Nina permaneceu deitada no banco do carro, assim não visualizava a escuridão lá fora, tentava esconder no fundo da mente que estava sozinha, mas os barulhos da natureza por fora do carro a deixavam ansiosa. Não sabia ao certo quantos minutos se passaram, mas estava com medo de Henrique não voltar antes de amanhecer e ela ser obrigada a passar a noite sozinha. Depois de um tempo as lágrimas teimavam em sair, ela não era uma criança, sabia disso e era ridículo e irracional o medo sentido. Quando escutou a batida na porta ela se sentou, mas suspirou aliviada quando percebeu que era o marido, ele finalmente havia voltado. Ele fez sinal para que ela abrisse as travas da porta, quando finalmente pôde se jogou nos braços dele e Henrique a aparou, porque ali era o lugar daquela coisinha pequena.