Atílio cochilou sentado e acordou, deu alguns passos olhando para a janela. Virou-se viu Guadalupe ainda deitada, encolhida como um animal acuado suspirando e chamando por socorro. – Gabriel? – Ela gritou. Atílio se enfureceu. – Se atreve a chamar por ele na minha cama? Ele foi até ela e segurando em seus ombros a sentou na cama rispidamente. – Chamou por ele, chamou enquanto dormia – Ele gritou e chacoalhou o corpo dela. Fui despertada com Atílio me agarrando pelos braços e a me machucar. – Você me assustou, foi só um sonho, mas de verdade está machucando meus braços ainda mais! – Você o ama, por que não admite de uma vez que ama aquele maldito? – Sim eu amo, amo como um irmão e não como você pensa e agora me solte. – Ela tentava se desvencilhar dele. Eu larguei os braços dela,