CAPÍTULO UM

3227 Words
CAPÍTULO UM Kevin batia na parede de monitores do bunker, em parte por frustração e, em parte porque ele tinha visto aquilo funcionar na televisão. Não funcionava aqui, porém, e isso só alimentava a frustração que ele sentia. “Eles não podem simplesmente ficar sem imagem” ele insistiu. Esses sistemas não deveriam ser projetados para sobreviver a praticamente qualquer coisa? “Agora não, não assim.” Não quando eles tinham acabado de ver o mundo praticamente a acabar, com as pessoas a agruparem-se enquanto naves alienígenas passavam sobre elas. Ao lado dele, Luna olhava fixamente para os monitores como se esperasse que eles voltassem a qualquer momento, ou talvez apenas porque ela estava a imaginar os seus pais algures lá fora, a entrarem numa nave alienígena. Kevin colocou um braço ao redor dela, sem ter a certeza se a estava a consolar ou a tentar consolar-se a si próprio. “Achas que as pessoas estão bem?” Luna perguntou. “Achas que os meus pais estão bem?” Kevin engoliu em seco, pensando nas pessoas em fila para entrar nas naves. A sua mãe também estaria algures entre essas pessoas. “Espero que sim” disse ele. “É injusto” disse Luna. “Nós estamos aqui seguros num bunker, enquanto toda a gente está presa lá fora... quantas pessoas achas que foram convertidas?” Kevin pensou na vasta maré de pessoas que tinha estado nos ecrãs antes de estes ficarem sem imagem, e nos números cada vez menores de pessoas que lá estavam para informar sobre tudo aquilo. “Eu não sei, muitas” ele supôs. “Talvez todas” disse Luna. “Talvez nós sejamos os últimos.” “Devíamos dar uma volta por aqui e procurar” disse ele. “Talvez consigamos encontrar uma maneira de ligar tudo novamente. E, então, depois podemos ver.” Ele disse isso tanto para tentar distrair Luna quanto porque achava que eles tinham esperança de o fazer. O que é que eles sabiam sobre arranjar sistemas de computador? Se um dos cientistas do instituto da NASA estivesse lá... talvez a Dra. Levin... mas eles tinham desaparecido, assim como todos os outros. Eles tinham sido transformados pelo vapor, transformando-se em coisas que os tinham perseguido. “Vamos” disse ele para Luna, puxando-a gentilmente para longe do ecrã. “Precisamos dar uma volta e procurar.” Luna acenou com a cabeça, embora ela não parecesse estar a compreender tudo naquele momento. “Acho que sim” Eles partiram pelo bunker sob o Monte Diablo. Kevin olhou em volta, surpreendido pela sua dimensão. Se eles estivessem estado num lugar como este, mas num momento diferente, isto poderia parecer uma aventura. Mas agora, cada passo ecoante lembrava a Kevin o quanto eles estavam sozinhos. Esta era uma base militar inteira, e eles eram os únicos que ali estavam. “Isto é fantástico” disse Luna, com um sorriso demasiado luminoso para ser real. “Como andar furtivamente pelos armazéns.” Porém, Kevin percebia que ela estava desanimada. Ela podia estar a esforçar-se ao máximo para ser a velha Luna, mas o que se via não era muito convincente. “Tudo bem” disse Kevin “para mim não precisas de fingir. Eu estou…” O que é que ele poderia dizer? Que ele estava triste também? Não parecia o suficiente para conter o fim do mundo, ou a perda de todos os que eles conheciam, ou nada daquilo, na verdade. “Eu sei” disse Luna. “Eu só estou a tentar ter... esperança, eu acho. Vem, vamos ver o que há por aqui. Kevin teve a sensação de ela o querer distrair. Então, eles dirigiram-se mais para dentro do bunker. Era um espaço enorme, que parecia ter abrigado centenas de pessoas, se necessário. Havia canos e cabos que iam para as profundezas do bunker e sinais pintados nas paredes com tinta amarela. “Olha” disse Luna, apontando “há uma cozinha naquela direção.” Kevin sentiu o estômago a roncar só de pensar nisso e, embora isso não resolvesse todos os outros problemas, os dois partiram na direção indicada pela placa. Eles caminharam por um corredor, e depois por outro, indo dar a uma cozinha que estava construída numa escala industrial. Havia arcas congeladoras na parte de trás, atrás de portas que poderiam ter protegido um cofre, e outras portas que pareciam ir dar a armazéns. “Devíamos ver se há alguma comida aqui” Luna sugeriu, abrindo uma. O espaço atrás era ainda maior do que Kevin poderia esperar, cheio de caixas empilhadas. Ele abriu uma e encontrou pacotes selados e prateados que pareciam ter sido guardados para sempre. “Há aqui comida suficiente para nos alimentar durante toda a vida” disse Kevin, e então percebeu exatamente o que acabara de dizer. “Não é isso… quero dizer, nós podemos não ter que ficar aqui para sempre.” “Mas e se ficarmos?” Luna perguntou. Kevin não tinha a certeza se tinha uma boa resposta para isso. Ele não se conseguia imaginar a viver aqui para sempre. Ele m*l conseguia imaginar uma noite, quanto mais uma vida inteira, passada num bunker. “Então eu acho que estamos melhor aqui do que lá fora. Pelo menos aqui estamos em segurança.” “Eu acho que sim” disse Luna, dando uma olhadela nas paredes parecendo avaliar o quão grossas elas eram. “Em segurança, sim.” “Devíamos ver o que é que há mais aqui” disse Kevin. “Se vamos ficar aqui, vamos precisar de outras coisas. Água, lugares para dormir, ar fresco. Uma maneira de comunicar com o exterior.” Ele contava-as com os dedos enquanto pensava nelas. “Também devíamos ver se há outras maneiras de entrar ou sair” disse Luna. “Queremos ter a certeza de que ninguém mais consegue entrar.” Kevin assentiu, porque isso parecia importante. Eles começaram a revistar o bunker, usando a cozinha como uma espécie de base, indo e voltando entre ela e a sala de controlo principal, que parecia curiosamente silenciosa sem nada nos seus ecrãs. Havia outro compartimento próximo que estava cheio de equipamentos de comunicações. Kevin viu rádios e computadores. Havia até algo parecido com uma máquina telegráfica antiquada no canto, como se as pessoas de lá não confiassem que poderiam contar com o equipamento mais moderno quando precisassem dele. “Eles têm tanta coisa” disse Luna, tocando num botão e recebendo uma explosão de ruído branco em resposta. “Temos tanta coisa agora” salientou Kevin. “Talvez se houver outras pessoas lá fora, consigamos nos comunicar com elas.” Luna olhou em volta. “Achas que ainda há outras pessoas? E se formos só nós os dois?” Kevin não sabia o que dizer. Se ele ia ficar ali encurralado como uma das últimas pessoas no mundo, não havia mais ninguém com quem ele preferisse ficar encurralado do que com a sua melhor amiga. Mesmo assim, ele tinha que acreditar que havia outras pessoas algures lá fora. Ele tinha de acreditar. “Deve haver outras pessoas algures” disse ele. “Existem outros bunkers e outras coisas, e algumas pessoas terão percebido o que estava a acontecer. Havia pessoas a difundir fotos, pelo que elas deviam saber o que estava a acontecer.” “Mas os ecrãs ficaram em branco” Luna salientou. “Nós não sabemos se elas ainda estão por aí, lá fora.” Kevin engoliu em seco ao pensar nisso. Ele tinha assumido simplesmente que o sinal acabara de ser cortado, mas e se não fosse o sinal? E se as pessoas que os estavam a enviar também tivessem desaparecido? Ele abanou a cabeça. “Não podemos pensar assim” disse ele. “Temos que ter esperança que haja mais pessoas lá fora.” “Pessoas que podem m***r os alienígenas” disse Luna, com um brilho severo nos seus olhos. Kevin teve a sensação de que se ela tivesse os meios para lutar contra eles, Luna estaria lá fora, agora mesmo, a tentar enfrentá-los. Kevin conseguia entender isso. Era uma parte de quem Luna era; uma parte dela que ele gostava tanto. Ele até sentia uma parte da mesma raiva, sentindo-a a borbulhar dentro de si ao pensar que tinha sido enganado pelos alienígenas, e por tudo o que lhe havia sido tirado. Ele precisava da distração de procurar pelo bunker tanto quanto Luna, porque a alternativa era pensar na sua mãe, nos seus amigos, e em todos os outros que poderiam ter estado sob as naves alienígenas quando estas chegaram. Eles continuaram a procurar ao redor do bunker, e não demorou muito para que eles encontrassem o que parecia ser uma saída para as traseiras. As palavras “Ambiente Não Selado. Apenas para Saídas de Emergência!” estavam estampadas por cima de uma escotilha que parecia o tubo de torpedo de um submarino, completo com uma grande alça circular que o selava. Não parecia ser suficientemente grande para a maioria das pessoas conseguir rastejar através dele. Claro, para Kevin e Luna significaria muito espaço. “Ambiente Não Selado?” Luna perguntou. “O que é que achas que isso significa?” “Eu acho que isso significa que não há nenhuma câmara-de-ar nesta saída?” Kevin disse, não tendo a certeza. As palavras estampadas em torno dela faziam-na parecer como algo extremamente perigoso para abrir. Talvez fosse. “Nenhuma câmara-de-ar?” “As pessoas não gostariam de uma, se tivessem que sair rapidamente.” Ele viu a mão de Luna a dirigir-se para a máscara de gás que ela tinha tido de usar durante todo o caminho até ali, e que agora pendia do cinto dos seus jeans. Kevin podia adivinhar o que ela estava a pensar. “Não há nenhuma maneira do vapor alienígena entrar aqui” disse ele, tentando tranquilizá-la. Ele não queria que Luna se assustasse. “Não se não abrirmos a porta.” “Eu sei que é e******o” disse Luna. “Eu sei que o vapor provavelmente já nem sequer está lá fora; que são apenas as pessoas que eles controlaram...” “Mas ainda não parece ser seguro?” Kevin supôs. Nada parecia seguro naquele momento, mesmo num bunker. Luna assentiu. “Eu preciso de me afastar desta porta.” Kevin regressou com ela para o bunker, afastando-se da saída de emergência. Na verdade, saber que os dois poderiam escapar se precisassem, fazia com que ele se sentisse um pouco mais seguro, mas ele esperava que eles não precisassem de o fazer. Eles precisavam de algum lugar seguro, naquele momento. Um lugar onde eles se pudessem esconder dos alienígenas até que fosse seguro sair novamente. Ou até que a sua doença o matasse. Esse era um pensamento particularmente h******l. Não havia tremores provocados pela leucodistrofia naquele momento, mas Kevin não tinha dúvidas de que eles voltariam, e piores. Ele não podia pensar nisso, porque eles tinham coisas maiores com que se preocupar. Quem diria que seria necessária uma invasão alienígena para fazer com que a sua doença parecer insignificante? “Eu acho que há quartos aqui” disse Luna, indo à frente por um dos corredores. Havia. Havia dormitórios completos ali, com imensas filas de beliches que não eram mais do que armações de metal, mas alguns tinham coisas perto deles, juntamente com colchões e roupas de cama. “Terias pensado que alguns deles ficariam cá dentro” disse Kevin. “Não faz sentido que não haja ninguém aqui.” Luna abanou a cabeça. “Eles teriam saído para ajudar. E depois... bem, no momento em que eles tivessem percebido que isso não era uma boa ideia, os alienígenas já os estariam a controlar.” Isso fazia uma espécie de sentido, mas não deixava de ser um pensamento h******l. “Eu sinto falta dos meus pais” disse Luna do nada, embora talvez ela estivesse estado a pensar nisso todo este tempo. A dor causada por a mãe de Kevin ter sido levada não tinha desaparecido; tinha apenas sido empurrada para o segundo plano pela necessidade de continuar a fazer as coisas, pela necessidade de se porem a salvo e para garantir que ambos ficavam em segurança. “Também sinto falta da minha mãe” disse Kevin, sentando-se à beira de um estrado de cama. Ele descobriu que era impossível imaginá-la, naquele momento, como ela era antes os alienígenas chegarem. Em vez disso, a imagem que lhe vinha à mente era dela quando ela estava na porta da sua casa, controlada pelos alienígenas e a tentar agarrá-lo. Luna sentou-se no seu próprio estrado de cama. Nenhum deles tinha escolhido uma das que estava com roupa de cama. Isso não parecia correto de certa forma. Aquelas pareciam como se pertencessem a alguém, e os seus donos poderiam estar de volta a qualquer momento. “Não é apenas dos meus pais” disse Luna. “É de todas as outras crianças da escola, de todas as pessoas que conheci. Todas foram levadas. Todas.” Ela colocou a cabeça entre as mãos. Kevin colocou a sua mão na dela, sem dizer nada. Era igualmente avassalador para ele naquele momento pensar que todas as pessoas do mundo poderiam ter sido levadas pelos alienígenas. Pessoas comuns, celebridades, amigos... “Não sobraram pessoas” disse Luna. “De qualquer das maneiras, eu pensava que tu não gostavas de pessoas.” retrucou Kevin. “Eu pensava que tu tinhas decidido que a maioria das pessoas é estúpida?” Luna sorriu ligeiramente ao ouvir aquilo, mas pareceu que era em esforço. “Eu prefiro estúpidas do que controladas por alienígenas em qualquer circunstância.” Ela parou por um momento. “Achas... achas que as pessoas vão alguma vez ficar bem outra vez?” Kevin não conseguia olhar para ela. “Eu não sei.” Ele não conseguia ver como. “Porém, nós estamos a salvo. Isso é tudo o que importa.” Não era, porém. Longe disso. *** Eles procuraram pelo bunker até encontrarem mais camas, não querendo tirar nada dos beliches que já estavam preparados. Esses permaneciam tão imaculados como se os seus donos pudessem voltar a qualquer momento, embora Kevin tivesse que desejar que não voltassem, porque ele suponha que os alienígenas os controlassem agora. Eles voltaram para a cozinha por tempo suficiente para comerem algo. O pacote dizia frango, mas Kevin m*l conseguia sentir o seu gosto. Talvez isso fosse uma coisa boa, a julgar pelo olhar no rosto de Luna. “Eu nunca mais vou reclamar por ter que comer legumes” disse ela, embora Kevin suspeitasse que ela provavelmente o faria. Ela não seria Luna se não o fizesse. Quando terminaram, eles se revezaram na limpeza de uma das casas de banho do bunker. Eles provavelmente poderiam ter simplesmente escolhido uma casa de banho cada um, ou duas, ou mais, mas Kevin, pelo menos, não queria estar tão distante de Luna ainda. Mesmo quando chegou o momento de escolher os beliches, eles escolheram uns praticamente ao lado um do outro, quando eles tinham todo o espaço do dormitório por onde escolher. Era como uma pequena ilha escolhida no meio do dormitório, e se Kevin tentasse muito, ele conseguia quase fingir que era uma espécie de festa de pijama. Bem, não, ele não conseguia, na verdade, mas era bom pelo menos tentar. Eles apagaram as luzes, usando lanternas militares para os guiar de volta para a cama. Luna subiu para o beliche de cima que escolheu, enquanto Kevin ficou com um beliche em baixo. “Medo de alturas?” Luna perguntou. “Eu só não quero ter uma visão a meio do sono e cair no chão” disse Kevin. Não que ele tivesse tido visões desde aquela que o avisara sobre a invasão. Não que servisse de alguma coisa agora se ele tivesse. Ele interrogou-se de qual era o sentido das suas visões quando nada disso havia ajudado. “Certo” disse Luna. “Eu acho... que sim, eu acho que deves ter cuidado.” “Talvez de manhã as coisas pareçam melhores” sugeriu Kevin. Ele não acreditava realmente nisso. “Nós teríamos de as ver antes de elas poderem parecer melhores” Luna salientou. “Bem, talvez consigamos encontrar uma maneira de ver as coisas novamente” disse Kevin. Se eles o fizessem, no entanto, o que é que eles poderiam ver? Eles veriam agora hordas de alienígenas lá fora no mundo? Uma paisagem árida sem nada? “Talvez nós descubramos o que vamos fazer a seguir” sugeriu Luna. “Talvez sonhemos com uma maneira de melhorar tudo isto.” “Talvez” Kevin disse, embora suspeitasse que qualquer sonho que tivesse fosse ser dominado pela visão de todas aquelas pessoas silenciosas. “Dorme bem” disse Kevin. “Dorme bem.” Na verdade, pareceu demorar uma eternidade para Kevin adormecer. Ele estava ali no escuro, a ouvir a respiração profunda de Luna quando ela começou a roncar de uma maneira que ela provavelmente nunca iria admitir quando acordada. Isto seria sido muito diferente se ela não estivesse ali. Mesmo que estivesse ali outra pessoa, Kevin ter-se-ia sentido sozinho, mas assim... … Mas assim, ele ainda estava quase sozinho, mas pelo menos Luna estava ali para partilhar a solidão daquilo. Kevin não conseguia se afastar dos pensamentos do que havia acontecido com a sua mãe, com todos, mas pelo menos ele sabia que Luna estava segura. Esses pensamentos seguiram-no no seu sono e nos seus sonhos. Nos seus sonhos, Kevin estava cercado por todas as pessoas que ele conhecia. A sua mãe, os seus amigos da escola, os seus professores, as pessoas da NASA. Ted estava lá, com equipamento militar pendurado em cima de si, e o Professor Brewster também, com uma expressão carrancuda que sugeria que ele desaprovava tudo o que Kevin havia feito. Kevin viu as feições deles a contorcerem-se, transformando-se em alienígenas de um filme de ficção científica. Alguns deles ficaram com pele cinzenta e olhos grandes, enquanto outros pareciam-se mais com insetos com placas de armadura a atravessarem-nos. O Professor Brewster tinha tentáculos a saírem das suas mãos, enquanto os olhos da Dra. Levin estavam sobre hastes. Eles arrastaram-se em direção a Kevin e ele começou a correr. Ele correu pelos corredores do instituto da NASA, m*l conseguindo se manter à frente deles enquanto eles apareciam por detrás de cada porta, e mesmo tendo vivido ali, Kevin não conseguia encontrar o caminho de saída para ficar em segurança. Ele não conseguia encontrar o caminho para melhorar isto. Ele entrou de rompante num laboratório, fechando a porta atrás de si e barricando-a com cadeiras, mesas e qualquer outra coisa que ele conseguisse encontrar. Mesmo assim, do lado de fora da sala, as pessoas transformadas martelavam na porta com os punhos quando, sem nenhum motivo que Kevin entendesse, um alarme começou a soar... Kevin acordou ofegante. Ainda estava escuro, mas ao olhar para as horas no seu telefone, ele percebeu que era só porque eles estavam debaixo da terra. Ao fundo, um alarme soava, e o seu zumbido abafado era constante, enquanto, por baixo desse som, havia uma batida abafada e metálica. Ele percebeu que Luna estava acordada, porque ela acendeu as luzes. “O que é?” Kevin perguntou. Luna olhou para ele. “Eu acho que... eu acho que alguém quer entrar.”
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