A Godaime Hokage

13°

Anos atrás

- Iteee! — Aiko gritou com as mãos na cabeça e o Tsuchikage a olhou bufando. — Por que fez isso?!

- Você pode ser filha do Yondaime hokage mas ainda é uma criança com muito para aprender. — Deidara falou e o gelo prendeu seus pés no chão o deixando de olhos arregalados.

- Eu vou m***r você garoto loiro de penteado f**o.

- Vocês vão se dar bem no fim disso tudo. — Jiraiya falou rindo e Deidara desviou do soco que levaria no rosto mas não desviou do que levou no estômago.

- Deveria ser só um treinamento, não é sannin? — O velhote questionou Jiraiya que coçou a nuca.

- Vamos dizer que ela é impaciente.

{...}

- Não fomos apresentados de maneira formal antes. — O loiro falou encostado no muro da loja de dangos e a Namikaze parou de andar com o pacote nas mãos e se virou para ele. — Sou Deidara e você?

- Namikaze Aiko. — Murmurou e ele sorriu

- Seus pais foram mortos pela Kyuubi, não é?

- Desde quando é da sua conta?

- Você é grossa, gostei. — Tocou o queixo dela erguendo o rosto da menor e sorriu. — Além de ser bem inocente para alguém do seu tamanho.

- Fala isso de novo que eu te deixo morrer congelado.

- Eu dúvido.

- Eu já te derrotei mais cedo, posso fazer isso de novo. — Sorriu seguindo seu caminho pela aldeia e o loiro a seguiu.

- Não será fácil desta vez, Aiko.

- Não duvide de mim, Deidara-san.

- Posso lhe pagar o almoço? — Ela o olhou de canto de olho o vendo sorrir e respirou fundo com as bochechas avermelhadas.

- Sim.

Dias atuais

Namikaze Aiko

- Bom dia. — Falo baixo e Shisui me olhou de cima a baixo confuso.

- Por que está aqui? Algo aconteceu, hokage-sama? — Olho na rua deserta e me viro para o maior que fechava a porta de sua casa.

- Não... — Limpo a garganta e nossos olhares se encontram. — Quer dizer, sim.

- Tem haver com o nukenin? Eu não vou prende-lo em um genjutsu, apenas estarei com Inoichi para o caso de ele se descontrolar e querer destruir a aldeia. — Shisui sorriu de lado e acabei por soltar o ar.

- Vamos. — O chamo me afastando e fiz o caminho até um jardim quase que no coração da floresta de Konoha.

Shisui se manteve quieto o tempo inteiro e as vezes eu sentia seu olhar queimar meu corpo em forma de questionamento mas ele não abriu a boca.

Assim que chegamos onde eu queria, uma toalha estava sob o gramado e uma cesta de piquenique, me sentei e olhei para o Uchiha que me observava hesitante.

- Sente.

- Eu tenho coisas para fazer, godaime-sama.

- Não, você não tem. — Cruzo os braços embaixo de meus s***s e ele desviou o olhar. — Não vou pedir com gentileza de novo.

Shisui se sentou e arrumou seu uniforme antes de me olhar com um sorrisinho, suas covinhas não apareciam mais e seus olhos estavam tristes e as olheiras ao redor deles são profundas.

- Eu fiz bolo de cenoura, separei frutas e as cortei, fiz dangos. — Falo abrindo a cesta e começo a tirar os itens de dentro. — Comprei suco de acerola que é o seu preferido, preparei almôndegas sem molho e eu fiz onigiri's. Não estão gostosos como os que você faz mas eu tentei.

- Por que? — Sorrio olhando ao redor e molhei os lábios.

- É um ótimo dia. E eu preciso de tempo para pensar.

- Naruto disse que não conseguiu falar com você. — Ele começou a se servir servir encolhi meus ombros. — Jiraiya-sensei também não.

- Muito ocupada. — Shisui olhou para as próprias mãos e depois para mim. — O que?

- Comida, pode comer.— Pego um onigiri e vejo Shisui fazer o mesmo dando a primeira mordida. — Ficou gostoso.

- Hum... — Molho os lábios começando a comer e olho de lado para o maior. — Bom... Prefiro o seu.

- Tem uma ocasião especial para esse momento, Aiko? — Ele questionou e fiz bico indignada.

- Você não lembra?! — Coloco a mão sob meu peito e ele negou hesitante. — Bom, hoje é o dia em que Shisui Uchiha e Aiko Namikaze fazem aniversário de amizade.

- Hum... — Sorrio de lado e ele se aproximou beijando minha bochecha. — Parabéns por sempre me aturar.

- Acho que é ao contrário. — Continuamos a conversar até as 19h quando a noite caiu sob nós e decidimos voltar para a casa dele, que me convidou para jantar já que acabamos com a comida antes das 16h.

Assim que entramos ele me guiou para a cozinha e me sentei na cadeira observando ele se preparar para cozinhar, não comentei sobre o que Kakashi havia dito e não pretendo fazer isso agora já que o dia foi tão bom.

Horas depois

Sou despertada por dois braços envolvendo minha cintura e olhei para trás, eu tinha voltado para casa já que Izumi e Itachi foram falar com Shisui e escolhi não me intrometer, inclusive é ele quem me abraçava com carinho e um sorrisinho ladino.

- Algum problema?

- Não. — Me viro para Shisui e encosto a testa em seu peito. — Obrigado pelo presente.

- Se você está aqui isso significa que é um sim?

- Por que você o beijou?

- Porque eu queria. — Falo e ergo o olhar para o rosto do maior. — Mas percebi que não era a mesma sensação, que eu não me sentia mais como antes e quando você está comigo... É tão mágico e tão único. Todos os momentos são tão especiais que eu gostaria de eternizar eles para sempre.

- Aquilo me machucou. — Seus olhos se encheram de lágrimas.

- Eu sei, eu senti seu chakra. Me perdoe. — Toco sua bochecha lhe fazendo um carinho na região e ele beijou minha testa me puxando para si.

- Vamos dormir, amanhã falamos sobre isso. — Fecho os olhos sentindo o carinho de seus dedos em minha nuca e acabei relaxando o corpo, quando percebi já estava dormindo e sonhando.

A sensação que ele me causa, o amor que ele me dá é muito mais que o amor que Deidara dá. O amor que ele tem por mim é como o amor do meu pai pela minha mãe, único, mais forte que qualquer coisa é como se nem mesmo a morte fosse capaz de nos separar.

Acordei de manhã ouvindo gritos do lado de fora de casa e agarrei a camisa de Shisui que deu uma risadinha antes de beijar minha testa.

- O dever lhe chama.

- Não, não quero sair daqui. — Resmungo manhosa e viro de costas para ele que me agarrou firme e beijou meu ombro.

- Se quiser eu durmo aqui essa noite, mas tem que levantar. — Gemo manhosa e entrelaço nossos dedos sentindo sua aliança, o que me fez sorrir. — Nesse namoro, eu vou ser o homem.

- Certo. — Dou risada e me viro para ele tocando suas bochechas e beijo o canto de seus lábios.

- Sério? — Tento me afastar mas ele ficou sob mim e prendeu minhas mãos acima de minha cabeça. — Só vai sair depois que me beijar.

- Hum... Bom, nessa posição parece que vamos fazer mais do que nos beijar.

- Talvez façamos. — Ele sorriu malicioso e meu rosto esquentou.

- Retire o que disse ou vou cortar suas bolas. — Travamos no lugar e engoli seco. Deu r**m.