Lisa Hernandez
Acordo e não vejo o Arthur, mais um dia sem tê-lo ao meu lado assim que acordo, mim levanto com dificuldade, pois as minhas pernas continuam doloridas, devido ter chovido a noite quase toda, isso acontece sempre que chove, tudo porque sofri um acidente de carro enquanto estava na universidade.
Enquanto a água cai pelo meu corpo, fico a pensar o que está, acontecendo com o meu casamento, cada dia que passa sinto que está a terminar, o Arthur não é mais aquele homem por quem me apaixonei há três anos, atrás, ele agora está frio e severo, não temos mais vida social, m*l saímos juntos, nem fazemos mais amor, sinto falta dos seus beijos, o seu corpo junto ao meu.
Eu ainda o amo tanto, é por isso que suporto toda a sua indiferença, banho tomado, saio, me visto e desço para tomar café, assim que entro na cozinha, encontro a Antónia, mãe do meu marido, ela está, morando conosco porque está doente, e o Arthur não quis deixar ela sozinha no seu apartamento, não nos damos muito bem, na verdade, ela mim odeia, não sei por qual motivo, sempre fiz de tudo para, agradá-la, mas mesmo assim ela realmente me, detesta.
Apenas falamos o necessário, tudo para não irritamos o Arthur, se suporto as suas grosseria é porque não quero discutir com o meu marido, já estamos distantes e se, brigamos mais, tenho medo de perdê-lo e isso eu não suportaria, ele sempre a defende, ela nunca está errada, para ele eu não entendo a sua mãe, a coitada da Antónia.
Lisa- Bom dia
Antônia- Isso é horas de levantar.
Lisa- Desculpa, é que não dormi nada ontem a noite, as minhas, pernas doeram bastante devido à chuva
Antônia- Isso não deveria impedir você de levantar e preparar o café do meu filho.
Lisa- Que horas o Arthur saiu?
Antônia- No horário de sempre, coitado, ele tem que acordar cedo para trabalhar e dá boa vida, sanguessugas.
Dito isso, ela, se levantar da cadeira e vai saindo, fecho os meus olhos tentando ficar calma e não a responder, já que ela é uma senhora cobra que está doente, antes dela atravessar a porta ela fala:
Antônia- Quero que você ligue para o meu filho para lembrá-lo do nosso jantar.
Lisa- Tudo bem, Antónia, eu não vou esquecer.
Antônia- É bom mesmo
Depois que ela saiu, pego o meu celular e ligo para o Arthur, chama e nada, ligo uma segunda, terceira até a quinta vez e só dá caixa postal, parece que terei que ir até lá.
(***)
Saiu do táxi e sigo para empresa, cumprimento o porteiro e quando vou entrar sou barrada pelo segurança, ele não me deixou entrar, pois não tenho horário marcado e ele não me conhece, mando ele liga para a secretária do Arthur, mas nada foi resolvido, pelo que intendi ele está numa reunião.
Segurança- Por favor, senhorita, não insista, eu não vou deixar você passar.
Lisa- Eu sou a esposa do Arthur, o dono dessa empresa.
Segurança- Senhorita, o senhor Ford está ocupado, e pelo que sabemos ele não tem nenhuma esposa.
Lisa- Droga, mas eu sou a esposa dele e tenho total permissão para ir falar com ele.
Segurança- Por favor, vá embora, não quero ser rude com você.
Respiro fundo e mim afasto, mas não vou sair daqui enquanto não consegui falar com o meu marido.
(***)
Olho no relógio e já faz três horas que estou sentada aqui fora, esperando o Arthur aparece ou retornar as minhas ligações, isso foi uma s*******m, como ninguém sabe que eu sou sua esposa, será que ele não mencionar que é casado, balanço a minha cabeça para dispersar esses pensamentos, o Arthur não faria isso, deve ter sido apenas um m*l-entendido.
(***)
Estou a terminar de me vestir com o meu marido, que até agora não me deu se quer uma explicação do porquê fui proibida de entrar na sua empresa e o porquê ninguém sabe que eu sou sua esposa.
Arthur- Vamos, você sabe que a minha mãe não gosta de atrasos.
Lisa- Sei.
O jantar ocorreu num completo silêncio, o Arthur e a Antónia às vezes trocavam poucas palavras, fora isso até parecia que eu estava invisível.
Arthur- Mãe, espero que goste do meu presente.
Antônia- Querido não precisava, obrigada, meu amor.
Arthur- Não precisa agradecer, mãe, você merece.
Ele entrega uma linda caixa preta, ela abre e tira de lá um cordão lindo de diamantes, ela sorrir se levantando para o abraçar, agora é a minha vez, pego o meu presente e a entrego, ela recebe o deixando de lado, nem se quer, abriu para ver o que era ou mim agradeceu, mas eu já esperava por isso, ela nunca aceita qualquer coisa minha, esse presente foi bem caro, como sei que ela gosta de joias, comprei, para ela, brincos de esmeraldas, pena que ela não quis abrir e novamente vou ter que devolver.