Carine
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Plínio e eu estamos presos em uma sala do tamanho de um grande closet com dois outros homens. Não há lugar para escapar de seu olhar penetrante.
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Ele está me olhando como se fosse minha culpa estarmos nessa situação. Por favor né?
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Eu reviro os olhos, sem me importar que só o enfurece mais. O que ele vai fazer? Me bater na frente dos meus seguranças?
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— Quanto tempo mais iremos permanecer aqui? — Plínio murmura para um dos homens, suas narinas dilatadas e a boca franzida em óbvio descontentamento.
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— Senhor, temos que esperar para receber um relatorio. Até lá, é do seu interesse e segurança permanecer nesta sala.— O segurança responde de forma estoica o que quase me faz rir.
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— Qual é o problema, Plínio, você não está gostando da companhia?— Lhe dou o meu sorris
