Capítulo 20

1684 Words
- Regina! Ao ouvir seu nome ser pronunciado pela mulher a sua frente, Regina sente seu corpo fraquejar, ela foi reconhecida. A morena olha para Emma em busca de alguma ajuda, ela não sabe o que irá acontecer, não sabe quem é aquela mulher. Antes de Emma ter qualquer reação a visitante corre e aos prantos abraça Regina que continua paralisada. - Eu sabia... sabia que você estava viva. – repetia a mulher sem parar. A mulher afastou um pouco da morena para poder olhar naqueles olhos que tanto sentiu falta. Pondo as mãos nas laterais do rosto de Regina ela sorriu em meio as lágrimas e docemente beijou a testa da morena demoradamente. - Eu nunca desisti de você. – beijou os cabelos de Regina. – Nunca! Céus obrigada! – a mulher não parava de falar tamanha sua emoção. Regina viu naqueles olhos azuis que a mulher que a abraçava com tanta urgência, tanta saudade estava realmente feliz por revê-la. Mas infelizmente a morena não a reconhecia e por isso estava assustada. Mais uma vez ela olhou para Emma que resolveu intervir. - Senhora, creio que você se confundiu... - Não! – falou a visitante cortando a fala de Emma. – É ela. – se afastou e sorriu mais uma vez para a morena. – É a minha Regina... é a minha ... Regina! – Falou tremendo e nesse momento todos os músculos de Emma enrijeceram ao ouvir o ”minha Regina”. - Perdão mas... eu não lhe conheço. – disse Regina. - Como não? – perguntou a confusa. – Sou eu a Zelena... a sua Zel. – segurou mais uma vez o rosto da morena. – A sua irmã Regina. Que brincadeira é essa? – perguntou atordoada em seguida viu o calar no pescoço de Regina. - Irmã? – perguntou Regina em um sussurro. - Foram feitos especialmente para nós. – disse mostrando o calar com seu nome e em seguida tocou o que Regina usava. – Nossos pais nos deram de presenete. Os colares eram idênticos, cada um com seus respectivos nomes. Eles foram presentes de seus pais, todos os irmãos possuíam um e desde então nunca os tiraram do pescoço. Paloma vendo que a ruiva estava muito nervosa e tremia se aproximou e a levou para sentar no sofá. Zelena pôs as mãos no rosto e caiu em um pranto compulsivo. Ela estava feliz e muito aliviada, finalmente havia encontrado a irmã e nada poderia ser mais reconfortante. Assim que Paloma afastou Zelena, Emma abraçou Regina e sussurrou que tudo iria ficar bem, em seguida levou a morena e sentou com ela no sofá em frente a ruiva que ainda chorava sendo amparada por Paloma. Lexie que estava apenas observando toda a cena, quando Regina sentou ela correu a sentou no calo da morena que a abraçou. - Eu nunca acreditei na sua morte Sis. – disse Zelena olhando para a morena e abriu um sorriso quando viu Regina abraçada a garotinha. - Acham que ela está morta? – perguntou Emma. - Sim, a Ingrid disse que encontraram o corpo dela dentro do carro carbonizado. – confessou a ruiva. No momento que Regina ouviu o nome de Ingrid sua cabeça voltou a doer e como reflexo ela apertou mais seus braços em volta de Lexie que a olhou preocupada. - Mãe a senhora está bem? – perguntou a garotinha. - Amor, o que foi? – perguntou Emma pondo uma mão no rosto de Regina. - Minha cabeça. – disse Regina fechando os olhos. Lexie desceu do colo da morena e ficou em frente a ela segurando uma das mãos. - Vem, vou te levar para o quarto. – Disse Emma se levantando e ajudando a morena a ficar em pé. No momento em que levantou a morena ficou tonta e precisou se segurar em Emma para se apoiar melhor. Com todo o carinho do mundo e ignorando todos na sala, a loira ergueu Regina em seus braços, a morena como sempre fazia repousou a cabeça no ombro de Emma e assim a loira seguiu para o quarto com Lexie indo atrás delas. Zelena não pode deixar de observar o carinho que Emma e garotinha tem para com sua irmã e sorriu feliz pela forma que sua irmã estava sendo tratada naquela casa. [...] Ingrid estava em seu escritório quando sua secretária informa que tem dois detetives querendo falar com ela. “Só era o que me faltava” – pensou ela. A loira solicitou que sua secretária mandassem eles entrar. - Bom dia senhores. Em que posso ajuda-los? – perguntou como se não soubesse o motivo. - Bom dia senhora Arendelle. – disse o homem mais velho. – Eu sou o detetive Ben Sullivan do departamento policial de Boston e esse é meu parceiro Scott Dickin. Gostaríamos de fazer algumas perguntas sobre a srta Regina Mills. - Claro. – Disse fazendo cara de triste e indicou as cadeiras a sua frente em um convite para eles sentarem. – Creio que já respondi todas as perguntas quando seu colegas vieram da primeira vez. – Falou levando o indicador ao olhe esquerdo como se estivesse segando uma lágrima. – Desculpem, mas lembrar de Regina é muito difícil para mim. – Falou “triste”. - Eu entendo senhora, mas temos novas informações sobre o caso e por isso ele foi reaberto. – Falou Scott. – Iremos recomeçar a interrogar a todos. – concluiu. - Que informações? – Perguntou séria e teve que se esforçara par não transparecer seus receios. – “Será que descobriram que estou envolvida?” – Pensou. Os detetives fizeram todas as perguntas necessárias e enquanto ela respondia Scott anotava tudo detalhadamente. [...] Regina estava deitada com a cabeça no colo de Lexie que acariciava seus cabelos negros. Emma estava sentada ao lado das duas, ela havia dado o remédio para passar a dor da morena e quando percebeu que Regina estava melhor deixou as duas no quarto e voltou para a sala, ela precisava conversar com Zelena. Zelena conta tudo sobre Regina, que ela, Zelena e Killian ficaram a frente do haras depois que seus pais faleceram. Que os irmãos eram bastante unidos e isso fez Emma esboçar um sorriso ao saber que sua morena era amada pelos irmãos. Contou também que desde a faculdade Regina namorava Ingrid e que ela nunca achou que Ingrid amasse sua irmã de verdade, mas sempre que iria falar sobre isso com Regina a morena sempre pedia para não se meterem em sua vida. Emma ficou com mais raiva de Ingrid ao saber que ela tinha a morena em seus braços e teve coragem de mandar machuca-la. - Agora me digam o que aconteceu com Regina, porque ela não lembra de mim? Porque ela não me procurou esse tempo todo? – Perguntou a ruiva. - Bem, encontramos a Regina bastante machucada nos arredores da fazenda. – Disse Emma e viu os olhos da ruiva ficarem úmidos. - Machucada como? – perguntou com a voz embargada. - Ela foi espancada e quando a trouxemos para a fazenda ela estava desacordada e ficou assim por alguns dias. – Emma fez uma pausa ao ver Zelena colocar as mãos na boca. – Ela tinha um corte fundo na cabeça e quando acordou não lembrava de nada, nem o próprio nome ela lembrava. – Zelena já chorava. – Só começamos a chama-la de Regina por que eu vi o colar. - Meu Deus! Quem teve coragem de machucar minha irmã? – perguntou em um sussurro. – Ela nunca fez m*l a ninguém. – A ruiva estava chorando. - Bem. – Emma olhou para Paloma que assentiu já imaginando qual seria o assunto. – Uns dias atrás ela lembrou do dia do espancamento e já sabemos quem mandou mata-la. – olhava fixamente para Zelena. - Matá-la? – perguntou incrédula. – Quem... quem mandou? – perguntou olhando para Emma. - Foi a ... Ingrid. – falou a loira. Nesse instante Zelena levantou e começou a andar de um lado a outro com grossas lágrimas saindo de seus olhos. Como aquela desgraçada teve coragem de tal ato e ainda estar no haras como se nada tivesse acontecido? Como ela poderia ser fria a esse ponto? - Zelena. – chamou Paloma pondo uma mão no ombro da ruiva. - Eu vou acabar com aquela... aquela... – a ruiva tinha ódio em seus olhos. - Você precisa se acalmar. – Disse Emma quando Zelena sentou no sofá a sua frente. – Primeiro precisamos saber porque ela fez isso. Ela não pode saber que Regina está viva e.... - Ela estava roubando o haras. – disse antes que Emma falasse mais alguma coisa. – A Regina descobriu e acho que por isso aquela desgraçada fez o que fez. O silencio tomou conta da sala por alguns minutos. Emma estava revoltada com tudo o que descobriu e jurou proteger sua morena com todas as forças e traçou como meta a partir daquele momento que iria por a Ingrid atrás das grades, mesmo que fosse a ultima coisa que faria na vida. Depois que estavam todos um pouco mais calmos Zelena pegou as mãos de Emma e a puxou para um abraço apertado, a loira olhou para Paloma sem saber o que fazer. - Obrigada... Obrigada por estar cuidando da minha irmã. – Pediu e voltou a chorar. – Ela é tudo de mais importante que eu tenho Emma. – Confessou emocionada e nesse momento Emma retribuiu ao abraço. - Ela é tudo para mim também Zelena. – falou afastando delicadamente para olhar nos olhos da ruiva. – Ela e minha filha são tudo de mais precioso que eu tenho. – sorriu. - Acho bom mesmo cunhadinha, senão você irá conhecer a ira dos Mills. – brincou enquanto secava as lágrimas e todas gargalharam. Passaram mais alguns minutos conversando mais descontraidamente, mesmo Zelena estando ansiosa para ficar mais tempo com sua irmã, entendeu que ela precisava descansar e foi com Paloma e Granny almoçar, já que Emma levou o almoço para ela, Lexie e sua morena fazer a refeição no quarto.
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