Thomas Ricci Entro no carro e sento-me no banco do passageiro, um caminho que era para levar dez minutos acaba virando vinte e cinco devido ao transito infernal de Nova Iorque, essa cidade em horário de pico é um caos. Fiquei o tempo todo perguntando se ela estava bem porque Eduarda em muitos momentos parecia perdida olhando pela janela do carro, ela quase não olhava em minha direção e eu conseguia ver em sua face o quanto ele estava constrangida por toda essa situação. Quando chegamos em frente ao hospital, eu sou o primeiro a descer e pego uma cadeira de rodas para colocar ela sentada. — Você ainda está sentindo muita dor? — pergunto preocupado. — Um pouco, mas acho que consigo andar, Sr. Ricci. — ela fala querendo se levantar, mas eu a impeço. — Você vai continuar sentada aí at