Capítulo 01 Elisa

1998 Words
Elisa Narrando Optei por morar na Penha porque aqui no Rio sei que vou ficar em paz. Duvido muito que alguém ache a herdeira dos Andrades dentro de um Morro, aqui vou ficar tranquila. Não quero é não vou trabalhar em nem um hospital ligado a minha família jamais, joguei nas minhas redes social falando que estava precisando de uma vaga de emprego, no Rio de Janeiro que eu era recém-formada, logo entraram em contato comigo e mandou eu procurar por Antonela, procurei na hora por ela que falou que tinha uma vaga, no hospital da Penha Não perdi tempo nenhum ,quando ela me falou o dia que ela queria que eu começasse, e já me enviou o contrato e já fui preenchendo tudo e enviando de volta no mesmo dia , pra ser exata 30 minutos depois pelo e-mail, então só arrumei duas malas grandes , levando mais nada que isso , poucas roupas , sapatos , tênis , alguns produtos de higiene, porque já que tenho não vou gastar dinheiro com isso , peguei uns 6 jalecos que eu tinha mandado fazer , já é uma economia no início, com tudo pronto, liguei na rodoviária e comprei a passagem pro mesmo dia Opa! deixa eu me apresentar a vocês, eu sou Elisa Andrade tenho 28 anos, baixinha 1,58m cabelos longos e cacheados até a cintura, corpinho violão, sou feia não, sou apresentável. Sou enfermeira, viuva... sim, viuva sofri um acidente de carro a 2 anos e meu esposo morreu, e sou herdeira de uma fortuna que só me traz vergonha, mas na frente conto os detalhes. Vivo sozinha desde que o Paulo morreu, Paulo e eu éramos mais amigos que casal, mas recomeçar depois de perder meu marido com apenas dois anos de casamento foi difícil, forçada a sair da minha zona de conforto , apesar que a única coisa que me prendia onde eu estava era meu casamento, não existia amor , mas eu aprendi a conviver com aquela situação, se tornou uma rotina nas nossas vidas , era mais dependência um do outro do que um casamento . Desci do ônibus no sol escaldante do Rio de Janeiro, peguei um Uber, e olhando cada prédio cada casa os Morros, sem nem saber se estava pronta para uma nova caminhada, segui para um hotel , porque vim direto pra ficar no morro mais como sabia , que tudo aqui tem que fala com o dono do morro primeiro, então fui direto para o hotel , que fica próximo a estação do metrô , e não fica tão longe de onde eu irei ficar na Penha .Eu cheguei de Uber na entrada. xxx- Quer o que aqui cacheada? - ele pergunta assim que observo tudo passando por uma barreira e um rapaz me barrou - ei bonita não é assim não , ninguém chega entrando assim na Penha não , coe a sua ? - passa o fuzil na frente do meu corpo me fazendo parar , antes que ele avance, eu já vou falando . Elisa - Bom dia! Eu vim de São Paulo e estou contratada no hospital aqui de dentro como enfermeira, começo na segunda pra ser exata daqui uma semana - falo e ele arqueia uma sombrancelha - Mas quero ver uma casa aqui pra mim - despejo tudo de uma vez que a única coisa que tenho pouca é paciência. Rádio on Farelo :Aê chefe! Enfermeira nova chegou - fala no radio ficando de costas pra mim - Ela quer ver uma casa - olho pra ele tentando ouvir a conversa - ele fala no radinho enquanto eu espero, já me contorcendo dentro da roupa , pelo chá de espera que ele me dá. Chefe: vê aí o que tu pode fazer carälho, não acredito que tu atrapalho minha fodä, com uma das melhores cavalas que eu tenho , por causa de uma enfermeira nova que chegou , putä que pariu Farelo, vai se fudër , carälho - fala num m*l humor da gota serena . XXX: Jae chefe , vou vê a casa azul da 24 , se tiver de boa e fizer o agrado da moça, vou instalar ela lá , falou - ele fala já desligando, nem esperou o grosso que estava do outro lado responder, comendo uma mulher em pleno sol quente da moléstia, o homem é sinistro. Rádio offf XXX - Elisa né? - ele pergunta e eu só balanço a cabeça - eu sou o Farelo- que p***a de nome é esse , Jesus . Elisa - prazer Farelo - falo e os outros que estão próximos começam a rir - falei algo errado ? - pergunta meio intrigada já . Farelo - fica sussa Elisa , só não ficar falando pra geral que é um prazer porque se não , tu vai procurar pro seu rabö - fala um palavreado que me deixa de cabelo em pé - satisfação linda , porque prazer só na cama mesmo - agora sim entendi do que eles estavam rindo , meio sem graça eu passo pela entrada , ficando atrás da barricadas. Elisa - entendi , desculpa , não estou acostumada com esse tipo de palavreado - tento tirar o meu da reta - Farelo né? - ele balança a cabeça dizendo que sim . Farelo - chefe não vai poder te receber não , então vamos la vê a casa , estava a muito tempo fechada e não sei se vai ser do agrado da patroa - fala me olhando de cima embaixo e eu sigo andando ao lado dele - sobe aí que chegamos mais rápido - pronto agora vou ficar pendurada em homem , que eu nem conheço e que disse que prazer é só na cama. Elisa - estou de boa - ele para a moto com uma cara que se pudesse ele me dividia no meio - está bem - ele me dá a mão me ajudando a subir e eu com a mão nas minhas pernas , ele arranca com a moto subindo, me deixando sem opção que acabo abraçando ele , aí Elisa e cada coisa que tu tem que passar pra poder . Farelo - chegamos patroa - já estou irritada com esse patroa dele - a casa é essa , mas espero que tu tenha vindo preparada , porque deve tá suja pra carälho - fala já abrindo o portão . Elisa - uai , falo olhando a casa de dois andares - mas não precisa ser grande não , na verdade nem sei se terei dinheiro pra pagar por isso - falo e ele dá gargalhada. Farelo - vê se tu gosta primeiro, valor agente vê depois, e como vai trabalhar aqui , não tem como fugir sem pagar o aluguel e se tentar fugir paga com a vida - fala cheio de graça e eu continuo com a expressão séria e ele engolir o sorrisinho sem graça dele - aí como te falei , tá sujinha - fala aí e minha vez de dá gargalhadas a casa estava parecendo aqueles castelo m*l assombrada só a teia de aranha e pó, sujinha estou eu que cheguei e não tive tempo de tomar um banho. Elisa - nada que água e sabão não resolva - vou entrando e olhando cada cômodo e a casa é muito boa, aqui terei a privacidade que gosto e tem até piscina, ar condicionado, e uma hidromassagem, aí gostei - ele aponta pro andar de cima e eu subo olhando tudo - esses móveis eu posso usar tudo? - ele só balança a cabeça dizendo que sim - então está ótimo, preciso de um lugar onde possa compra tudo , vassoura, sabão e algumas coisinhas, pra começa a faxina - vou falando e ele pega o rádio . Rádio on Barrão: fala aí Farelo - alguém fala do outro lado assim que o rádio apita . Farelo: trás uns bagulhos da mercearia pra mim aqui na casa azul da 24 - ele fala e vai listando tudo que eu falei e eu balanço a cabeça negandö . Barrão: chego em dois tempos Farelo - fala e o rádio apita . Rádio offf Elisa - não precisa Farelo ,eu ia até lá - falo e ela pega a almofada do sofá batendo uma da outra e a poeira sobe na hora . Farelo - acho que vou chamar umas três tiazinhas pra vim te dá uma mão , tu não vai terminar isso hoje não - fala e logo alguém grita no portão, ele sai e volta com várias sacolas colocando no chão - tá aí , vou precisar voltar pro meu posto, quando acabar e só manda me chamar que venho buscar a senhorita - fala rodando a chave da moto e sai , eu tiro o tênis enrolando a barra da calça e faço um coque no cabelo e começo a jogar água com sabão em tudo , depois de 5:00hs contada de relógio, com a casa brilhando e cheiroso eu sento no sofá e acabo dormindo de cansaço Farelo - ih pronto já vi que nem vai sai daqui hoje - me assusto com a voz grossa dele , levanto num pulo e sinto uma dor miserável - precisa disso tudo não pô, fica sussa aí , se quiser pode dormir , trouxe umas roupas de cama e toalha, minha coroa mandou pra você - fiquei meio sem jeito , mas também agradecida porque foram as única coisa que eu não trouxe, eu teria que comprar - tá tudo limpinho e novinho, ela vende roupa de cama e banho , ela disse que é presente pra nova enfermeira nova - fala colocando no sofá e eu olho no relógio e já era 15:00HS , e eu ainda estava sem almoço Elisa - vou lá pro hotel e volto amanhã, com as minhas coisas se puder, é lógico? Já dava pra ficar, né ? - fala e ele concorda com a cabeça - não tenho nada aqui , se soubesse que arrumaria a casa rapido como foi , já teria trago , mas vacilei - falo e ele me olha passando a mão na barbicha de bode que ele tem só no queixo Farelo - fica tranquila pô, a hora que tu chega e só manda me chamar - subo até o quarto guardando as roupas de cama que ele trouxe e desço , pegando minha bolsa calço meu tênis soltando o cabelo e vamos saindo o dois XXX - fala Farelo , depois cola lá na boca quero trocar uma ideia contigo - um cara até bonitão fala na hora lembro da voz no rádio , eita porrä é ele , nem olho , seguro firme e ele só buzina , descendo o morro e me deixa na entrada e eu já peço o Uber, que não demora e já entro , pedindo a Deus pra me proteger, respiro até aliviada por sair da mira dos olhares deles , chego no hotel, tirando a roupa, entro direto no banheiro, tomo aquele banho digno de 1 hora de relógio, lavando o cabelo, porque a casa ficou limpa, mas estou me sentindo suja fedida Elisa - Elisa , Elisa agora não tem mais volta , e na Penha ninguém te acha - falo olhando no espelho enquanto penteio o cabelo, passo hidratante por todo meu corpo que está com a sensação que eu estava era numa obra de construção, te tão áspera que ficou ,passo desodorante, e visto um camisão e uma calcinha e vou até o frigobar pego queijo e presunto e um Activia de 500ml , quatro pães de forma , faço um sanduíche e como e tomo o 500 ml de iogurte e coloco o celular pra carregar ligo a TV, me deito , sentindo meu corpo todo quebrado, não cheguei a vê nem o título do filme apaguei em plena 17:00hs da tarde ..... 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