- Realmente não sabe mesmo;
-Amanhã você irá conhecer o Edward, ele está ansioso para te conhecer
- Não vejo a hora
Falo isso para papai, mais no fundo estou morrendo de medo do que me espera, se o irmão que é mais velho e deveria ter mais juízo e praticamente um escroto, imagina o mais novo. O céus onde meu pai se meteu.
Eu e papai fomos jantar fora, comemos um belo de uma macarrão italiano, como uma taça de vinho, ou melhor várias taças.
Saímos do restaurante cambaleando, eu e papai, amamos vinho, temos o mesmo gosto, vinho tinto seco, fora as outras coisas que temos em comum.
Chegamos no hotel e vamos dormir é claro, se eu já estava de ressaca amanhã então ficarei muito mais. Acordo com a claridade da janela do hotel, e com vários barulhos, que cidade mais barulhenta. Me levanto da cama, coloco uma roupa mais fresca, escolho um vestido rosinha longo, coloco minha sandálias e paço uma Make de leve, hoje será o dia que irei conhecer o tal do Edward.
Eu e papai tomamos nosso café da manhã, logo depois ele me avisa que iremos sair.
Chegamos em frente a casa dos Branding, sinto um frio na espinha só de pensar o que me espera.
- Bommmm dia!!! (um homem alto, com o cabelo grisalho abre a porta, ele é bem bonitão até)
- Bommmmm dia senhor!!!
- Por favor pode me chamar de Ralf!!! (Ele aperta minha mão)
- Tudo bem.
- Então você e a Cristina.
- Simmmm
- Entrem, Edward os aguarda na sala.
Seguimos o senhor Ralf, dou uma pequena olhada na casa, ela é bem linda e grande, tem algumas fotos de crianças, e de um homem e uma mulher, acredito que sejam o senhor Ralf e sua mulher, ela é linda, está ao lado dele, ela é loira, tem os cabelos compridos e os olhos azuis, ela está bastante feliz na foto.
- Bommm dia Cristina
Um homem alto, cabelos loiros, e olhos claros vem ao meu encontro, tem alguns músculos, e bem bonito até.
- Bom dia, você deve ser o Edward.
- Simmmm, eu mesmo, você e linda
- Obrigada (que melação)
Ficamos ali conversando e Edward não tira os olhos de mim.
- Estou pensando em fazer um acordo nessa aposta
- Qual Raul? (O senhor Rolf pergunta ao meu pai)
- Se eles se derem bem e se apaixonarem realmente, eles iriam ter que se casar
- Oi? Papai eu não sou um objeto (falo)
- Eu também não (Edward fala)
- Mais isso trará benefícios a nós (o senhor rolf fala)
- Quis os benefícios então?
- Você herdara a Itália, porque meu filho mais velho é um sem juízo, não quer nada com nada e um mimado, temo pelo meu império, se é que me entende.
- Eu entendo o senhor, mais isso é uma aposta, e quem perder? E se eu e Edward não se darmos bem e não nos apaixonarmos?
- Eu tomo posse da máfia de Nova York, você até pode querer ficar lá mais será minha…..
- Papai você não vai falar nada?
- Vai por mim filha, aceita isso, eu sei onde estou me metendo
- Tudo bem então, aposta feita!!! (Falo e aperto a mão do senhor rolf)
- Quanto tempo? (Edward fala)
- Casados?
- Para se apaixonar?
- 1 ano e casados mais 1
- Isso e de mais pai, você acha que não tenho vida? (Edward fala bravo com o seu pai)
- Voce não se arrepender, vai por mim.
- Ok então pai, vamos nos meter nessa história. As vezes acho que meu irmão está sendo mesmo de ser louco.
- Se você ficar com ela e aceitar essa aposta, você herda o meu cargo. E seu irmão fica sem nada
- Você nao pode fazer isso com o Erik, ele é mais velho do que eu
- Mais sem juízo
Já vi que essa família e bem louca, meu pai também me mete em cada uma. Eles ficam lá bebendo o wisky deles, enquanto eu vou ao banheiro. Essa casa tem tantas portas que me perco nelas. Abro uma delas e entro em um quarto todo branco com alguns detalhes em azul, ele em um closet enorme, com um espelho do mesmo tamanho, tem uma guitarra nele, a cama está perfeitamente arrumada. O cheiro do quarto e bom, acredito que seja um perfume.
- Tá perdida Cristina? (Edward pergunta)
- Desculpa, acho que não entrei no lugar certo
- Depende o que está procurando
- O banheiro
- Ahhhhh sim, ele é a segunda porta à esquerda.
- Esse quarto e seu?
- Não e do meu irmão.
- Ata desculpa
Saio do quarto as pressas e sigo ao banheiro, depois de alguns minutos saio do banheiro e volto para a sala.
- O almoço já está pronto.
Uma senhora nos avisa, acredito que seja a empregada da casa
- Vamos, pode sentir-se a vontade.
Vamos em direção a mesa, nela tem uma travessa enorme, acredito que seja uma lasanha, amo lasanha.
- Hoje a comida e especial, pois é um dia de comemoração.
- Vamos brindar (meu pai fala)
Nós brindamos e começamos a comer, e está maravilhosa está lasanha, depois que terminamos Edward me chamou para nós irmos ate o jardim.
- Você gosta de flores Cristina?
- Simmm
- Tem uma estufa aqui, repleta delas
- Pode me mostrar?
- É claro
Sigo ele até a estufa, quando ele abre a porta me deparo com flores de tudo quanto é jeito é espécie.
- Nossa são lindas
- Essa estufa era da minha mãe, ela vivia aqui dentro, e desde o dia que ela morreu, aqui e meu refúgio, e como se eu sentisse ela presente
- Sinto muito Edward (seus olhos estão marejados)
- Capaz, estamos sobrevivendo a isso, só o meu irmão que ainda não aceitou
- Poise, meu pai falou que ele é bem irritante
- Depois que agente perdeu a mamãe, ele se fechou para o mundo, ficou meses trancado no quarto. - E depois resolveu ficar louco, e como ele diz “viver a vida”
- E você?
- Eu fiquei desolado alguns meses, mais precisei ter forças por ela e pelo meu pai
- Ela morreu do quê Edward?
- Ela estava bem, com saúde, e do nada sentiu uma forte dor de cabeça e foi parar no hospital, desde aquele dia ela ficou em coma, e logo depois os órgãos foram parando, ela estava com um tumor no cérebro e morreu de morte cerebral
- Sinto muito Edward, a morte nunca é fácil
- Não é, meu irmão não aceitou, ele enlouqueceu