DIONÍSIO - Diga-me alguma coisa, não vai dizer nada? Questionei olhando-a com extremo cuidado, enquanto suas mãos quentes efetuavam carícias sobre minha pele. - Continue. - Instruiu ela. Sua voz doce acalmou-me para prosseguir sem temor. - A quase quatro anos atrás eu era casado. Morava no centro caótico de São Paulo. Respirei fundo, apertando-a. Sentindo sua barriga gestacional colado a mim. - Ela se chamava Débora, éramos namorados de faculdade, nos conhecíamos há anos luz. Um sabia do defeito do outro como a palma da mão, isso incluía as qualidades, é claro. Depois de dos anos de casamento ela engravidou, ficando com medo naquele momento. Paro de repente de contar sobre minha vida ao notar sua atenção super concentrada. - Você a... amava? - Sim. - Respondo vendo-a desviar o olh