Capítulo 05 Farelo

1313 Words
Farelo Narrando Não vou mentir nessa porrä tô cansado pra carälho , Tava só esperando dar 8 horas em ponto, para ralar peito e para minha goma tomar aquele banho, bater um café da manhã tipo daqueles de peão, caiu na cama tirar um cochilo e depois aí sim começa o dia , na verdade terminar o dia né. Tava na barreira quando recebi uma mensagem da enfermeirinha , para ir logo para ver porque a mina chegou ontem no morro e deve está meio perdida . Abro a mensagem, era ela querendo saber que hora que começou a abria. Só perguntei onde ela tava e pinei para lá. Quando eu cheguei onde ela tava, os fogos estouraram no céu, a mina entrou em Pânico. Eu não sabia se eu acompanhava ela tá em casa ou só voltava para o meu posto. Mas fui deixar ele em casa, não podia deixar ela largada assim no meio da Penha, ainda mais um dia de invasão, pô. Ela subiu na moto sem querer colocar a mão em mim, subo em direção à casa dela, com a mente já apertando, já imaginando a voz do Granada gritando, porque eu não tava na porrä do meu posto . Assim que ela entra em casa o rádio apita, escuto a voz que parece realmente uma Rajada estourando. Pinei sem nem ter a chance de responder o homem . Fala aí truta meu nome é Fábio Nogueira meu vulgo é Farelo, se eu fosse vocês nem tentaria entender, porque desse vulgo, a coroa falava que eu era mirradinho magrinho, deve ser por isso Farelo , até hoje o porquê desse vulgo mas, Como pegou desde menor deixei levar, geral do movimento me conhece assim então vamos que vamos, tenho 25 anos tô no movimento desde os 15, se o meu povo era Farelo por ser moído hoje eu sou um baita de um monte de Farelo com 1,85 de altura , sou branco de nascença mais bronzeado do Sol, tem um rosto marcante queixão quadrado, rosto Largo bigodinho na régua, cabelinho bem tratado, tem um peito e braço tatuado, sou diferenciado nessa bagaça e a mina se amarram , sou filho de Dona Ercília e do João do facão, mais pra frente você vão descobrir porque do João do facão , deixa baixo essa história meu coroa tem um passado sombrio ele é um dos matador mas conhecido no mundo, o que o povo não sabe é que ele se esconde aqui , mas a fama dele corre o Brasil. Farelo - putä que pariu três dias de invasão mano - falo voltando pro meu posto no alto de um sobrado , esperando a graça do infeliz. Pequeno - se tu soubesse o sacrifício que foi pra porrä da médica me liberar para voltar para guerra, a dona acha que eu ia ter paciência de ficar em cima daquela cama só por causa de uma bala - fala passando um adesivo por cima do curativo. Rádio on Bomba : estão na posição? Eles começaram a se movimentar - fala e eu já me ajeito . Farelo : tô aqui Bomba vamos pra cima - falo desligo o rádio deixando o Pequeno na parte de cima do sobrado e desço . Rádio off Patolino - tô aqui por cima tô indo lá para a entrada principal tem uns cara do DK lá mas eu quero tá lá preciso que tiver de fora tentar resolver - fala chamando a minha atenção e do pequeno balançamos a cabeça concordando e faz sinal com a mão e vai pulando pelas Lajes da quadra de trás. XXX - o cara não n**a mesmo que é o chefe de segurança hein - um dos vapor cola comigo assim que eu entro no beco já me abaixando na posição de ataque. Bota - eu quero ver se vocês não está vivo até amanhã para contar história - ouço uma voz diferente e o cano encostar no pé da minha nuca. XXX - fudëu, Farelo - ele fala encostando na muretinha olhando fixamente para pessoa que está louca atrás de mim. Farelo - vai ser como eu falei pô minha ideia é só uma entrou não vai sair e quem tá lá fora não entra mais - de olhos fechados com a mão no fuzil levei a outra devagarinho no chão me apoiando dei uma rasteira nele quando ele caiu o vapor descarregou - aqui a gente trabalha em equipe miserável - falo me levantando e dou mais um tiro na cabeça dele faço toque com o vapor . Os outros lá do outro lado já começa a tração em direção uma ladeira que tira para o alto do morro, e assim do nada dois helicópteros no ar . Farelo - carälho , eles tem tudo esquematizado, mas eles não sabem que a gente nasceu pronto - fala para mim mesmo vou correndo em direção para onde os moleque correram uns gemido . Quando dei a volta pra subir, a porrä do helicóptero passou rasante começou a tirar na minha direção , não deu tempo nem de pensar, viu container e corri e abaixando atrás dele, e o barulho das balas batendo no ferro , faltou esperar os meus tímpano. Assim que der uma trégua só continuei a subir e eles não desistiram, vieram grandão para cima de mim, minha única alternativa foi me jogar e acabar caindo atrás de um barraco onde escondemos uns brinquedinhos . Farelo - acho que tá na hora de brincar Farelo - atravesso o fuzil nas costas, lembrando do porão do barraco que ninguém sabe que existe a não ser eu WL o Bomba e o Granada . Pego duas mochilas, uma mochila eu vou enchendo de Granada, a brota mochila maior coloco a mochila com as granadas dentro e espera um pouco devagarinho eu saio pela janela dos fundos dou a volta subo para laje e a festa começa . Farelo - TOMA PORRÄ, EU FALEI QUE VOCÊS IRIAM TER QUE DESCER, NA VERDADE IRIAM TER QUE MORRER - uma gargalhada sinistra puxando o bico da Granada e vou jogando na direção aonde eles estavam aglomerado, depois de jogar umas 10 Granada desço me escondendo de novo porque o helicóptero volta sobrevoar. E os tiros foram pequenos intenso, o barulho e os gritos dele ser a fim de diminuído, olha no relógio já era cinco da manhã quase 4 dias de guerra e os olhos doendo a cabeça ponto de explodir corpo cansado , uma fome que só quem tá aqui sabe o que é, só que o que mais mata nessa parada é a sede pô, para correr não dá para manusear a arma carregando peso, quando a gente pensa só na gente, dá para invadir as casas toma água mas tem gente que coloca a vida disparadores em perigo aí não pô. Rádio on Bomba : a frequência do Granada foi desativada alguém tem notícia do cara , troquei uma ideia com ele mais cedo mas ele estava na trocação, fala alguma coisa aí pô - Me fala meio que é banhado, me deixando com a pulga atrás da orelha. Farelo : mano deve tá vivo , porque notícia r**m corre logo - dou minha ideia e ele fica calado do outro lado . Bomba : batalha quase ganha nesse carälho, Penha está banhada a sangue, muitos moradores atingidos - ele fala e eu jogo o rádio longe. Bomba: Farelo fica sussa mano , vamos sobreviver pô - ainda escuto a voz dele no rádio, logo para de funcionar. Minha mente vai lá na Elisa a mina chegou e ainda não conseguiu se apresentar, na verdade não sabe nem o que que tá acontecendo, última vez que falei com ela foi ela quase quatro dias atrás quando eu fui socorrer ela no comércio, foi recebida com fogos ......
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