27 Id...a

757 Words
Igor 🍁 O passeio com meu anjo foi muito divertido. Seu jeito de ver as coisas é tão inocente e lindo. Adoro quando seus olhos brilham para as coisas mais simples, parece até que é a primeira vez que as vê. Eu acabo ficando ainda mais encantado por ela. (...) No caminho de volta para casa, avistamos André junto com sua noiva em um bar próximo de sua casa. Apesar de ter negado duas vezes que não queria ir, ela mudou de ideia do nada, então decidimos ir até eles. Porém, se eu soubesse que aquele i****a ia tocar no que é meu, não teria ido, mas agora já era tarde. Justo na hora de cumprimentar meu anjo, André foi logo abraçando-a e particularmente, não gostei da maneira como ele a abraçou. Isso me pegou de surpresa, ele também ficou surpreso quando eu disse que queria algo sério com ela. De repente, um pensamento passou pela minha cabeça: será que André se arrependeu de ter trocado de noiva? Mas a única certeza que tenho é que ela será minha namorada, mulher, noiva e esposa. E ninguém poderá me impedir de tê-la. Não sei quando me tornei tão possessivo em relação a ela, mas é que com ela tudo é tão diferente. Seu jeito de ser, a maneira carinhosa como trata as pessoas, seu olhar inocente, sua voz doce e calma que eu adoro. Só de imaginar outro homem a tocando ou olhando para ela, isso me deixa possesso de raiva. Depois de nós despedimos deles, levo o meu anjo embora para seu apartamento e volto para o meu. Então estaciono o carro na garagem do prédio onde moro. Vou até o elevador e aperto o botão para o último andar. Preciso tomar um banho e esfriar a cabeça, afinal a manhã é domingo, dia de descanso. (...) Quando acordei, já eram 10:00 da manhã e meu celular estava tocando. Olho na tela e vejo que é André. O que esse i****a quer? Já não bastou a forma como ele abraçou minha garota ontem. - Fala cara - atendo sem muita vontade. - E aí cara - diz com aquela voz de deboche que só ele tem. - O que você quer, cara? - pergunto logo. Ainda vou ter aquela conversa com ele. - Acordou m*l humorado - diz debochado. - Diga logo o que quer, André. - Nada, só liguei para desmarcar nosso compromisso - diz. Compromisso? Não me lembro de nenhum compromisso. - Hora, vai dizer que esqueceu, assim você me magoa - diz debochando. Eu odeio isso nele. - Esqueci sim. Digo com Ironia. - Tudo bem, não ia dar mesmo para mim ir. Já tenho compromisso com a família da minha noiva - diz. Quando ele diz isso, uma raiva sobe em mim. - Olha aqui, André, se você chegar perto do meu anjo, vou te dar uma surra. - Seu, o que eu saiba, ela ainda não é sua. - Mas ainda vai ser - digo com convicção. - Isso é o que veremos - diz e desliga na minha cara. Idiota é isso que ele é. Ainda vivo me perguntando de como virei amigo dele. Agora, mais do que nunca, tenho que conquistar meu anjo e tê-la o mais rápido possível para mim. Assim, não corro o risco de alguém roubá-la de mim. Não entendi o que o André quis dizer com aquilo. Decido pegar o celular para ligar para meu anjo. Ligo uma vez e ela não atende, ligo na segunda vez e nada, quando ligo na terceira vez, ela finalmente atende. - Oi - fala a voz do outro lado. - Oi anjo. - Oi Igor, como vai? - pergunta ela. - Vou bem, e você? - pergunto de volta. - Estou bem - responde com a voz baixa. - Aconteceu alguma coisa? - pergunto preocupado. - Não aconteceu nada, só minha irmã e o senhor Morales estão aqui em casa - diz. Mas aquele i****a foi mesmo para lá? Como ele chegou tão rápido lá? - Isso deve ser bom, ter a família reunida - digo, mesmo não querendo que André faça parte dessa família. - Vai ser legal - diz. - Nesse caso, vou deixar você em paz por hoje. - Tudo bem, você pode me ligar à noite, se quiser. - Vou ligar então, tchau, bom almoço. - Tchau, doutor. Por fim, desligo. Decido voltar a dormir, afinal é domingo. Mas tenho certeza de uma coisa: o André não vai me atrapalhar. . . . . Continua....
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