Capítulo 8 - Começando

556 Words
Sentado na sua sala, Inácio não conseguia esquecer o tremor que sentiu quando tocou na mão de Alissa... * Esquece ela.... É tua estagiária... Ele se repreendia, mas ela não saia da sua mente. - Licença Sr. Inácio. O novos estagiários acabaram de chegar. - Obrigado Teresa.. Quantos ficam aqui ? - Apenas 5 senhor. Os outros já foram para as filiais. - Certo. Vamos lá. Estavam todos numa sala enorme. Inácio entrou e a viu sorrindo com uma outra jovem. - Bom dia a todos. Sou Inácio Alencar e vim lhes dar as boas vindas. Espero que nestes 15 dias aprendam muito, porque apenas os mais dedicados vão permanecer aqui na sede. Maria Rosa passou mais algumas instruções para eles e os distribuiunpor grupos. Alissa e Clara sua nova colega, ficariam sob a sua supervisão. Cada uma recebeu 3 manuscritos para analisar minuciosamente, pois tinham um prazo de publicação a ser cumprido. - Alissa! Você viu o Sr. Alencar? Ele é lindo. - Sim eu notei amiga. Mas também é o nosso chefe. - Eu sei. Mas vi a forma como te olhava. - Tá maluca? Vamos trabalhar está bem? Continuaram lendo e Alissa riu sozinha ao pensar nas palavras de Clara. Na hora do almoço foram ao restaurante que ficava no mesmo edifício. - Nossa! Que lugar luxuoso. Vamos poder pagar? - Nós não pagamos Clara. Temos os passes lembra? É dos privilégios de estagiar aqui. - Que bom. Estou poupando para comprar um carro, e não posso exagerar. - Vives sozinha? - Sim. Meus pais são do interior. Ficaram felizes por ter me formado e agora só preciso deste emprego para os ajudar. - Que legal. E tens irmãos? - Uma irmã.. Tem 10 anos e vem viver comigo no final deste ano. - Nossa! É muito bom isso. - Sim é mesmo. Preciso ajudar os meus pais. Eu vou cuidar da minha irmã e da formação dela. - Que legal amiga. Eu estou a pensar em conseguir uma casa também. - A sério!? Queres comprar ou alugar? -Comprar. Mas, ainda não falei com os meus pais. - Sei que vão entender. Não é fácil, mas necessário. Terminaram o almoço e segiram para continuar o trabalho. Às 13 horas foram dispensadas. Alissa apenas colocou o seu ténis e foi ter com Cila na livraria. - Oi Cila. Estás aí? - Aqui em cima Alissa. - O que fazes aí? - Estou a adiantar o trabalho. Os livros têm que ser protegidos da tinta. - Eu te ajudo. Desce daí por favor. Cila descia a escada e sentiu uma tontura. - Cila.!O que foi? Você está bem? - Nada filha. Estou cansada demais. Não te preocupes. - Vou pegar água. Tens a certeza que estás bem? Parece que não dormes a dias. Cila! O que está a acontecer? - Tem calma menina. Eu estou bem. Só não subia essa escada a bastante tempo. - Tudo bem. Vai lá em baixo. Eu cuido disso. Priscilla sabia que não podia se esconder por muito mais tempo. Como contar para Alissa sobre a sua doença sem lhe causar dor e sofrimento? Alissa sendo uma mulher tão jovem e sensível, com certeza a tentaria convencer a fazer um novo tratamento. Mas, agora era tarde demais. Cila sabia disso. E queria passar sozinha por isso, apenas para proteger Alissa.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD