Arthur
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— Você tinha algo para falar com a dona da casa ou veio aqui apenas para incomodar?
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— Arthur, você não pode ser cego para esses olhos de corça, pode? Ou eu fui uma i****a e vocês dois realmente tiveram uma coisa... — Os lábios de Clara se curvam em um sorriso de escárnio e seus olhos se estreitam.
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— Clara! — Carine fala com um tom de voz alto enquanto aponta para a porta.
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— Você precisa ir. Não sei porque você veio aqui, mas não fez nada além de desrespeitar a mim e à minha equipe. Acusar-me de coisas que você sabe muito bem que eu não faria é uma maneira infalível de me causar problemas.— A voz de Carine vacila um pouco, mas ela não deixa transparecer.
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— Problemas? O que minha querida esposa fez para se meter em problemas? — Plínio entra na lavanderia agora ap
