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como conquistar um mafioso

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Blurb

Gabriela Summer se vê na obrigação de não só se apaixonar, mas também de conquistar um mafioso, quando a vida de seu irmão e a liberdade de sua irmã são postos em causa, pelo homem mais poderoso e perigoso de toda a cidade.

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1
– Oh Gabieeeeeeeee_ minha irmã chega cantarolando meu nome, cheia de sorrisos. – nossa, o por que de tanta felicidade?_ fecho meu livro e olho para a garota que estava parada na porta do meu quarto. – eu estou super apaixonada_ fala soltando suspiros e acho que até vi corações voando para todos os lados. – me conte algo que eu já não saiba Elena_ coloco o livro sobre a cama e então me levanto_ ontem você falou isso, sexta-feira você falou isso, na quinta-feira idem, e foi assim a semana toda, actualiza um pouco_ dou dois tapas em seu ombro e ela riu. – actualizar para que, se o amor é a coisa mais incrível de se viver hein?_ ela repete a frase que eu sempre uso quando ela reclama da minha fascinação por romances. – oh, estou chocada, você ouve as coisas que digo_ falo de forma dramática. – eu escuto, quando não estou ocupada te arranjando um encontro_ fala sorrindo de orelha a orelha, pena que eu já conhecia perfeitamente o significado daquele sorriso. – não, nem pensar_ respondo antes dela prosseguir com sua fala. Eu passo por ela e ela me segue_ eu nem falei nada ainda_ ela reclama. – o seu ainda, me faz reforçar o meu não_ entro no banheiro e ela entra junto. – meu Deus Gabie, é só uma saída, ele é bonito, inteligente e muito sexy, se eu já não tivesse um príncipe encantado, de certeza que eu ficaria com ele_ argumenta tentando me convencer, mas m*l sabe ela que não está resultando_ você precisa viver sua história, não a dos seus personagens_ completa. – Lena_ falo pegando meu cabelo e amontoando ele de qualquer jeito no cimo da cabeça, depois o prendo_ você por acaso andou lendo aqueles artigos de frases para fazer uma leitora compulsiva viver?_ a olho pelo espelho. – claro que li, você é um caso perdido, se não está lendo, está trabalhando, eu hein, ser um gênio te fez m*l_ cruza os braços e se encosta a parede. – gênio?_ pergunto juntando minhas mãos e pegando água para levar ao rosto_ eu não sou um gênio_ repito a acção. – sério? Você não é um gênio, mas terminou o colégio com 14 anos e aos 20 se formou em medicina, garota, você precisa viver, você passou sua vida sempre estudando e agora você não vive, vai começar a curtir quando? Aos 50?_ fala indignada_ você não precisa cuidar sempre de tudo, eu sou a mais velha, eu cuido do papai. Solto um suspiro_ eu sei, mas você cresceu tão rápido_ me virei para a encarar. – ah qual é, não fui só eu, você também, e é exatamente por isso que eu insisto para você viver um pouco_ ela sai do banheiro e eu vou atrás com uma toalha limpando o rosto_ você não vai ter sempre o papai para cuidar e eu não estarei lá sempre, o Gael já até quer conhecer o papai, quem sabe eu não me case e vá embora_ dá de ombros. – ei, ei, ei, como assim? O Gael quer conhecer o papai?_ a olho com um sorriso esperançoso. – sim, ele quer, eu não falei?_ se faz de sonsa_ ele vem jantar amanhã_ fala sem muito interesse. – e você não pensou em me contar antes? Elena, você já pensou no que vai cozinhar? Tem que falar com o papai, ah e pedir para os nossos vizinhos não darem uma de doidos, você sabe como eles são_ falo muito animada. – calma Gabie, calma, vai dar tudo certo_ ela me acalma. – eu te perguntaria como você consegui ficar calma com um acontecimento épico como esse, mas sei que amanhã serei eu te dizendo as mesmas palavras_ falo assim que respiro fundo. – eu sei que sim_ ela assente rindo e ouvimos vozes vindas da sala, o que faz ambas nos olharmos confusas_ quem será?_ ela segue na frente e eu bem atrás. – e-eu não tenho o dinheiro agora, mas eu posso dar para você uma das minhas filhas_ oiço a voz tremula do meu pai. – e qual delas seria?_ uma voz desconhecida fala. – o que está acontecendo aqui?_ Elena interrompe a conversa dos dois homens. – me-meninas, eu não sabia que vocês estavam em casa_ meu pai fala assustado com nossa presença. – é domingo, claro que estaríamos em casa_ Lena responde óbvia_ bem, pelo menos a Gabie estaria_ dá de ombros_ mas enfim, isso não responde a minha pergunta, o que está acontecendo aqui?_ cruza os braços. – já que o pai de vocês certamente não dirá nada, eu digo, ele deve muito dinheiro de jogo e bebida para nós e não tem como pagar, por isso ele estava me oferecendo uma das filhas dele como p*******o, eu não aceitaria mas agora que as vi, certamente que meu chefe não se importaria de ter uma de vós como propriedade_ o homem com quase a mesma idade que nosso pai fala. – como assim dar uma das filhas como p*******o, vocês estão doidos?_ minha irmã pergunta irritada_ eu vou ter que pedir que o senhor saia daqui_ aponta para a porta. – Elena..._ meu pai tenta intervir mas se cala ao ver o olhar feroz da morena. – o senhor fica quieto, eu me resolvo consigo depois_ fala para meu pai. – humm, eu acho que a baixinha é melhor, meu chefe não gosta de ser contrariado, e você é muito faladeira_ o homem fala, ignorando totalmente tudo que minha irmã havia dito. – você é demente?_ Elena quase grita. – deixa que eu fale maninha_ toco o ombro de minha irmã_ primeiro, eu não sou a baixinha, eu tenho uma altura normal, segundo, tenha um pouco de noção, você deve ser pai de alguém e mesmo que não seja, você acredita que pode nos tratar como mercadoria? Vá embora ou eu chamo a polícia_ pego meu celular e já disco o número das emergências. Ele solta um suspiro_ escutem aqui, o que vai acontecer é o seguinte, vocês vão chamar a polícia, ou eu irei embora, e tudo bem, mas depois eu voltarei, com vários homens armados prontos para acabar não só com a vida do seu pai, mas de todos aqueles que são próximos dele também, depois vou dar para vocês uns meses de vida, para poderem sofrer o luto e todo mundo saber que por vossa causa tanta gente foi morta, e todo aquele processo de ódio popular sobre vocês, mas não acaba aí, pois quando seus meses de vida acabarem, serão torturadas da pior forma possível e mortas, isso no melhor dos casos, porque no pior dos casos, vocês vão ser levadas para prostituição e trabalharão até pagar toda a dívida do pai de vocês e depois morrerão_ ele fala ameaçador. – por que parece que eu e minha irmã é quem estamos pagando pela dívida do meu pai?_ eu cruzo os braços indignada. – verdade, não deveria ser ele pagando por seus pecados? É o justo_ Lena concorda comigo. – o mundo não é justo e meu tempo não é infinito, a baixinha ou nada feito_ o velho fala me encarando. – eu iria perguntar por que eu, mas não vale a pena, eu p**o pelos pecados do meu pai, basta que nada aconteça com minha família_ descruzo os braços e suspiro. – não, nada disso, ele deveria dizer ou isso, ou eu mato o pai de vocês e nós diríamos sim, mata ele, porque ele só faz merda_ Elena fala irritada_ eu não posso permitir que você seja dada como um objeto para um velho, desdentado, horroroso e sem escrúpulos, eu vou no seu lugar_ minha irmã me abraça. – não, eu quero a baixinha_ o velho insiste em me chamar de baixinha. – desculpa, esse é um momento privado de irmãs, pode não se meter?_ Elena fala rude com o homem que só revira os olhos para ela. – e para de me chamar de baixinha_ acrescento brava_ eu já aceitei, pode ir embora agora?_ aponto para a porta. – eu vou, mas antes devo lhe avisar que, se não conseguir fazer ele gostar de você em um mês, nada feito_ o homem fala sério. – ah, eu sou um objeto de p*******o e ainda devo fazer o homem gostar de mim? Isso é inaceitável_ reclamo. – fique preparada, ele poderá vir buscá-la a qualquer momento_ fala seguindo até a porta, e não obtendo resposta, ele se vai. – meninas, eu..._ meu pai tenta falar, mas Elena o interrompe. – chega, eu cansei, eu cansei do senhor, desde que a nossa mãe morreu, nós temos feito tudo por você, nós fomos adultas no seu lugar, mesmo sem muita noção das coisas nós procuramos tratamento para seu alcoolismo e seu vício no jogo, nós ralamos para caramba pra te ajudar a pagar suas dividas de jogo e para que? Para você nos oferecer como simples objetos de p*******o? Para você nos tratar como se não fossemos nada?_ ela explode de raiva. – eu sinto muito_ fala de cabeça baixa. – você sente?_ ela solta uma risada amargurada_ ah, ele sente muito, ele sente muito_ ela vai repetindo para ninguém em específico_ e sente muito pelo que? Por nos fazer cuidar de você e não viver nossas vidas, ou por nos oferecer como objectos? Pelo que você sente muito hein? Que m*l nós fizemos a você? Você nunca foi um pai responsável mas mesmo assim nós amamos o senhor, cuidamos do senhor, será tão difícil assim retribuir com um pouco de consideração?_ a essa altura ela já chorava e m*l parava para respirar. – Elena, vêm, eu acho melhor você descansar_ eu seguro minha irmã, mas ela n**a. – não, eu quero que ele escute, que ele saiba que eu preferia mil vezes que tivesse sido ele a morrer naquele acidente e não a mamãe, que ele perceba que ferrou com as nossas vidas e que, e que..._ ela não conseguiu terminar pois começou a ter um ataque de pânico. Eu rapidamente corri e fui pegar o inalador dela no seu quarto, quando voltei para a sala, ela estava passando m*l encostada a parede e nem conseguia respirar direito. – Elena, olha para mim, toma, respira_ ajudei ela a segurar o inalador_ vamos lá, inspira_ ela o fazia com a ajuda do inalador_ prende, 1, 2, 3, 4, e solta_ ela ia seguindo minhas indicações. Repetimos esse processo umas 5 vezes até ela se acalmar por completo e sua respiração regular completamente.

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