Episódio 03

2494 Words
ZARA NARRANDO Ficar naquele jantar estava me fazendo m*l, eu queria mesmo era correr dali e sumir, oi abrir um buraco na terra e me enfiar nele, percebi que o tal Hendrick estava todo momento fingindo, certo que ele deve saber que eu sou noiva dele desde de novo, mas eu acabei de saber e eu não quero isso, eu não aceito essa merda desse casamento, eu queria de verdade poder resolver por mim, mesmo em respeito a esse casamento. Mas o meu destino foi resolvido pelo o meu pai e isso só me faz ficar com raiva dele, eu queria não sentir absolutamente nada, queria agir como ele está agindo, mas o que posso fazer se eu tenho sentimentos, independente que alguns sejam sinceros e outros não. Eu posso agir de duas formas, uma com sentimentos e minha outra parte pode perfeitamente agir com frieza, crueldade, mas tenho certeza que agora não é esse momento, quando meu pai decidiu ir embora, eu agradeço mentalmente por isso, só queria chegar em casa e deitar na minha cama e chorar a noite toda, eu não quero ser obrigada a fazer algo que eu não quero, eu não amo ele, e tenho certeza que nunca vou aprender a amar. E agora eu tinha data para esse sofrimento começar, no dia do meu aniversário, invés de comemorar, eu vou é chorar de tristeza e desgosto. Mas me farei a egípcia e passarei por tudo isso de cabeça erguida, mas jurarei que não farei as vontades de meu esposo. Quando saímos do restaurante meu pai e eu entramos no carro e o motorista dirigiu até em casa, mas não deu uma palavra até chegamos em casa, quando finalmente desci e já estava entrando ouço ele falar. Pai: Não pense em fugir porque eu te caço como uma agulha no palheiro e te encontro, e você vai conhecer o meu lado mais sombrio. - diz autoritário. Zara: Não tentarei nada, já sei que estou condenada a carregar esse fardo. - claro que se você não fosse meu pai eu te mataria a sangue frio, porque eu não sou obrigada a aguentar as vontades de ninguém, como fui burra era para eu ter tirado minha virgindade com o Kyong e me guardei agora para ter que me entregar a um homem que eu não amo. Pai: Suba direto para seu quarto, e trate já de arrumar suas malas, que no sábado depois do seu casamento você já vai para a Itália. - joga mais essa bomba no meu colo. Zara: Você tá me fazendo a filha mais infeliz desse mundo, mas farei tuas vontade querido pai. - falo debochada e entro em casa antes que ele responda, sinto meu celular vibrar e então subo correndo para meu quarto e atendo. •LIGAÇÃO ON• Jong: Tenho uma missão para você. Zara: Lamento arruma outra para fazer seu trabalho sujo, meu pai está me vigiando. Jong: Não tem como escapar para fazer a missão? Zara: Eu queria muito extravasar a minha ira, mas infelizmente tô sendo vigiada 24 por 48 horas. Jong: Ele fez isso por causa do seu casamento? Zara: Então quer dizer que você já sabia Jong? Jong: Desde de muito antes, eu te treinei porque sabia o que te esperava e agora você já sabe, então agora precisa saber que quando sair da Coreia eu não poderei mais te treinar e nem ter contato, a não ser que seja algum caso lá na Coreia. Zara: Estou com muito ódio de você nesse momento, mas vou dormir, arruma outra pessoa, depois falamos. •LIGAÇÃO OFF• Quando desliguei o celular minha vontade foi sair por essa porta e ir fazer essa missão até porque me relaxaria um pouco. Mas vou dormir, porque se ficar pensando em tudo que me aconteceu nessas 24 horas eu vou a loucura. Vou ao banheiro, tiro a roupa que eu estava, coloco no cesto e ligo o chuveiro, entro embaixo e tomo um banho rápido porém me tirou um pouco o estresse. Desliguei o chuveiro e peguei uma toalha, me enrolei na mesma e sair do banheiro, fui ao closet e peguei uma camisola de seda para dormir. Coloquei apenas uma calcinha por baixo e me deitei na cama, liguei o ar e fiquei me movimentando na cama, pensando em tudo que já me aconteceu na vida. •FLASHBACK ON• Estava fazendo um dos meus treinamento diário, que era o melhor horário da minha vida além da escola, era poder treinar sem ser questionada ou até mesmo receber reclamações chatas do meu pai. Quem sempre me treinou foi o Jong ele é amigo desde de sempre do meu pai, mas quando ele chegou em mim, ele me revelou o que realmente tinha acontecido com minha mãe, eu o pedi para me treinar porque eu me vingaria de quem fez m*l a ela, então ele me ofereceu um treinamento, em troca eu faria missões para ele, e desde de que eu comecei eu sempre fiz as missões sem questionar, até porque eu amo o que faço. Me lembro como se fosse hoje quando ele me contou da minha mãe. Jong: Zara, você sabe o que realmente aconteceu com sua mãe? - pergunta curioso. Zara: Tio Jong, meu pai falou que ela morreu de acidente de carro. - falo encarando ele. Jong: Minha querida, isso é uma mentira, sua mãe foi assassinada por uma família rival do seu pai. - diz sério. - Eu sei é seu pai também sabe quem foi, porém nunca foi atrás para fazer vingança. - conclui. Zara: Como assim tio? Porque meu pai mentiria? - pergunto e sinto meus olhos marejarem. Jong: Para evitar despertar o que você tem dentro de você. - diz calmo. Zara: E o que eu tenho dentro de mim? - pergunto. Jong: Você puxou a seu pai, você é totalmente idêntica a ele, você tem a maldade tatuada no seu coração, e boa parte disso ele escondeu de você sobre isso. - diz enquanto me olha. Zara: Mas porque isso tio? Eu sou tranquila, e tenho certeza que puxei minha mãe. - digo e sinto minhas lágrimas caírem. Jong: Não minha querida menina, você é igual ou pior que seu pai. - ele fala calmo. Zara: Tio Jong, porque mesmo que mataram a minha mãe? - pergunto enquanto choro em silêncio. Jong: Porque seu pai e sua mãe era apaixonado desde de sempre, e esse cara ele amava sua mãe, mas quando ela casou com seu pai ele jurou matar ela, mas ele nunca teve oportunidade, até que um dia ele conseguiu, ele deu cinco disparos contra sua mãe. - fala e minhas lágrimas já não cabem mais nos meus olhos. Zara: Eu vou aprender tudo que tiver de aprender em pouco tempo, você vai me levar até quem fez isso e eu vou me encarregar de matar todos. - digo enxugando minhas lágrimas. Jong: Seu treinamento de arma começa amanhã, vou te ensinar a manusear cada arma, principalmente as snipe, que é para quando você for para as missões, e precisar atirar de longe. - concordo e volto com o meu treinamento. •FLASHBACK OFF• Quando eu descobrir sobre o assassinato da minha mãe eu virei uma outra pessoa, eu coloquei meus sentimentos em segundo plano e passei a odiar tudo e todos, incluindo meu pai que teve a capacidade de mentir pra mim. Igual agora ele fez a minha vida inteira ser uma mentira, e agora aqui estou eu numa situação que só Deus na minha vida, eu terei que vira esposa de alguém que eu nunca nem vi na vida, mas farei a mesma coisa que fiz quando descobrir da minha mãe, colocarei meus sentimentos em segundo plano e farei o que tem que ser feito, mas eu tenho certeza que esse homem tá bancando de bom moço, mas na verdade ele está fingindo, e se ele sabe fingir eu sei ainda mais. Eu posso muito bem destruir uma família sem ninguém nunca descobrir, eu sou assim, eu despertei as trevas dentro de mim, por vontade própria, eu fiz de mim uma mulher muito jovem, aos meus 12 anos eu já não queria mas nada no meu quarto, eu decorei mil vezes o meu quarto, até encontrar o melhor modo de ter-li e não mostrar que meu quarto seja de uma “princesinha” porque isso eu não sou, eu sou a cobra escondida no deserto, eu sou as trevas e isso que vou levar comigo sempre. Em meio a esses pensamentos eu acabo dormindo. Me acordo no dia seguinte com o som estridente do meu celular tocando. Quando pego para ver no identificado, vejo que é a Yunna, ela não me deixa dormir em paz nunca meu Deus, atendo e já ouço ela do outro lado. Yunna: Amiga você não vem não? - pergunta. Zara: Amiga meu pai não me deixa sair mais, simplesmente colocou os soldados dele todo para me vigiar. Não posso ir nem na esquina. - digo lembrando de tudo que aconteceu ontem. Yunna: O que aconteceu? - pergunta. Zara: Meu pai assinou um contrato muito antes que eu nasce-se, e esse contrato eu sou noiva, e no sábado eu me caso. - digo e sinto as lágrimas caírem sobre meu rosto. Yunna: Amiga, vamos fugir, eu te ajudo. - diz preocupada. - Como ele pode fazer isso com você? Zara: Eu me pergunto a mesma coisa, as vezes eu acho que se minha mãe estivesse viva eu era mais feliz, mas acho que nesse momento nem ela poderia me ajudar, e eu não posso fugir, ele me encontraria. - digo chorando. Yunna: Que horror amiga, eu não imagino o quanto deve está sendo péssimo para você, mas conta sempre comigo, eu sempre estarei ao seu lado. - diz calma. Zara: Obrigada amiga, eu não sei o que seria de mim, sem você. - falo enquanto minhas lágrimas caem. Yunna: Amiga, eu vou nessa, qualquer coisa eu te aviso, eu te amo gatona, e força que vai dar tudo certo. - diz e desligo. •LIGAÇÃO OFF• Quando desliguei, coloquei o celular no mesmo lugar e tentei dormir de novo, mas não conseguir, então fiquei ali deitada, e pensando no passado, claro que meu passado é muito turbulento e isso ainda mexe comigo, não emocionalmente, mas sim por causa do que me tornei cedo demais. •FLASHBACK ON• Estava finalizando meu treinamento de arma, eu já sabia fazer tudo em uma arma, desmontar ela peça por peça, montar ela do zero, minha pontaria era incrível, nem quem me ensinou tinha uma pontaria como eu tenho, ele disse que eu nasci para isso, e eu me sentia viva por tudo isso. Jong: Por hoje seu treinamento acabou, se você quer vingar a sua mãe, chegou o grande dia, o assassino está na casa de sua família aqui na Coreia, e você só terá uma chance. - diz tranquilo. Zara: Estou mais que preparada para isso, tenha certeza que farei o que for preciso. - digo encarando ela, então ele me dar duas armas com silenciadores, pego minha Katana e coloco nas minhas costas. Jong: Vamos, precisamos ir agora. - ele fala calmo e o acompanho em silêncio. Uma das minhas maneiras de agir é silenciosamente. Ele vai até seu carro, entro e ele da partida para o nosso destino, assim que chegamos ele para o carro um pouco distante. - Aquela é a mansão que está seu alvo, você chamará pelo nome dele Yuri, e quando ele levantar faça sem pensar, apenas faça. - diz e eu apenas concordo e desço do carro. Caminho calmamente pelo caminho que me leva aos fundos da mansão que vou entrar, assim que entro silenciosamente, olho ao redor e vejo que ele está em família, apenas o chamo e quando ele me olha, atiro no seu ombro e me aproximo. Zara: Quem se mexer morre, meu alvo é ele, mas posso mudar de alvo em apenas um segundo. - caminho até ele. - Então você acha que só porque era apaixonado na minha mãe, você poderia matar ela? Só porque ela não te quis? - grito. Yuri: Quem é você, e não conheço sua mãe. - diz nervoso. Vou me aproximando mais, e ele fala. - Você é só uma criança fazendo serviço de adulto. Zara: Quando você matou a minha mãe você não pensou que eu era apenas uma criança. Você simplesmente seu cinco tiros nela. - quando falo isso, algo na memória dele volta e ele fica branco. Yuri: Você é filha da Yang? - questiona. Zara: Sim, eu sou filha dela, e agora eu vim vingar ela. - digo e vejo uma mulher pegar uma arma, antes dela pensar em atirar, eu atiro na cabeça dela. - O próximo é você, já disse pra não se moverem ou eu mato todos. - grito nervosa. XXX: Por favor, não faça nada conosco, deixe-nos ir embora. - balanço a cabeça negativamente. Yuri: Me perdoe, eu estava louco, eu não sabia o que fazia. - diz tremendo. Seguro a arma com uma mão e a outra levo até minha Katana, tiro ela da bainha. Zara: Coloca a mão que tu atirou na minha mãe em cima da mesa. - falo nervosa. Yuri: Para com isso, você é só uma menina, vá embora e esqueceremos isso. - diz e dou risada. Zara: Eu não vou falar novamente, ou você coloca a merda da mão em cima da mesa, ou eu vou atirar na cabeça daquele homem. - aponto. Yuri: Você não teria coragem. - dou risada. Zara: Verdade não tenho. - falo e atiro na cabeça do homem. - Agora coloca a mão. - grito. Yuri: Pronto, não machuca mais ninguém da minha família por favor. - implora colocando a mão em cima da mesa. Zara: Isso é para você nunca mais na sua vida atirar em ninguém. - digo e corto sua mão com apenas um golpe. O mesmo grita de dor, não demora muito e alguns homens aparecem ali, então antes de me acertarem, me escondo em uma pilastra, e atiro na cabeça deles, quando eles caem, mato todos que estavam naquela mesa, e saiu dali o mais rápido possível. Quando sair daquela casa eu sentir um alívio no coração, mas também uma culpa por ter matado pessoas inocentes, mas se eu não fizesse aquilo eles viriam atrás de mim, e isso seria r**m, então tive que escutar todos, quando cheguei no carro, não sei uma palavra até chegar em casa, deixei minhas coisas tudo dentro do carro e sair dele enfrente minha casa, então entrei e fui diretamente para o quarto. •FLASHBACK OFF• Quando finalmente meus pensamentos se acalmaram e eu finalmente conseguir dormir novamente, não estava afim de ficar com meu pai em lugar nenhum, estava irritada demais com ele, para acabar fazendo uma merda e me arrepender depois.
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