Carine
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— Você não tem valor, v***a. — Um empurrão no meu peito faz minha cabeça voar para trás, batendo no chão de madeira e liberando um eco alto na sala vazia.
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Está sempre vazio. É assim que ele gosta. Ninguém para me ouvir chorar. Ninguém para ver minhas lágrimas.
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— Você deveria estar beijando meus pés, me agradecendo por tudo o que lhe dei, pelo que você é por mim. — Ele se agacha no chão, respirando as palavras no meu pescoço enquanto puxa minha cabeça para trás, forçando-me a olhá-lo nos olhos.
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—Lembre-se, Carine... você não é nada sem mim.— A saliva dele cai no meu rosto, mas eu não vacilo. Qualquer movimento da minha parte só traria mais dor. Mais tortura.
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Ele finalmente solta meu cabelo e começa a andar de um lado para o outro.
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Imóvel, como uma boneca de
