Capítulo 17

3998 Words
Emma acorda lentamente, conforme os raios solares acariciam seu rosto. Ela sente o corpo desnudo por cima do seu e sorri agradecendo aos céus por ter a mulher mais perfeita do mundo em seus braços, nunca cansará de agradecer. A loira começa com carícias por toda a extensão das costas da morena que aos poucos começa a despertar. - Bom dia minha rainha. – diz Emma apertando a mulher mais em seus braços. - Bom dia Emm. – responde Regina dando um selinho nos lábios de Emma. - Eu amo ficar assim com você completamente nua na cama. – diz deslizando a mão até a b***a da morena e aperta fazendo Regina soltar um gemido manhoso. – Mas temos que levantar, a cidade vizinha não é tão perto assim. – sorriu da cara de preguiça que a morena fez. As duas levantaram, tomaram banho juntas distribuindo muitas carícias e beijos apaixonados. Emma vestiu sua tradicional calça jeans, botas de cano longo, regata preta, jaqueta vermelha e seu inseparável chapéu. Foi com Regina até seu quarto e ajudou a morena a escolher um vestido soltinho com algumas flores estampado no tecido. Após as duas devidamente arrumadas seguiram para a mesa onde Granny e uma Lexie com a cara de sono as estava esperando. Deram bom dia e Regina foi até a garotinha e beijou sua cabeça desejando um bom dia. Belle e Lily serviram o café e em seguida Lily se retirou da sala, deixando apenas Belle, caso a família precisasse de algo. - Granny, Regina e eu iremos a Watherville. Ela precisa fazer alguns exames então os marquei para hoje. – Disse Emma enquanto saboreava as maravilhosas panquecas que só Helena sabe fazer. - Vocês voltarão hoje? – perguntou a senhora. - Não sei, você sabe que não é uma viajem rápida e depende dos procedimentos que irão fazer. Por que a pergunta?- perguntou Emma encarando a mulher. - É que Paloma me ligou ontem informando que o negócio foi fechado e que um representante do Haras de Boston virá com ela para conhecer a fazenda. – Informou Granny, pois, ela sabia o quanto Emma era em relação a fazenda e gostava ela mesma de mostrar como tudo funcionava para os clientes. - Fico feliz que tudo tenha dado certo. Sabia que Paloma conseguiria. –sorriu orgulhosa da cunhada. – Não sei se dará tempo Granny, mas tenho certeza que Paloma pode se encarregar disso e provavelmente esse representante não irá embora hoje, então, amanhã posso conversar com ele. – sorriu para a mais velha. Após a refeição as mulheres se despediram de todos e seguiram viajem em um dos carros da fazenda. Emma estava ao volante enquanto Regina sorria feito boba no banco do passageiro, observando a loira séria, concentrada na estrada. Ela não poderia imaginar que ao acordar em um quarto completamente desconhecido e com o corpo todo machucado iria encontrar o amor de sua vida e se tornar a pessoa mais feliz da face da terra. Era isso que Emma representava para ela, felicidade, amor, vida. A morena é tirada de seus pensamentos com um toque suave em sua coxa. Ela olha para a loira e a encontra com um sorriso terno nos lábios. - Você está bem amor? – pergunta Emma tão naturalmente que faz Regina sorrir. - Estou sim. – sorriu. – Obrigada por tudo o que você está fazendo por mim. – falou e segurou a mão da loira que estava em sua perna. - Não precisa me agradecer. – disse Emma e puxou a mão da morena até seus lábios e depositou um beijo. – O que acha de descansar um pouco? Ainda teremos quase três horas de viajem até Watherville. – sorriu e voltou sua atenção para a via. Regina aceitando a sugestão da loira, encostou a cabeça no vidro da sua janela e relaxou sendo vencida pelo cansaço, afinal, Emma não a deixou dormir durante a noite. [...] Por volta das 11 horas um carro da fazenda parou em frente a casa grande. Granny que estava sentada em uma cadeira na varanda, ao avista o veículo levantou e ficou aguardando os ocupantes do veículo descer. Ela sorriu ao ver sua neta sair do carro e em seguida viu uma mulher muito elegante também descer do veículo. A mulher olhava tudo a seu redor encantada, ela julgava que a fazenda seria grande e bem cuidada, afinal, os Swan’s eram muito bem requisitados em seus negócios, mas ao olhar pessoalmente o local ela percebeu que a propriedade era mais do que ela imaginava. As duas mulheres subiram os degraus da entrada e pararam em frente a Granny, Paloma a abraçou forte e depositou um beijo em seu rosto. - Como foi a viagem querida? – perguntou a mais velha. - Foi ótima vovó. – sorriu. – Bem, vovó essa aqui é a Ingrid Arendelle. Ingrid, essa é Granny Luccas. – Fez as apresentações e as duas mulheres se cumprimentaram. - Seja bem vinda, minha querida. – disse Granny. - Obrigada senhora Luccas. – respondeu Ingrid. - Só Granny, por favor. – sorriu e caminhou com as mulheres para dentro da casa. Paloma acompanhou Ingrid até o quarto onde a mulher ficaria até o dia seguinte, dizendo que ela poderia tomar um banho enquanto o almoço seria servido. Após a saída da garota, Ingrid foi até a janela e ficou observando os arredores da casa grande. - É, para uns caipiras até que eles sabem aproveitar bem o dinheiro. – disse com os olhos brilhando observando cada detalhe daquele enorme propriedade. Quarenta minutos depois Ingrid saiu do quarto e se dirigiu para a sala, onde pode ouvir uma voz de criança e risadas. A loira revirou os olhos pensando em como alguém pode se divertir tanto na companhia de seres tão irritantes como crianças. Pondo seu melhor sorriso a advogada apareceu na sala chamando a atenção de todos. Granny observou a figura a sua frente e pensou como alguém consegue se sentir bem vestindo sempre roupas sociais e saltos. Mas deixou esse pensamento de lado ao escutar a voz de Lexie. - Quem é ela vovó? – perguntou a menina em um sussurro. - Ela é uma moça que veio tratar de negócios, vá falar com ela. – sorriu para a bisneta e viu a pequena loirinha ir em direção a visitante. - Oi, sou Lexie Swan Luccas. – disse a garotinha estendendo a mão para Ingrid. - Oi. – disse sem dar muita atenção a Lexie e se dirigiu a Granny, que não deixou de perceber que a mulher ignorou o cumprimento da neta. – Onde está Paloma, gostaria de saber quando poderemos visitar as instalações da fazenda. – perguntou a loira sentando-se em uma poltrona ao lado de Granny. - Lexie meu anjo, vai avisar a sua tia que o almoço será servido. – pediu Granny amavelmente a neta que saiu correndo em direção ao quarto da tia. Após o almoço, Paloma levou Ingrid para conhecer a fazenda, mostrou os estábulos, a clínica veterinária onde os cavalos são tratados e onde há uma área que serve de incubadora para a reprodução de animais, passaram por um grande cercado que é utilizado para os cavalos se exercitarem, um pequeno lago para que nos dias mais quentes os animais possam se refrescar, enfim, Paloma mostrou toda a estrutura da fazenda, o que deixou Ingrid boquiaberta. A loira não prestou muita atenção nos animais em si, mesmo porque, ela não entende de cavalos, só foi a essa visita pela insistência de Paloma e para conhecer melhor com quem estava fazendo negócio. [...] Emma estava na sala do médico aguardando ele voltar com sua morena de uns exames. Enquanto aguardava ela pensava em algo especial para fazerem enquanto estivessem na cidade, mesmo por que não seria prudente voltarem hoje para a fazenda, afinal, os exames demoraram mais que o esperado e a loira não iria pegar a estrada a noite. Minutos depois a porta do consultório se abre e Regina entra acompanhada pelo doutor. A morena tinha um semblante cansado, o que preocupou Emma. - Ei amor, você está bem? – Perguntou a loira indo em direção a Regina e a ajudando a sentar. - Está tudo bem Emma. – sorriu. – Só estou cansada e com dor de cabeça. – concluiu ao sentar ao lado da loira. - Essa dor de cabeça é normal doutor? – perguntou Emma preocupada. - Não se preocupe senhora, essa dor de cabeça que a Sra Mills está sentindo no momento é por conta dos exames e creio que ela não se alimentou direito hoje, já que desde que chegaram ela esteve nessa série de procedimentos. Mas já lhe foi dado um remédio e logo passa. – disse ele sorrindo gentilmente. - E então, como foram os resultados dos exames? – perguntou Emma acariciando as mãos de Regina. - Os resultados foram todos normais. Não há com o que se preocupar Sra Mills. – disse ele olhando para a morena. - Mas os desmaios após as dores fortes doutor. – perguntou Regina. - Como a senhora perdeu sua memória, toda vez que seu cérebro percebe alguma característica das memorias perdidas, como lembranças, imagens, coisas desse tipo, ocorre uma digamos... sobrecarga que ocasiona esses fortes dores. – tentava explicar de uma forma de fácil compreensão para as duas mulheres a sua frente. – E como forma de proteção o organismo “desliga”, é nesse momento que a senhora perde os sentidos. Mas não precisa se preocupar, fisicamente a senhora está em ótimas condições. - Então, toda vez que ela tiver alguma lembrança irá sempre sentir dores e desmaios? – Perguntou Emma, era difícil ver sua morena sofrendo com essas dores. - Não necessariamente, é possível que não sinta nada, além de uma leve tontura, mas também é possível que ela venha a desmaiar novamente. – disse ele e viu a preocupação nos rostos a sua frente. – Por isso é melhor que a senhora não tente forçar sua mente para lembrar nada, ok? - Tudo bem. – disse Regina. - Bem esses são alguns medicamentos que a senhora pode tomar se voltar a sentir dores. – disse ele entregando alguns papéis a Regina, mas Emma se adiantou e os pegou primeiro. - Compraremos imediatamente. – disse a loira e sorriu para Regina a seu lado. - Como está tudo entendido, vocês já estão liberadas. – Disse o medico se levantando sendo seguido pelas duas mulheres. Elas saíram do hospital e foram a um restaurante que existia na mesma rua, fizeram seus pedidos e ficaram conversando enquanto aguardavam. Minutos depois seus pratos chegaram e elas os devoraram entre conversas e muitos sorrisos bobos. - E a dor de cabeça passou? – perguntou Emma. - Passou sim, obrigada. - Isso é bom. – disse Emma acariciando uma das mãos de Regina. – Já que não iremos voltar hoje para a fazenda, quero levar você para fazermos algumas compras. – disse divertida. - Não precisa comprar nada amor. – disse Regina e Emma abriu um sorriso iluminado. - Adoro quando você me chama assim. – disse a loira toda derretida. - Boba, mas é isso que você é. Meu amor. – disse Regina e Emma se inclinou sobre a mesa e a beijou. - E voltando a falar das compras, precisamos sim comprar algumas coisas para você. Não quero que minha mulher fique pegando roupas emprestadas de Paloma toda vez que precisar sair. – Completou a loira. - Ok, mas será só o necessário. – disse Regina e a loira assentiu. Saíram do restaurante e começaram a entrar em algumas lojas que encontraram pela rua. Compraram vestidos, calças jeans, camisas, jaquetas, sempre com Regina reclamando que já tinha muitas coisas e Emma sempre dizia que era só o necessário. A última loja em que entraram foi a de peças íntimas e Emma estava bastante ansiosa para ver as peças que sua morena iria escolher. Entraram na loja e uma garota de cabelos ruivos foi atende-las. - Boa tarde senhoras, em que posso ajuda-las? – perguntou animada. - Bom, gostaríamos de ver algumas peças. – disse Regina e a moça lhe sorriu e mirou seu corpo um tempo longo de mais e Emma não gostou nada disso. - “Minha” mulher e eu iremos escolher as peças e qualquer dúvida lhe chamamos. – disse a loira enlaçando a cintura de Regina possessivamente. A atendente olhou sem graça para Emma e as deixou a vontade. - Você é muito ciumenta amor. – disse Regina sorrindo e adorando toda essa possessividade da parte de sua loira. - Não é ciúme. Só estou cuidando do que é meu. – disse Emma a guiando para uma das sessões. Ficaram olhando vária peças e as que agradava a Regina ela colocava em uma cesta que a loja dispunha para os clientes. Depois de todas as peças escolhidas a mesma moça que as atendeu na entrada as levou para a parte dos provadores. Emma estava sentada em uma poltrona aguardo ansiosa sua morena sair do provador em uma daquelas lingeries maravilhosas. Alguns minutos depois Regina saiu vestindo um conjunto vermelho de renda, ela olhava para Emma esperando que a loira dissesse se estava bom. Emma olhava boquiaberta para aquele monumento de mulher com duas peças minúsculas, seus olhos verdes brilhavam de tanta excitação diante de tal beleza. - Então, ficou bom? – perguntou encarando a loira que estava babando e foi tirada de seu vislumbre por uma voz que não era de sua morena. - Está perfeita senhora. – disse a atendente ruiva vidrada nas curvas da morena fazendo Regina corar. Emma desviou os olhos para a figura ruiva a seu lado e fechou o semblante no mesmo instante em que viu aquela atendente atrevida comer sua Regina com os olhos. - Você poderia deixar minha mulher e eu a sós. – falou com raiva e ficando entre ela e Regina. - É que... - É que nada. – contou a fala da mulher que a olhou assustada. – O que você ainda está fazendo aqui garota? – Perguntou Emma elevando um pouco a voz. A atendente saiu sem dizer mais nada. Emma ficou olhando para onde a ruiva saiu e só virou para Regina quando sentiu uma mão em seu braço. - Amor, ela só estava fazendo o trabalho dela. – disse Regina acariciando o rosto de Emma. - É trabalho dela ficar cobiçando a mulher dos outros, vou falar com o gerente dela para que isso não volte a acontecer. – disse a loira fazendo menção de ir atrás do gerente mais Regina a impediu. - Você não vai fazer nada Emma. – disse a morena e Emma se virou para ela mais uma vez. - Mas... - Não tem mais amor. Ela só queria ajudar e se ela estava me cobiçando ou não, não importa, eu sou sua. – beijou os lábios que estava com um bico fofo. – só sua entendeu? – Abraçou Emma. - Só minha. – sussurrou nos braços da morena. Regina continuou provando as peças, agora só na presença de Emma que já estava mais calma. Ao fim da prova de peças elas seguiram para o caixa. Enquanto Emma acertava tudo Regina foi até a atendente ruiva. - Desculpa pela atitude de minha namorada. – Regina sorriu para a atendente. – Ela é um pouco ciumenta, mas não é assim sempre. – Ela achou melhor falar com a garota, afinal, Emma havia sido um pouco rude com ela. - Tudo bem senhora. Desculpe se faltei com respeito em algum momento. – pediu a garota envergonhada. Antes de Regina responder Emma chegou e a abraçou pela cintura a lançou um olhar nada amigável para a atendente. - Vamos. – disse Emma puxando Regina para fora da loja. As duas seguiram para o hotel em que iriam passar a noite, fizeram o check-in e foram guiadas para o quarto, tomaram banho juntas entre carícias e brincadeiras, Emma queria sair para jantar fora com sua morena, mas Regina estava muito cansada e sua cabeça estava começando a incomodar, então resolveram pedir o serviço de quarto e ficar na cama abraçadinhas até que o sono chegasse. [...] O sol começou a raiar quando Granny acordou, ela pessoalmente iria cuidar dos preparativos do almoço, não que Helena não era capaz de fazê-lo, muito pelo contrário a cozinheira da fazenda tinha mãos de fada para a comida, mas Granny gostava de preparar o almoço pessoalmente quando tinham visitas em casa e essa em especial não agradou a senhora Luccas e ela não daria motivos para a tal Ingrid sair falando m*l da hospitalidade de sua família. Ela seguiu para a cozinha e cumprimentando a todos que estavam no recinto começou os preparativos. Era por volta das nove da manhã quando Ingrid saiu do quarto e foi para a sala onde estava Paloma e Lexie sentadas no tapete em frente a lareira lendo um livro. Ingrid cumprimentou Paloma e sentou em uma poltrona, nem se deu ao trabalho de falar com a pequena Lexie. A garotinha também não fez questão de falar com a mulher, afinal, Lexie era uma garotinha que tinha um gênio forte e não foi com a cara da visitante. - A que horas sai o seu vôo Srta. Arendelle? – perguntou Paloma. - está programado para 14:00 hs. – respondeu polidamente. - Acho que dará tempo de conhecer a Emma. Acho que ela chegará a tempo para o almoço. – sorriu. - Seria um honra conhecer a dona dessa bela fazenda. – sorriu e começou a mexer em seu celular. Ficaram ali na sala até que Ingrid informou que iria tomar seu banho, pois assim que terminasse o almoço teria que pegar a estrada para não perder o vôo. Meio-dia em ponto o almoço foi servido. - Vovó, quando minha mãe vai chegar? – perguntou Lexie. - Oh meu anjo, já era para ter chegado. Talvez tenha acontecido alguma coisa para atrasá-las. – Disse Granny. Essa foi a única vez que Lexie se pronunciou durante a refeição, ela sempre foi uma menina muito tagarela, mas não gostava de estar perto de Ingrid e por isso preferia ficar quieta em seu lugar. As mulheres da mesa continuaram conversando até que terminaram a refeição. - Bom, já está na hora de ir. – Ingrid se levantou. – vou pegar minhas coisas, com licença. – disse e foi em direção ao quarto. No momento em que Ingrid saiu escutaram um barulho de carro se aproximando da casa e Lexie saiu correndo, ela sabia que era sua mãe e Regina. Assim que o carro parou a garotinha desceu os degraus com um sorriso enorme. - Mamãe. – gritou e se jogou nos braços de Emma que a abraçou apertado. – você demorou. - Oi meu amor, tivemos um probleminha com o carro por isso que demoramos. – disse Emma pondo a menina no chão. - E eu não ganho abraço não? – perguntou Regina fingindo estar triste. - Gina. – gritou Lexie e se jogou nos braços da morena assim como fez com a mãe. - Onde está sua avó? – perguntou Emma. - Tá lá dentro. – disse descendo dos braços de Regina. – Gina, vem comigo nos estábulos, já escolhi o nome para um potrinho agora você vai escolher o outro. – disse puxando a mão da morena. - Lexie, Regina está cansada. – falou Swan. - Deixa Emma, será rápido. – sorriu para a namorada. – nos encontramos lá dentro. – Emma vendo que com aquelas duas nunca teria razão em nada sorriu e foi em direção a casa grande. Lexie guiou Regina toda contente até a baia onde os potros estavam, foi em direção a um filhote e disse toda orgulhosa. - Esse aqui é o dálmata. – acariciou o pelo do animal. - Dálmata. – sorriu a morena com a escolha do nome. – porque escolheu esse nome? - Ah, ele parece um dálmata cheio de pintinhas pretas. Você gostou do nome? – perguntou, a aprovação de Regina para suas escolhas era quase tão importante quanto a aprovação da mãe. - É lindo meu amor. – sorriu docemente. - E como se chamará o irmão dele? – perguntou Lexie ansiosa. Regina franziu o cenho, pôs a mão no queixo como se estivesse pensando em algo muito difícil e com isso fez Lexie gargalhar. A morena olhou para o potro mais uma vez e abriu um sorriso. - Já sei. – Lexie a olhava em expectativa. – o nome dele vai ser... Máximus. - Igual ao do livro que você leu pra mim? – perguntou Lexie sorrindo abertamente. - Exatamente, igual ao livro. O que você acha? - Eu amei. – abraçou Regina. – vamos falar para a mamãe os nomes que escolhemos. – disse a garotinha puxando Regina pela mão. As duas estavam sorrindo indo em direção a casa grande até que Regina olhou para a movimentação que havia em frente a casa. Emma e Paloma estava se despedindo de uma mulher loira, quando Regina pode ver seu rosto, parou abruptamente sentindo um dor forte na cabeça. - Gina. – chamou Lexie assim que viu a morena levar as mãos a cabeça. “- Eu te amo. – disse ela e em seguida beijou a morena. – Regina olhava para a mulher que estava indo para o veículo em frente a casa de Emma. – como assim ela me beijando. – sussurrou Regina ao lembrar da declaração da loira em questão. – Você é a coisa mais valiosa que tenho. – Disse a loira segurando o rosto da morena que tinha um sorriso nos lábios. – Não pode ser. – pensou Regina desnorteada. – de repente imagens do “sonho” que Regina teve a alguns dias vieram a tona. - Você é muito ingênua se achou que eu iria perder tudo o que lutei para conquistar. – Dizia a voz de uma mulher que antes Regina não conseguia ver o rosto, mas agora estava nítido, era ela, a mesma mulher que estava falando com Emma e Paloma, a mesma mulher que já disse que a amava. A morena olhou mais uma vez em direção ao carro em que essa tal loira entrara. Mais uma dor forte e novamente imagens daquele dia vieram a sua mente. - O que você quer Ingrid? – gritou a morena que estava amarrada em uma cadeira.- Ingrid esse é o nome dela, Ingrid. – Não basta estar nos roubando, vai me deixar presa? – perguntou brava.- Meu Deus, quem é essa mulher? Porque ela fez isso comigo? – Se questionava a morena que agora estava ajoelhada pressionando forte a cabeça entre as mãos. - Presa?! – gargalhou. – eu vou acabar com você sua i****a. Eu realmente gostava de você, mas depois que descobriu tudo percebi que ter você aqui não é mais seguro. Você só me traria problemas. – se aproximou de Regina. – prefiro o seu dinheiro. – disse e desferiu um tapa no rosto da morena. – Adeus! Pode fazer. – disse ao homem que havia sequestrado a morena e saiu do quarto sorrindo. – Mais imagens vinham em sua cabeça e ela não conseguia parar com as dores, Regina tinha os olhos banhados devido a intensidade da dor. Ela estava fazendo todo esforço possível para que isso parasse e nada. Quando ela escutou a voz desesperada de Lexie a seu lado, ela desviou seu olhar para a garotinha e sentiu uma pontada mais forte que a fez cair desacordada no chão. Quando viu Regina desacordada no chão Lexie em total desespero começou a gritar por sua mãe que por conta do barulho do carro se afastando e da distancia em que estavam a loira não a estava ouvindo, ela poderia sair correndo para ir chamar a mãe, mas não queria deixar Regina sozinha, então a única possibilidade na cabecinha da menina era gritar por Emma até que ela a ouvisse.
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