Love Always Wins

Capítulo 1: Salvando Regina. Emma Bishop chegou perto de todas as almas negras que estavam começando a sugar a Regina. E ficou desesperada. A mulher que ela secretamente amava não podia se tornar a alma mais sombria do mundo. Não agora quando ela finalmente conseguiu uma chance de ser feliz. E a loira tinha que fazer uma coisa. Mesmo que isso ela própria teria que trazer as trevas para junto de si. E foi assim que Emma Bishop tornou-se Dark One. Por amor a outra mãe de seu filho. A única mulher que ela nunca teria. O destino brinca de tal maneira com a gente. Se alguém falasse para a xerife há uns cinco anos atrás que ela se apaixonaria perdidamente pela prefeita de Maine, que um dia foi chamada de Evil Queen, a temida bruxa má, quem ameaçou milhares de pessoas ainda na floresta encantada, mas que para a loira era apenas Regina De Luca, com certeza Dark One iria rir até chorar. Não que Regina gostosa e poderosa De Luca não fosse digna do amor dela, muito pelo contrário. Depois da loira ter destruído a segunda chance da prefeita ser feliz, as duas ficaram amigas e meio que confidentes. Havia tantas vozes na cabeça de Emma, que ela achou que ia enlouquecer. E para ajudar, seus pais verdadeiros quem a xerife demorou 28 anos para encontrar, viraram as costas para ela quando viram que a filha se tornou intersexual. David Bishop no momento que isso aconteceu não falou nada, agindo de forma sensata... Mas Mary Margareth, ou Branca agiu totalmente descontrolada. Mary depois de abrir a boca várias vezes acabou agindo com indignação, mostrando seu preconceito. Branca disse que tinha gerado uma filha, uma princesa e não alguém com um p***o. Flashback "Emma! Filha? O que aconteceu com você? Por que você está com um p***o no meio das pernas?" Mary Margareth estava inconsolável e queria saber o motivo daquilo. "Eu não sei mãe. Deve ser porque eu me tornei a Senhora das Trevas agora mesmo. Mas eu ainda não sei. Amanhã vou procurar falar com o senhor Robert Edward. Ele deve saber como e porque isso aconteceu". Emma retrucou chateada. "Eu vou com você Emma. Isso deve ter uma explicação e não saio de lá sem uma plausível. Eu gerei uma filha, e não um ser com dois sexos". Mary comentou amargurada. "Eu sei disso mãe. Eu não pedi para ficar assim, mas irei saber da melhor forma possível". Emma estava cada vez mais triste e sua fisionomia mostrou justamente isso. "Desculpa Emma. Mas enquanto você não voltar a ser a minha filha, a princesa que eu gerei é melhor não me procurar. Eu sei que posso estar te magoando, mas é como eu estou sentindo. Eu sinto muito". Mary explicou e saiu de lá, da cena com David que não gostou da atitude da esposa, mas não falou nada, magoando e muito a filha dela pelo caminho. Fim do Flashback Isso doeu mais que um tapa na cara, ou uma surra de cinta. Ela não tinha culpa de ter se transformado em uma pessoa intersexual. A xerife não pediu isso. E mesmo sabendo que os próprios pais são personagens de contos de fada, e portanto, viveram em outra época, deveriam ter pensado no lado da filha. A loira ainda tinha que ver e pensar como Henry iria pensar ao saber desse pequeno acidente de percurso. Ele é um homem brilhante, mas será que ele aceitaria essa mudança na mãe biológica dele ou agiria como os avós? Será que Regina tinha percebido esse novo objeto em Emma? No momento a loira não viu muita coisa devido a dor que sentiu, mas ela sabe que mulher dos seus sonhos é pior que coruja e nada escapa de seus olhos.  "Ah Regina De Luca! Você ainda será a minha morte! Mas essa é a melhor maneira de morrer. Que sorriso! Risada! Boca! Corpo! Cintura! Bumbum! Até a cicatriz que ela tem em cima dos lábios me deixa doida. Você é perfeita demais! Oh lá em casa!". Emma estava elétrica e com as emoções a flor da pele. Mas achou melhor se acalmar. Mesmo não dormindo Emma achou melhor colocar All by myself de Celina Djion. “Estou me sentindo a Bridget Jones no primeiro filme quando ela coloca essa música sentada no sofá toda chorona. Essa cena é engraçada, trágica e cômica assim como minha vida”. Emma falou alto para si mesma. “All by myself don't wan't be. All by myself anymore”. E com esse refrão ela deitou em seu sofá e ficou perdida em seus pensamentos. When I was young/I never needed anyone/And making love was just for fun/Those days are gone/Livin' alone/I think of all the friends I've known/When I dial the telephone/Nobody's home All by myself/Don't wanna be/All by myself/Anymore/ Hard to be sure/Sometimes I feel so insecure/And loves so distant and obscure/Remains the cure All by myself/Don't wanna be/All by myself/Anymore (3x) All by myself/Don't wanna live/Oh/Don't wanna live/By myself, by myself/Anymore/By myself/Anymore "Infelizmente isso é uma grande verdade. Estou completamente sozinha. Quem eu amo provavelmente não me quer. Então amanhã a noite irei sair, ir ao bar, e ficar com alguma mulher que esteja por lá". Emma disse para si mesma chorando. "Não que eu vá achar uma outra mulher aos pés da nossa rainha, mas, já que não posso ter quem eu quero irei me satisfazer com as outras. É melhor nem pensar nisso agora. Eu tenho que me acostumar com o Emmet. Estou me sentindo igual aos filmes de comédia onde os personagens trocam de corpos. Sei que terei que aprender a controlar a minha mente. Regina não vai gostar se eu tiver uma ereção ao lado dela e irá me chamar de monstro ou qualquer coisa parecida. Essa sem dúvida é a pior noite da minha vida. Até quando Neal me abandonou grávida ou quando fui presa não foi tão r**m assim". Emma falou entre lágrimas e assim foi a primeira noite de Emma Bishop como Dark One.