Gabriela: - Estávamos na ambulância levando o Mu, como a tia estava muito nervosa a Hellen, ligou para o médico dele avisando do acontecido. Hellen: - Meu amor é melhor ir para casa. Gabriela. – Nem pensar não saio daqui até saber como ele está. Hellen. – Neném você precisa ficar, calma ainda mais no seu estado. Gabriela: - Vou ficar muito mais nervosa se, não for com vocês. Hellen. – Está bem desisto raio de mulher teimosa meu Deus fazendo um bico enorme. Chegamos ao hospital. Gabriela. – Tio Carlos foi de carro e já estava lá nos esperando, a tia correu para abraçar o marido e conta o que tinha acontecido. Gabriela. – Ele não pode morrer Hellen, não agora amor. Hellen. – Oh meu amor se acalma por favor ela disse me abraçando. – Senta Gabi, vou pegar uma água para você. – Dr. – Ele vai ficar bem? Silvio. – Farei o possível para quem sim mais você sabe como o caso, dele é delicado. Hellen: - Toma amor se sentando ao meu lado. – Gabi você não pode ficar nervosa assim. Gabriela. – Eu sei mais queria que ele, aproveitasse mais do momento que estamos vivendo. Hellen: - Neném nem sabemos se ela vai morrer. Gabriela. – E sabemos que ele não irá acompanhar até o final. Hellen. - Amor de qualquer forma, mais vamos manter a fé ok. - As horas não passavam parecia que o tempo congelou, enquanto esperávamos por alguma notícia. – Os pais do Murilo andavam de um lado para o outro, enquanto a Gabi se sacudia e roía as unhas na cadeira eu tentei manter a calma, alguém precisava manter a cabeça no lugar. – Principalmente pela Gabi, no estado dela toda essa agitação não faria bem. Haviam se passado 2 horas e Hellen testava voltando pois tinha levado Priscilla para comer, quando o dr. Silvio avisou que Henrique tinha acordado. – Como ele está? – Bem Pri abatido mais bem. Hellen: - O que ocasionou o m*l-estar? Silvio. – O câncer dele está avançando em uma velocidade assustadora, e já se espalhou para vários órgãos. Carlos: - Um transplante de medula não salvaria meu filho? Silvio. – Lamento informa que no estado dele. – Não suportaria passar pela operação. Carlos. – Está nos dizendo que meu único filho, vai morrer e não a nada que possam fazer? Silvio. – Sinto muito. – Mais isso vai acontecer antes, do que tinha pensado. Carlos. – Podemos vê-lo? Silvio. – Sim entre em duplas e sejam rápidos. Carlos: - Meninas podem ir na frente, vou me recompor antes de entrar. Gabriela e Hellen assentiram e entraram no quarto. Gabriela.– Oi lindo ela falou tocando na mão dele. – Oi ele disse bem baixinho. Hellen: - Você nos deu um susto enorme. Murilo. – Me.. desculpe falou ofegante. – Queria.. ter.. mais tempo. Gabriela: - Descansa e logo, estará em casa. Hellen: - Temos que aproveitar essa fase em nossas vidas, ao máximo. Murilo: - Vou... tentar. Elas dão um beijo na testa delem e saem para que os pais, possam ficar um pouco com o filho. Gabriela: - Por que coisas ruins, acontecem com pessoas boas? Hellen a beijando: - Queria ter a resposta para isso meu amor, mais não tenho. Os dias se passaram e o estado de saúde dele, só piorava Murilo decidiu que não queria mais ir ao hospital, sobre nenhuma hipótese fazendo com que seus pais montassem uma "UTI" em seu quarto, e quando necessário dr. Silvio o atendia a domicílio mesmo. Júlio: - Prima por acaso está sem comer a um ano? Gabriela. – Não enche bicha. Júlio. – Mais amiga, esse é o 3 x-Burger que você come. Livia: - Desse jeito vai ficar uma baleia. Hellen: - Deixem o meu neném seus chatos. – Você será uma baleia linda amor, apertando a bochecha dela de leve. Gabriela: - Acha mesmo que vou ficar imensa? Hellen.– Mor estou brincando. Gabriela. – Brincando nada, vou ficar enorme você vai querer uma gostosa me deixando só ela sai correndo chorando, para o quarto. Hellen: - Amor indo atrás dela. Roger: - Desde de quando a Gabi é dramática desse jeito? Júlio: - Não sei mais com esse drama todo a globo está a perdendo. Hellen: - Gbai olha para mim. Gabriela. – Não estou enorme e você vai me deixar. Hellen. – São os hormônios, calma disse para mim mesma. – amor da minha vida, minha linda, eu te amo e não quero outra a não ser você. Gabriela: - Ainda vai me amar quando for orca a baleia assassina? Hellen: - Aquilo me fez rir, ela estava linda com bico enorme. – Eu vou te amar ainda mais, minha linda. Gabriela. – Promete? Fazendo uma voz manhosa. Hellen. – Prometo. – Agora enxuga essas lagrimas, e vem aqui. A abracei e selei nossos lábios num beijo carinhoso. Passaram-se mais um mês e Gabriela passou a usar roupas mais soltas, seus enjoos pioravam e os amigos estavam, cada vez mais desconfiados do porque ela estava com essas mudanças. – Uma hora era sensível ao extremo, outro momento estava grosa para caramba. Júlio: - Gabriela confia em mim? Gabriela. – Sim amigo e muito porquê? Júlio. – Por que não me conta o que está acontecendo. – Uma hora está de bom humor, depois de péssimo, e esses sues enjoos. – Você e a Hellen estão muito próximas do Mu quando, não estão na faculdade, ou em casa. – Estão com ele o que está havendo? Gabriela. – Nada ele está morrendo esqueceu disso? – Então queremos aproveitar o máximo de tempo e temos que organizar o funeral. Júlio: - Sei disso fiquei de ajudar. Gabriela. – Ótimo então me ajuda, ao invés de ficar bancando o investigador comigo. Júlio: - Está bem mais ainda irei descobrir, o que anda escondendo de mim. – Gabriela dos Santos Silva. Hellen chega a abraçando por trás. – Você está a cada dia mais linda, e eu te amo mais. Gabriela. – Obrigada amor também te amo muito. – Pequena o Jú está muito desconfiado, praticamente me interrogou. Hellen. – Contou? Gabriela. – Não amor. Hellen.– A Liu também está desconfiada, mais consegui contornar. Gabriela: - Não iremos conseguir esconder por muito tempo mor. Hellen: - Eu sei. – Gabi porque ficou tão séria? Gabriela. – Mensagem da tia Sandra. Hellen. – Aconteceu algo com o Murilo? Gabriela. – Não mais está para acontecer. Hellen, Gabriela, Júlio, Roger e Livia foram o mais rápido que podiam para a casa dele. Gabriela. – Tio e tia como ele está? Carlos: - Pelo que o Silvio nos disse piorando e pode respirando fundo a qualquer estante ele não consegue terminar. Gabriela. – Podemos vê-lo? Silvia. – Sim , então eles vão para o quarto do garoto, que estava no bolão de oxigênio. Gabriela. – Oi. Murilo. – Oi.. Gabi. Gabriela. – Como você tá? Murilo.– Ferrado. Hellen: - Só você mesmo para brincar uma hora dessas. Roger: - Amigão fica aqui conosco. Murilo. – Preciso... Descansar. Aquilo faz todos no quarto chorarem. Murilo. – Hellen ela se aproxima dele. Hellen. – Oi amigo. Murilo. – Obrigado.. – Por tornar.. meus dias.. agradáveis. Hellen. – Obrigada você por ser esse amigo incrível. Murilo. – Cuida.. dos.. meus.. amores. Júlio: - Amores? Livia: - Não estou entendendo nada. Hellen: - Sempre e pra sempre chorando. Júlio: - Deveria poupar suas foças cara. Murilo: - Sem.. Tempo... Para... Isso. – Liu.. Cuida.. do... Cabeludo. Livia. – Pode deixa seu amigo será sempre bem cuidado por, mim escondendo o rosto na curva do pescoço, do namorado. Murilo. – Gabi. Ela se aproxima e pega na mão dele. Gabriela. – Oi meu lindo. Murilo. – Minha... Gabi.. não chore. Gabriela. – Não me deixa. Murilo. – Tem... algo... meu... para... sempre.. com.. você. Gabriela: - Obrigada por esse presente. Murilo. – Obrigado... por... terem... aceito. Ele fala cada vez mais arrastado e ofegante. Gabriela sente o toque dele ficar mais, frouxo. Murilo. – Gabi. Ainda... Vai... Me.. Amar... Quando... O... Dia... Amanhecer? Gabriela já aos prantos assim como todos ali presentes, aperta a mão dele mais forte. – Sempre e Pra sempre. Murilo esboça um sorriso, olha para os pais, para os amigos e por último. Gabriela o grande amor de sua vida fechando os olhos pela última vez.