Capítulo vinte e quatro — o pai

4999 Words
Justin Drew Bieber De noite uma festa do hotel. Damçam sem parar fantasiados, carros flutuam fazendo coreografias. Abri rapidamente os olhos assustado, minha respiração está ofegante, uma grande confusão ronda minha mente, sobre os acontecimentos. Rapidamente pisquei meus olhos diversas vezes nervoso ao perceber que não consigo controlar os movimentos de meu corpo, nem ao menos conseguindo mover um dedo. Apenas com o movimento de minha pupila pude perceber estar em um quarto, com decoração desconhecida por mim. Pisquei os olhos fortemente e engoli em seco, tentando controlar o movimento de meu corpo. Logo obtendo sucesso ao conseguir mover meu braço. —Não faça muito esforço Justin. – ouvi a voz de Ryan, fazendo-me perceber sua presença. Recuperando lentamente meus movimentos, sentei-me cauteloso na cama, o que me fez gemer doloroso com a dor em meu peito esquerdo. Ergui rapidamente o olhar percebendo que estou meio que enfaixado, por onde se começa a ver um aglomerado de sangue no curativo branco. —Onde está a...?– tentei falar ao encarar Ryan sentado ao meu lado, porém fui interrompido. —Shopia? – Ryan perguntou ao completar minha frase. –No quarto ao lado, recebendo cuidados. —O que aconteceu depois que consegui fugir? – perguntei cauteloso ao tentar me lembrar. —Você foi atingido por uma bala e apagou. – Ryan respondeu, cauteloso. – Mas nada que tenha que se preocupar, já cuidamos de seus ferimentos. —E onde estamos? – perguntei confuso ao olhar a decoração rústica do quarto desconhecida por mim. —Na casa de Luke. – Ryan disse, fazendo-me franzir a testa por não reconhecer o nome pronunciado. – é um amigo meu. —De confiança presumo?!– Disse sério. —Sim, Justin. – Ryan disse com um tom sério. – não precisa se preocupar. Luke é um velho amigo meu. Gemi doloroso ao tentar me levantar novamente, soltando um suspiro assim que consegui sentar na cama. —Vamos voltar para Atlanta. – disse firme. —Como? – Ryan perguntou descrente. – Sabe que a polícia dos Estados Unidos ainda estão doidos atrás de você, não é? —E dai? – dei de ombros em um tom ríspido, franzindo a testa com dor ao levantar da cama. – Eu não fico mais nem um dia aqui. E também preciso voltar aos negócios. Não acha que o dinheiro vai cair do céu, acha? — Não precisa ter essa arrogância Justin. – Ryan disse indignado, levantando-se da poltrona. – Sei que você está cheio de problemas e por isso seu humor não deveria ser um dos melhores, mas não se esqueça que estou apenas tentando ajudar. —Tá Ryan.. des.. desculpa – disse percebendo meu tom com suas palavras. – Eu acabei de fugir da minha própria morte, eu só.. só preciso me acalmar agora. —Tomamos uma decisão melhor depois então. – Ryan disse permanecendo sério. – A viagem não é uma opção Justin. —Depois falamos disso. – afirmei. – Onde está a Shopia? —No quarto ao lado. – Ryan respondeu. Caminhei cauteloso até a porta, sentindo a fadiga em meu corpo. —Quer que eu te ajude? – Ryan perguntou ao ver minha dificuldade em andar. —Não, estou bem. – disse andando cauteloso para fora do quarto. Olhei em volta percebendo estar de frente para a sala de estar da casa, surpreso ao ver os garotos tudo olharem-me atentos. —JUSTIN! – ouvi o grito de Margarette, causando-me um grande susto. Margarette voou em cima de mim em um abraço apertado, retribui o abraço de imediato. —O que faz aqui? – perguntei um tanto preocupado. – Não quero que se envolva nessa confusão. —Margarette quando soube da notícia me ligou desesperada. – Ryan disse atrás de mim, chamando minha atenção. – Ela quem ajudou em nossos curativos. Apenas com sua fala percebi o curativo no braço de Ryan. Olhei em volta, vendo que alguns também possuíam curativos, outros alguns roxos e cortes em seus rostos. —Uau! – disse surpreso. – Vocês estão péssimos. Brinquei, tirando a leve risada de alguns. —Mas.. – engoli em seco. – vocês arriscaram suas vidas para me salvar.. Sei que isso foi muito perigoso mas mesmo assim fizeram.. Eu.. eu não sei nem o quê dizer.. Sei que minhas palavras são poucas para o que fizeram hoje.. Mas digo a todos vocês.. Obrigado.. Muito obrigado.. Eu não estaria vivo agora se não fosse por vocês.. Cara, vocês poderiam ter deixado esse cara a*******e e i****a morrer eletrocutado naquela m***a de cadeira, mas trabalharam em equipe e enfrentaram aquela cadeia lotada de policiais e segurança.. Vocês fizeram o impossível em me tirar de lá.. Então recebam meu sincero agradecimento.. eu estou muito grato a vocês. Obrigado! Todos presente na sala possuíam expressões surpresas. Apenas Ryan e Margarette presentes naquela sala já ouviram alguma vez eu agradecer. Provavelmente, o restante estão surpresos por isso ter ocorrido, já que nunca presenciaram antes. —Sabe que pode contar conosco JB! – Zayn disse contente quebrando o silêncio. —Claro cara. Obrigado. – disse fazendo um toque de manos, porém Zayn puxou-me para um abraço. Pensei em me afastar mas decidi retribuir o abraço, realmente agradecido. A partir desse momento parecia que o time favorito de todos ali reunidos tinha ganhado um grande jogo e com isso um grande coro de animação e euforia invadiu a sala. Todos pareciam orgulhosos de si mesmos pelo que enfrentaram. Deixei-me levar pela contagiante felicidade, afinal eu estou vivo, o que a essa hora eu deveria estar só cinzas. —Justin? – ouvi uma voz feminina, fraca mas conhecida, fazendo meu coração acelerar. Assim que virei-me, paralisei por alguns momentos ao encarar aquela pequena mulher a minha frente. Ela parece tão sensível, tão fraca. Porém deu um belo sorriso, antes de correr em minha direção. Peguei-a no colo erguendo-a do chão, mantendo cautela para não machuca-la. Fechei os olhos realizado, sentindo o cheiro doce de seus cabelos. Apertei-a mais fortemente não aguentando a saudade que sentia, porém Shopia protestou de dor fazendo-me soltá-la cauteloso ao chão. —Como você está? – perguntei preocupado, acariciando delicadamente seu rosto. —Essa pergunta sou eu que te faço. – ela disse ao dar um leve riso. —Estou bem meu amor. – Disse sorrindo, contente em estar vendo-a. – Me conte como você está? —Estou bem. – Shopia disse, dando um leve sorriso. —Não. – ouvi a voz de Elizabeth chamando minha atenção. – Shopia não está bem. Minha expressão rapidamente mudou para preocupado. —Como assim? – perguntei, nervoso. – O que você tem Shopia? —Nada não just... – Shopia tentou falar mas foi interrompida por Ryan. —Fale Shopia. – Ryan disse um tanto compreensivo. – Sei que não quer preocupa-lo mas ele precisa saber. —Tudo bem. – Shopia suspirou desanimada ao dizer. – Podemos conversar no quarto? Apenas assenti, nervoso e preocupado demais para conseguir pronunciar qualquer palavra. Entramos em um quarto vazio. Engoli em seco, vendo-a sentar cautelosa na cama, ao me chamar para sentar ao seu lado. Sua expressão é séria, o que evidencia que sua saúde se trata de algo grave. —Então.. –ela respirou fundo antes de continuar. – Se lembra dos pontos que levei em minha barriga, certo? – assenti, preocupado. – Eu não podia fazer esforços para meus pontos não inflamarem, mas.. eu não podia te deixar lá. Se acontecesse algo com você, eu não me perdoaria nunca. Eu tinha de alguma forma tentar te salvar. Porém eu fiz muito esforço e tive muitos sustos, o que fez com que meus pontos tivessem uma grande infecção e eu acabei tendo uma hemorragia. Shopia levantou cautelosamente a barra de sua blusa mostrando sua barriga com marcas roxa ao redor de seu ferimento, apresentando ter um aspecto muito preocupante. Fechei os olhos com força, preocupado, nervoso, e com raiva de mim mesmo por ter colocado-a nisso. Novamente eu a fiz m*l. —Mas não é nada tão sério só tenho que tomar alguns medicamentos.. – ela disse rapidamente ao abaixar a blusa e apontar para cima da escrivaninha com 7 caixas de remédios diferentes. –O médico também recomendou que eu descansasse e não tivesse nenhum estresse. Ela deve tomar 7 caixas de medicamentos diferentes e não é nada sério? Levantei da cama nervoso, passando as mãos exasperado pelo meu cabelo. Em um movimento rápido, soquei a parede, irritado. — Olha o que eu te fiz amor. – disse com os olhos fechados, de costas para Shopia. – Olha por tudo que te fiz passar. Eu não mereço seu amor. Não te mereço. Sua vida comigo não é segura. —O-o que quer dizer com isso Justin? – percebi que sua voz vacilou. –N-não termine comigo, por favor. —Não amor. – virei-me rapidamente, olhando-a. –Não fale e nem pense nisso. Não terminarei, não consigo ficar longe de você amor. Me aproximei novamente, sentando-me ao seu lado, limpando delicadamente algumas lágrimas que desciam por seu rosto. —Eu só estou vendo tudo o que você passou pra ficar do meu lado. – disse ao acariciar o seu rosto. – e você não desistiu, nem pensou duas vezes ao colocar sua vida em risco por mim. Eu quero que saiba que sou muito agradecido amor. Obrigado amor por existir em minha vida. Shopia abriu a boca para falar algo porém a interrompi colocando meu dedo sobre seus lábios. —Eu te amo Shopia. – disse firmemente, olhando profundamente em seus lindos olhos que brilham ao me olhar. Puxei-a rapidamente para um abraço apertado, precisando sentir cada pedaço de seu corpo junto ao meu. Sentir seu calor, sentir as sensações que ela me proporciona. Preciso apenas de um tempo assim, apenas eu e ela, e ninguém mais para atrapalhar. Só nós dois... CHAMAM ELES E CONTAM A VERDADE. TODA PROFECIA. ELE DESCOBRE SER O ANJO DA NOITE E ELA O ANJO DA LUZ. ELES NÃO PODEM CONTAR PARA NINGUÉM, A ASSEMBLEIA PROCURAM ELES, POIS A MENINA n******e NASCER, A PROFECIA n******e SE CUMPRIR POIS COLOCARÁ DESORDEM NA CLASSIFICAÇÃO DO BEM E MAU. (...) O líquido gelado descia pela minha garganta, logo o alívio da minha cede sendo saciada. Deixei o copo na bancada, e comecei a mexer nos armários atrás de algo para comer. Achei um pacote de biscoitos, logo o pegando e abrindo-o. —Tenho que melhorar o esconderijo das minhas guloseimas. – uma voz masculina num tom brincalhão chamou minha atenção. Um homem acabava de entrar na cozinha, possuía um sorriso brincalhão ao olhar pro pacote de biscoitos no qual eu comia. —Sou Luke. – ele disse estendendo sua mão em um comprimento, apenas encarei-o confuso. – o dono da casa, amigo de Ryan. —Hum.. – murmurei apenas, limpando minhas maos que estavam sujas do ** do biscoito. O tal de Luke soltou um suspiro decepcionado ao perceber que o ignorei. —Acho que não estamos começando bem. – ele resmungou, colocando as mãos no bolso ao me encarar com superioridade. —E deveríamos? – zombei pelo seu tom superior. —Não.. Eu.. – ele suspirou, tirando as mãos do bolso. – só acho que você deveria ser mais gentil com quem está te ajudando. —O quê? – o olhei desafiador. —Cara, eu te abriguei na minha casa junto com sua g****e, ao menos mostre respeito. – ele disse, voltando ao seu tom superior. —Tá. – disse, revirando os olhos ao sair da cozinha. Entrei no quarto que eu estava quando acordei, e procurei por minhas coisas, evidentemente não achando nada. Então saí pela casa a procura de Ryan. Logo o achando em uma das portas. —Ryan, prepara as passagens de volta para Atlanta. – disse firme. – Voltaremos amanhã. Ryan que mexia em um pequeno notebook, olhou-me descrente. —n******e. – Ryan disse ao fechar seu not. – estão todos atrás de você, o quanto menos você aparecer por aí melhor. —Não quero ficar aqui nem mais um segundo. – Disse sério e autoritário. – quero e vou para casa. —Mas não tem condições diss...– interrompi a fala de Ryan. —Só faz o que te pedi. – disse sério. – marca logo a minha passagem e da Shopia. Se quiserem voltar também, beleza. Saí do quarto antes que ele proteste algo. Iria caminhar de volta ao quarto que eu estava, porém preferi ir para o quarto de Shopia. Abri a porta lentamente com medo de acorda-la. Andei calmamente até a cama e puxei lentamente o lençol, porém não a encontrei. Liguei a luz, confuso. Ao confirmar que Shopia não estava no quarto saí pela casa, desesperado, em busca dela. Ao passar pela sala a televisão ligada me chamou atenção. Seguiria reto, porém percebi uma silhueta conhecida sentada ao sofá. Me aproximei de Shopia, sentando ao seu lado. Meu sorriso desmanchou ao perceber que ela estava chorando. —Shopia.. – chamei-a. Porém ela estava estátua, encarando a televisão, as lágrimas desciam descontroladas pelo seu rosto. —O que foi amor? – perguntei preocupado, limpando delicadamente suas lágrimas. – O que aconteceu? Meu olhar por um momento desviou para a televisão ao ouvir o nome de Shopia ser dito pelo jornalista. Engoli em seco ao perceber do que se tratava. Um noticiário sobre minha fuga.. Shopia estava envolvida.. Shopia foi dada como criminosa.. Shopia agora é uma fugitiva. Rapidamente procurei o controle da televisão, encontrando em sua pequena mão. Desliguei rapidamente a televisão, e encarei Shopia, sem saber o que lhe dizer. Seu olhar ainda permanecia fixo na televisão, agora desligada. Suas lágrimas desciam silenciosamente por seu rosto. —Amor.. – chamei-a. Shopia permaneceu com seu olhar fixo. Me abaixei em sua frente e peguei seu rosto delicado com minhas duas mãos, virando-o para mim. —Está tudo bem amor. – disse. – eu vou te proteger. Shopia demonstrava desespero em seu olhar. E com esse sentimento, se entregou ao choro. Abracei-a fortemente, confortando-a. —Calma amor. – disse, beijando sua testa, e a puxando mais fortemente no abraço. – não vão te fazer m*l. —Está acabado. – Shopia sussurrou quase se engasgando pelo choro. —Não. – disse, segurando seu rosto, fazendo-a me olhar. – Não está acabado amor. Nós sempre lutaremos! Juntos! Não desistiremos nunca, lutaremos sempre! Juntei nossos lábios em um beijo calmo. —Eu lutarei por você amor. – sussurrei em seus lábios. – Eu te amo Shopia. Iria beija-la novamente porém ela desviou, me abraçando fortemente. Retribui o abraço, fortemente confortador. Dei um beijo bem demorado no topo de sua cabeça, aconchegando-a mais em meus braços. ... Beijei seu rosto, assim que terminei de aconchega-la na cama. Acariciei seu rosto delicadamente, observando-a adormecida. Meu anjo tão linda. Verifiquei novamente se ela estava confortável e ao confirmar saí do quarto em busca de Ryan. Encontrei-o no mesmo quarto que ele estava antes, Ryan ainda mexia em seu notebook. —Ryan, conseguiu as passagens? – perguntei, sentando-me na cama. —Consegui sim. – ele disse, digitando algo no not. – Vocês viajam amanhã às 2 da tarde. —E você? – perguntei cauteloso. – vai ficar aqui? —Não. – ele respondeu, olhando-me. – vamos amanhã pela manhã. Iremos na frente para limpar a barra. —Tá certo. – disse. – Obrigado. Ryan sorriu, e logo voltou a mexer em seu notebook. —Ryan, eu preciso ir na casa que eu estava rescindenciando aqui em Toronto. – disse pensativo. —Para que? – Ryan perguntou, voltando a olhar-me. —Preciso pegar minhas coisas para a viagem. – respondi. —Justin, lá já foi dado como o seu esconderijo. – Ryan explicou. – Por isso estamos na casa de Luke. Não tem hipóteses de você aparecer por lá. Deve estar fechado para investigações. —Mas preciso pegar umas coisas. – insisti. —Qual é Justin? – Ryan está confuso. – Você tem dinheiro de sobra, pode muito bem comprar tudo de novo. —Não Ryan. – exaltei-me. – tem documentos meus lá. Planos, estratégias, negócios.. Se a polícia pega aquilo, eu tô mais que fudido. —p**a m***a! – Ryan murmurou. – Bora logo lá Justin. Ryan fechou o note, visivelmente preocupado. —Me espera na sala. – disse. – vou pegar meu sapato no quarto. Em seguida saí rapidamente do quarto, entrando no que eu estava antes. Observei que Shopia ainda estava dormindo. Peguei ao lado da cama meu sapato, e sentei-me para calça-lo. Dei um beijo na testa de Shopia assim que iria me retirar do quarto. Porém antes de fechar a porta escuto seu sussurro.. —Justin? – Shopia sussurrou sonolenta. —Oi amor. – respondi, voltando a entrar no quarto, dando-lhe minha total atenção. – Volte a domir. —Aonde você vai?– Shopia perguntou, esfregando lentamente seus olhinhos. —Resolver umas coisas amor. – Respondi. – volte a descansar. Viajaremos amanhã pela tarde, de volta a Atlanta. —Eu quero ir com você. – Shopia disse já se levantando da cama. —Não amor. – disse nervoso. – já já estarei de volta. Volte a descansar. —Eu quero ir com você. – Shopia disse a procura de algo, logo achando sua sandália. —Amor, é melhor não.. – insisti preocupado porém fui interrompido. —E aonde você vai que eu não posso ir? – ela perguntou terminando de calçar. —Vou pegar umas coisas importantes minhas na outra casa. – disse, abrindo o jogo. – pode ser perigoso amor. Quero que fique aqui. —Agora que eu vou com você mesmo! – Shopia disse se colocando de pé na minha frente. – eu não vou te perder de vista de novo. —Mas amor... – tentei protestar porém novamente fui interrompido. —Nada de mas. – ela disse. – Vamos. Shopia rapidamente saiu do quarto, me fazendo suspirar. Vou deixá-la no carro com Ryan. Fui em direção à sala, percebendo que Ryan e Shopia já me esperam. Logo caminhamos para um carro velho pra caramba, quase que caindo aos pedaços. Olhei com deboche quando vi Ryan entrar no tal carro. —Tá de brincadeira? – zombei. —É tudo o que temos no momento. – Ryan disse. – Temos que ser discretos. —Com um carro desse não tem como não chamar atenção. – resmunguei entrando no carro. – Ainda mais se essa tralha parar de funcionar no meio do caminho. —Então vamos torcer para que não dê problema. – Ryan disse soltando um riso nervoso. Olhei no banco de trás, percebendo Shopia quieta. Soltei um sorriso quando ela percebeu meu olhar, ela me soltou um sorriso fraco, o que me fez ter a certeza de que ela não está bem. Voltei a olhar para frente ao perceber que Ryan avançava com o carro. Pegamos o caminho mais longo e afastado. Longe de qualquer perigo para nossa segurança em r*****o à polícia. Assim que chegamos, Ryan deixou o carro escondido. A casa estava toda enfaixada como uma verdadeira cena de crime, porém pelo que parecia estava vazia, com suas luzes desligadas. —Me espera aqui? – disse a Ryan, soltando-me do cinto de segurança. – não vou demorar. —Tá bom. – Ryan disse. – mas vá rápido, não sabemos o porquê da casa estar vazia. Pode ser uma armadilha. —Vou tomar cuidado. – afirmei saindo do carro. Franzi a testa, vendo Shopia acompanhar-me ao sair do carro. —Aonde vai? – ouvi Ryan protestar. —Vou com você Justin. – Shopia respondeu, se aproximando de mim. —Amor. Preciso ser rápido. – disse. – volte pro carro. —Exatamente. Precisamos ser rápidos. – Shopia disse, atravessando dos arbustos, em direção a casa. – Não sei porque ainda está demorando aí, vamos. —Vai logo. – Ryan chamou minha atenção. – sabe que não vai conseguir convencê-la do contrário. Suspirei em saber que Ryan tem razão. E acompanhei Shopia, cautelosamente entrando na casa, por uma janela quebrada aos fundos. Procurei pelo interruptor do cômodo, percebendo se tratar da academia. —Me espere aqui. – disse a Shopia caminhando para a porta. – Preciso ir ao escritório. Assim que abri a porta conferindo se a barra estava realmente limpa, Shopia se pôs na minha frente, indo em direção às escadas. —Aonde vai? – perguntei confuso. —Ao nosso quarto. – ela respondeu, já no topo da escada. – Pegarei nossas roupas. Vá ao escritório e pegue os documentos. Encarei-a confuso pelo seu tom autoritário. Suspirei, Shopia não anda achando que manda em mim, não né? Eu sou o homem da r*****o. Eu que mando na p***a toda. Sacudi a cabeça, afastando esses pensamentos, e entrei no escritório. Percebi que estava tudo revirado. Engoli em seco, temendo eles terem achado o cofre com meus documentos. Afastei a grande instante de livros, que ao botar mais força acabou virando ao chão. Suspirei aliviado ao ver todos os documentos no cofre assim que botei minha digital. Peguei-os todos, ajeitando-os em pastas, colocando-os em uma maleta qualquer que achei jogada por aqui. Caminhei para fora do escritório em busca de Shopia. Porém logo encontrei-a descendo as escadas com duas malas grandes. —Pega. – entreguei a maleta com os documentos assim que ela se aproximou. – eu levo as malas. Shopia pegou a maleta, enquanto eu pegava as malas. Rapidamente saímos da casa por onde tínhamos entrados, pela janela da academia da casa. Rapidamente caminhamos para o carro. Shopia rapidamente entrou. Enquanto Ryan me ajudou a colocar as malas no porta-malas mais rapidamente. Entramos no carro, e sem demoras saímos de lá. Foi mais fácil do que eu pensei. —Justin?– Shopia me chamou no banco de trás, fazendo-me olhá-la. – É normal essa maleta ter essa luzinha vermelha a apitar. —Como? – perguntei nervoso, olhando para a maleta, assustando-me ao ver a luz. —d***a! – Ryan resmungou, acelerando o carro, chamando nossas atenções. – Temos companhia. Olhei pelo retrovisor ao ouvir as sirenes de polícia. —p**a que pariu! – resmunguei. –Acelera mais p***a. —Não dá c*****o! – Ryan exaltou-se. – esse carro não tem condições de correr. Está caindo aos pedaços. p***a Justin! Tu que foi o i****a de pegar a m***a da maleta, tava na cara que era uma armadilha. —Ah tá seu espertinho. – zombei. – duvido se não cairia nisso tbm.. —Parem! – Shopia exaltou-se no banco de trás. – Se não trabalharmos em equipe vamos ser pegos! Ryan entra naquela trilha! Olhei para trilha em terra ao nosso lado, Ryan imediatamente adentrou-a. —Vai pelas árvores. – ela instruiu. – vai despista-los. Eles ainda estão longe, não saberão onde estamos. Logo percebi que Shopia já tinha se livrado da maleta, e segurava apenas as pastas com os documentos em seu colo. Ryan fez o que Shopia tinha dito, até pararmos entre as árvores, desligando o motor, para não fazer barulho. Logo avistamos as viaturas passarem reto por nós em disparadas. Soltei um alívio quando elas se distanciaram. —Parabéns Shopia! – Ryan disse orgulhoso. Olhei para Shopia com orgulho dela. Quando entramos em desespero, ela se acalmou e procurou rapidamente uma solução para o problema. Agiu muito rapidamente. Após um tempo parados, por segurança, voltamos a estrada. Em um caminho afastado para chegar à casa de Luke, atentos a não sermos seguidos. (... Um dia depois ...) Olhei para o meu lado, vendo Shopia dormindo na poltrona, com sua cabeça apoiada em meu ombro, enquanto abraça fortemente meu braço. Levei minha mão para seu rosto, tirando delicadamente uma mecha de cabelo, arrumando para trás de sua orelha. Olhei para meu outro lado, vendo a imagem de nuvens na janela do jato. Depois dessa loucura podemos finalmente voltar para casa. Fechei a janela e voltei a olhar Shopia adormecida ao meu lado. Sua expressão é cansada, seu nariz está vermelho e seu rosto inchado, evidenciando o tanto que ela chorou. Suspirei, eu não queria ter colocado-a nessa confusão toda. Como alguém tão boa como Shopia poderia estar sendo reconhecida como uma criminosa? Pelo que percebo vou sempre me lamentar do que estou fazendo com a vida de Shopia. Pois não conseguirei afastar-me. Beijei demoradamente sua testa, aconchegando-me e fechando os olhos, tentado descansar. (...) —Deixe que eu te ajudo amor. – disse, tirando-a delicadamente do carro. Shopia reclamou a viagem inteira de sentir dores no corpo. Dei seus remédios exatamente na hora certa, porém ela ainda sente dores. Terei que trazer um médico de confiança para consultá-la. Shopia ainda não falou nada sobre o noticiário de sua incriminação. E até temo em tocar no assunto. Porém evidentemente sua mente deve ter muitos pensamentos sobre. Shopia está adotando uma postura forte em r*****o a tudo. Mas eu a conheço, e sei que ela não está bem. Estou nervoso e preocupado em como eu posso ajudá-la, se só pioro a situação. —Aqui senhor. – o taxista despertou-me de meus pensamentos ao colocar nossas malas ao chão. Me aproximei das malas pegando-as, e pagando o taxista. Olhei para trás vendo nosso nova casa, aqui em Atlanta. Eu sei que as coisas estão complicadas, mas temos que pelo menos tentar diblar essa situação. Suspirei, voltando a aproximar-me junto com as malas para perto de Shopia, que olha pensativa para a casa. —Amor.. – chamei-a, acariciando delicadamente seu rosto, fazendo-a me olhar. – Está tudo bem? Shopia apenas assentiu, olhando-me com seus olhinhos tristonhos. Dei um beijo demoradamente em sua testa. Me sinto impotente ao não saber o que fazer. Suspirei, tateando meu bolso a procura da chave da casa, tirando-a assim que achei-a. Levei um susto, surpreso e preocupado, quando em um movimento rápido Shopia me abraçava fortemente, se entregando ao choro. Larguei tudo ao chão, dando atenção apenas a ela. Puxei-a mais fortemente em meus braços, confortando-a. Sem saber o que falar ou fazer para melhorar a situação. Afundei meu rosto em seu cabelo, inspirando profundamente seu perfume, abraçando-a fortemente. —Gosto de ficar assim. – Shopia sussurrou ao suspirar. – gosto de sentir seu calor contra meu corpo. Apertei-a mais fortemente, sentindo as mesmas sensações que ela. Senti Shopia inspirar fundo, e depois depositar um beijo em meu pescoço. Um pequeno beijo, porém suficiente para fazer-me arrepiar. Afastei um pouco, apenas o suficiente para que eu consiga juntar nossos lábios. Shopia abraçou-me fortemente durante o beijo, colando mais ainda nossos corpos. Ouvi Shopia gemer ao beijo, fazendo-me perder um tanto do controle que eu tinha. Levei minhas mãos possessivamente para a sua cintura apertando-as. —Você é minha. – gemi contra seus lábios. Shopia rapidamente subiu minha camisa, tirando-a. Voltando a nos beijar, puxei suas coxas, fazendo Shopia envolver suas pernas em mim. A pressionei contra a porta esfregando meu m****o já ereto sobre sua i********e, ainda cobertos pela roupa, proporcionando gemidos a ambos. Distribui rapidamente chupões pelo seu pescoço, voltando rapidamente a sua boca, transbordando de d****o. Puxei sua blusa, tentando levanta-la, porém Shopia interrompeu-me. —Ainda estamos do lado de fora. – ela alertou-me, ofegante. Rapidamente voltei a tatear meu bolso atrás da chave. Voltando a beijar desejoso a Shopia, enquanto com um pouco de dificuldade abri a porta, passando pela mesma. Ao fechar a porta com um rápido movimento com o pé, tirei rapidamente sua blusa, dando chupões em seu pescoço, voltando a sua boca. Joguei-a rapidamente em cima de uma cômoda que estava ao lado da porta, derrubando algumas coisas que nela estavam. Sem parar o que fazia, com uma das mãos peguei o vaso de flores tirando-o da cômoda, para poder apoiar melhor o corpo de Shopia. Com a mão livre, desabotoei seu s***ã, enquanto distribuía chupões na pele sensível de seu pescoço. Antes de eu puxar o s***ã, escuto um coçar de garganta. Confuso, olhei rapidamente para o lado, franzindo a testa ao pensar ver a silhueta de alguém no escuro. Sem dar muita atenção, tateei a parede em busca do interruptor enquanto voltava a distribuir os beijos sobre a pele deliciosa de Shopia, descendo aos poucos seu s***ã. —MEU DEUS! – Shopia deu um grito assustada assim que eu apertei o interruptor, assustando-me. Olhei rapidamente para trás, arregalando os olhos assustado, acabando por deixar cair o vaso que estava em minha mão, se quebrando ao chão. Absolutamente não tem nem como contar quantos pares de olhos nos olham no momento. Muitas pessoas, com suas vestes elegantes, nos encaram assustadas. Logo acima pendurado, possui um grande cartaz dizendo: "FELIZ ANIVERSÁRIO SHOPIA!" —Bom.. – Ryan surge do meio das pessoas, dando um leve riso. – Era pra gente gritar "supresa" mas saiu um pouco do esperado. Engoli em seco, rapidamente cobrindo Shopia com sua blusa. Shopia está vermelha como nunca esteve antes, tão envergonhada. —Agora que já estão apresentáveis. — Jonathan, pai de Shopia, tomou a fala assim que nos arrumamos rapidamente com nossas roupas. — Podemos então desejar: Um couro se fez presente com grande intensidade e felicidade: "FELIZ ANIVERSÁRIO SHOPIA!" Desci Shopia da cômoda, enquanto ela se escondia em meu peitoral, completamente envergonhada. Me encontro completamente confuso. Não fazia a mínima ideia que hoje é aniversário da Shopia, por que ninguém me avisou? Em um pensamento rápido, sussurro um "feliz aniversário amor" em seu ouvido, dando-lhe um beijo no rosto. Sorri como se tentasse demonstrar que eu já sabia do seu aniversário, apesar que não. Shopia me olhou sorridente, agradecendo e em seguida juntando nossos lábios rápidos em um selinho. As coisas aconteceram muito rápido, em questão de segundos Shopia estava rodeadas de pessoas conhecidas por ela, a felicitando. Me afastei aos poucos, deixando-a recebendo suas felicitações. Fiz um gesto com a cabeça para que Ryan me acompanhe. —Por que não me avisou? — perguntei ao Ryan, completamente decepcionado —Porque essa festa também é para comemorar sua vida, sua fuga da cadeia. – Ryan explicou. – se eu contasse da festa, estragaria a supresa aos dois. —Mas poderia me contar pelo menos do aniversário dela. – disse frustado.
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