sem nome

" O mundo é um lugar c***l, as pessoas vão rir de você, vão te criticar e vão querer que você faça coisas que nem elas mesmas são capazes de fazer, mas você meu filho tenha uma coisa em mente, aprenda a ver a beleza do mundo mesmo nos lugares mais sombrios, aprenda a amar a si mesmo, seja um bom homem e não deixe que nada nesse mundo te abale, as vezes Deus nos envia anjos, você foi o meu anjo " Essa foi a ultima coisa que ouvi de minha mãe, de fato ela estava certa, crescer com o rosto desfigurado não foi o maior dos sonhos porém eu vejo o lado positivo da vida, trabalho a 5 anos em um escritório de advocacia e com o passar dos anos aprendi a conviver com o preoconceito, em como as pessoas lidam com aquilo que não gostam - Bom dia Rose - falei assim que a moça ruiva passou por minha mesa, ela me saudou com um sorriso e um alegre bom dia Rose havia vindo para o escritório a pouco mais de um mês e em tantos anos foi a primeira pessoa que me tratou como alguém quase normal, quer dizer no inicio tentei ajuda-la no que ela ainda não sabia, ela ainda me olhava estranho mas com o tempo nos tornamos amigos, terminei a planilia a qual estrava trabalhando e fui para pequena cozinha, eu precisava de uma boa xicara de café, entre tantas xicaras no armario minha favorita era simples preta com escritas em branco "sempre haverá um amanhã", servi meu café e comprimentei os que estavam tomando café ali também, fui ignorado como a maioria das vezes, auqilo não me abalava mais O tempo se estendeu as semanas rapidamente se tornaram meses, minha amizade com Rose estava cada vez melhor e eu me acostumei com a tranquilidade que era ter alguém ao meu lado, era uma segunda feira, o dia estava ensolarado e bonito, cheguei a minha mesa como de costume Rose chegou e como sempre lhe desejei bom dia e pela primeira vez fui ignorado Ela não se sentou em sua mesa de costume, foi direto para onde o g***o de Eric estava, eles eram de certa forma nossos chefes, pelo resto da semana e consequentemente do mês fui ignorado, minha xícara havia sido quebradae eu comecei a pensar que estava de fato esperar pelo amanha Derrepente os dias já não eram mais tão alegres, minha pequena dose de felicidade era chegar em casa pela tarde e passear com Ted meu cachorrinho, estava em minha mesa como todo dia - Bom dia - uma voz feninina falou em frente a minha mesa, havi uma garota parada ali - Você é o Cris? - perguntou apenas ascenei com a cabeça - Eu me chamo Pamela, sou nova no escritório, então eu meio que quebrei sua xicara - ela disse meia incerta, não havia nenhum resquicio de pena ou de diferente em seu rosto, era comos e eu fosse normal - Eu me perguntei quem havia sido - disse sorrindo sem jeito, e ela sorriu de volta - Bom eu sou meia ou talvez muito desastrada, queria te pedir desculpas, infelizmente não achei outra igual mas eu espero que goste dessa - me estendeu uma pequena caixa - bom estou atrasada não quero que os palermas ali me deem bronca - disse apontando com a cabeça em direção a Eric que olhava tatentamente, ela ascenou com a mão e saiu Abri a caixa com cuidado retirando em seguida uma xicara preta suas letras eram claras e coloridas " Viver não é esperar a tempestade passar, é aprender a dançar na chuva " de certa forma aquele pequeno objeto me trouxe uma grande felicidade, na hora do café a pequena garota estava na cozinha, sua xicara tinha todas as corres do arco-iris, quando me viu abriu um sorriso - Hey você gostou? - seus olhos brilhavam de anciedade, era impossivel não sorrir com seu intusiasmo - Sim obrigado - agradeci, da cozinha era possivel ver Eric com seus amigos olhando para cozinha e falando de algo enquanto riam - Idiotas, infelizmente assassinato ainda é crime - falou ao meu lado enquanto bebericava café - Eles mandam aqui, não deixe que te escutem - a alertei, ela deu um sorriso sapeca - Dúvido muito, digamos que eu sou uma pessoa muito observadora e sei alguns podres - sussurou como se aquilo fosse um grande segredo, era impossivel não se sentir bem era como se ela tivesse uma energia boa e contagiasse a tudo em sua volta - Você trabalha aqui a quanto tempo? - perguntei por nunca de fato a ter visto por ali - Faz uma semana, mas sinto como se fizesse meses - a forma com que ela falava de fato parecia que estava ali a mais tempo Todos os dias se tornaram assim, Pamela chegava me desejava bom dia, eu a ajudava no serviço que ela não sabia, tomavamos café e vez ou outra riamos de Eric, este que um tmepo para cá estava implicando mais ainda comigo, Pamela passou a me defender e respodner as provocaçoes do homem Hoje tanto eu quanto ela ficamos para fazer trabalho extra, como estava tarde e eu sabia que a mesma iria a pé para casa me ofereci para leva-la - Pode parar aqui - falou pontando para um predio m*l iluminado, aquele local não era conehcido por ser o mais seguro - Tem certeza que é seguro? - perguntie meio incerto, ela sorriu - Bom sei que não é lá muito bonito, porém é o que posso pagar no momento, fique tranquilo estou segura, se cuide no caminho para casa, boa noite - disse e fechou a porta do carro Naquela noite não havia consgeuido dormir direito, o fato dela morar em um lugar deveras duvidoso me tormentava, e se algo acontecece? O dia amanheceu e com ele mais um dia de trabalho, ha estava em algo