Assim que começamos a caminhar, avistei Matteo, ele olhou para mim intrigado, enquanto eu dava de ombros, olhando para a Alessa e desviando meu olhar novamente para Matteo. — Então Milana, o que tem feito? — Tudo o que eu fazia antes, ou que eu não fazia... — Entendo... e o Matteo, eu o vi conversando com você, vocês voltaram a se falar? — É... na verdade ele só estava me falando sobre a prova. — Ah, sim... sobre a prova, você conseguiu fazer? — Mais ou menos, não consegui me concentrar muito bem, então eu não sei se eu me saí bem e você? — Eu também não consegui me concentrar, mas acho que me saí bem, ou pelo menos espero. Ao chegarmos na escola, entramos e seguimos em direção aos armários. Os abrimos e pegamos nossos livros. — Você e Mattia ainda estão juntos? Não que eu esteja dizendo que... como da última vez. — Eu entendo Milana e sim, Mattia e eu ainda estamos juntos. — E onde ele está? — Está com os amigos dele, mas logo mais eu o encontrarei. — Entendo. Fechamos os nossos armários e seguimos em direção a classe. Ao entrarmos, nos sentamos com Lorenzo. — Bom dia — cumprimentou Alessa. — Oi Lorenzo — sorri levemente. — Olá meninas, voltaram a se falar? — Sim, nós voltamos e fico feliz pela nossa reconciliação — respondeu Alessa. — Eu também fico — falei. — Que bom que voltaram a se falar, espero que certas coisas não voltem a acontecer. Algum tempo mais tarde, assim que a aula terminou, nos retiramos da classe e seguimos para o refeitório. Entramos e nos sentamos, logo depois, Damiano se juntou com a gente. — E aí, como estão? — indagou Damiano. — Estou ótimo! — respondeu Lorenzo. — Eu também estou muito bem — falei. — Bom, nós não fomos apresentados, eu sou a Alessa, amiga da Milana e do Lorenzo. — Olá, eu sou o Damiano, amigo do seu namorado e de ambos, Milana e Lorenzo. — Estranho você não estar com o seu namorado hoje — disse Lorenzo intrigado. — Ele está no treino, eu não sei se vocês perceberam, mas nenhum dos meninos da nossa classe estão aqui, a maioria. — Verdade, ainda terá o futebol no fim desse ano — falei. — Exato e espero que os meninos da classe de vocês ganhe — disse Damiano. — Todos nós torcemos por isso — falou Lorenzo. Algum tempo depois, Mattia chamou Alessa para conversar, ela pediu licença e se retirou. Em seguida, recebi uma mensagem de Matteo, pedindo para que eu o encontrasse na biblioteca. Pedi licença para ambos os meninos e dei uma desculpa, dizendo que eu precisava conversar com a coordenadora e assim me retirei. Ao chegar na biblioteca, me aproximei de Matteo, sentando-me à mesa, de frente para ele. — Oi — sorri tímida. — Oi — sorriu. — Então, sobre ontem, eu queria saber o que você acha de nós? — Como assim? Tipo um casal? — Isso, eu queria saber sobre a sua resposta antes. — Antes do que? — Antes de pedir você em namoro... eu sei que você havia dito que precisava pensar sobre, mas eu também queria saber se você já decidiu algo. — Bom, eu pensei e se você quiser isso, então eu também quero. Matteo olhou para mim surpreso e ao mesmo tempo entusiasmado, contente do que acabara de ouvir. — Sério? — sorriu animado. — Sim, eu aceito ser a sua namorada. — Nossa, agora eu que fui pego de surpresa. — Algumas surpresas são boas — sorri. — Bom, então se for assim, eu preciso fazer certo... Matteo se levantou e se aproximou, ficando de pé em minha frente. Ele entendeu sua mão, pedindo para que eu a segurasse. Levantei-me e fiquei de pé. — Milana Sartori, você aceita ser a minha namorada? — Eu aceito, Matteo Rossi. Matteo me puxou pela cintura e me beijou.
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