CAMILA — Cara, esse cara é um doente — Sara fala se aproximando de mim, ela me abraça — vamos atrás dos pais desse bebê, e se eles forem uns babacas, do jeito que acho que devem ser, eu vou ser o pai dessa criança. Eu acabei rindo, peguei os testes que coloquei em uma sacola e coloco na mesa de centro. — Vai ensinar só besteiras para essa criança. — Vou ser um pai legal — ela fala rindo — mas numa coisa o desgraçado tem razão, você precisa continuar o tratamento, ainda mais agora, aquele hospital que ele paga é muito bom, meu daddy tem um mas não é tão grande quanto aquele, vou ter que arrancar mais dinheiro desses velhos e continuar pagando o hospital. Sara fica me olhando com expressão de preocupação no olhar. — Não se preocupe, uma coisa de cada vez, primeiro encontrar os pais do