Capítulo 5

1400 Words
Capítulo 5 ALICE NARRANDO 1 semana se passou e agora eu estou aqui no aeroporto me despedindo do Thiago que está me olhando todo triste. Alice – Melhora essa cara vai, eu não vou deixar de falar com você. Apesar de você ser muito chato, eu gosto de você Thi. Thiago – Falou a MIS simpatia. A mais legal de todas. Noah – Vocês se amam? Porque essa implicância toda não é normal. Alice – Tá doido? Thiago sai entrando em tudo que é buraco. Thiago – Isso só acontece porque ainda não achei o buraco certo, ou talvez a dona do buraco certo não me de bola. Alice – Boa sorte pra ela então. Noah – Você avisou que adiantou um dia da viagem para sua família? Alice – Não, eu quero fazer uma surpresa. Na verdade não é exatamente isso, é porque eu quero ver uma pessoa antes, ou até mesmo tentar, e para isso acontecer só indo antes sem a minha família saber, mas eu não quero falar isso para o Noah e muito menos para o Thiago. Noah – Alice só não apronta, tá bom. Quando ele fala isso, eu me sinto m*l, sabe qual o problema de você já ter feito muita merdä, é que todo mundo acha que você sempre vai fazer de novo. Alice – Eu não vou fazer nada, eu só quero fazer uma surpresa mesmo. Thiago – Então tá bom baixinha, boa viagem e ver se não me esquece. Alice – Está me mandando embora? Ainda tenho alguns minutos. Thiago – Não, eu só não curto despedida. E se eu pudesse decidi você nem ia. Você ficava aqui comigo e eu me declara...... _ Ele para de falar e eu não entendo nada. Alice – E você o que? Eu não entendi ...... “ ATENÇÃO PASSAGEIROS, ÚLTIMA CHAMADA PARA VÔO, DESTINO RIO SE JANEIRO” Noah – Alice estão chamando para o vôo. Alice – Tá bom, obrigada por esses dois anos incríveis que vocês me deram. Eu abraço os dois e assim, eu entro na parte de embarque, entro no avião, me sento na minha poltrona e fico aguardando, eu sei que vou chegar só de madrugada no Brasil, então o melhor que faço é ir dormindo a viagem para passar mais rápido, sem falar que eu estou com um frio na barriga insuportável. Todo meu passado está no Brasil, lá as pessoas sabem o que eu fiz, e eu não espero que me recebam com fogos. NANY NARRANDO Eu fui por curiosidade em um baile no alto do morro com umas amigas e não é que eu gostei. Eu gostei tanto que ainda fui chamada para o camarote, para ser companhia de um moreno lindo. E consequentemente passamos a noite juntos e foi bom demais, tão bom que eu fiquei a semana toda pensando nele, até que eu tomei coragem e resolvi ir atrás dele no morro. Ele não me falou o nome dele, mas eu lembro que um outro homem chamou ele de Samuca, então esse deve ser o vulgo dele. Eu me arrumo toda e antes de sair aviso meus pais que vou dormir na casa de uma amiga, já que eles estão em um jantar de negócios e vão chegar com certeza de madrugada. Eu chamo um Uber e demora um pouco para chegar no morro , já que eu moro bem no extremo da zona sul, em um condomínio de luxo. Uber – Chegamos. Nany – Mas ainda está distante. Uber – Nós vamos só até aqui, não chegamos perto da barreira. Nany – Ok. _ Eu falo descendo do carro e indo até a barreira, onde tem bastante homens armados. E logo sou barrada. Vapor – Aonde você pensa que vai princesa? Nany – Eu vim ver o Samuca. Vapor – O patrão? O que tu quer com ele? Nany – Tenho algo para dar pra ele. Vapor – Ele te conhece da onde? Nany – Fiquei com ele no baile de sábado. Vapor – Vou passar um rádio pra ele. O rapaz pega um rádio e chama o Samuca de patrão, será que ele é o dono daqui? O rapaz se afasta e depois volta. Vapor – Bora o patrão liberou sua subida, vai ali na n**a pra ela te revistar que eu vou te levar até o patrão. _ Ele fala apontando para uma garota bonita, eu vou até ela e depois de ser revistada o rapaz me leva até um lugar esquisito. SAMUCA NARRANDO Essa semana passou rápido, tanta picä pra resolver que eu não consegui relaxar em nenhum momento, hoje mesmo estou na boca desde cedo e não sair pra nada, várias contas pra bater, carga pra conferir e ainda os B.O dos moradores do morro que não dão um tempo. Se é loko, tô ficando pilhado já. Lobo – Vai embora não Samuca. _ O Lobo entra na minha sala e fica parado na minha frente. Samuca – Tá cedo ainda, daqui a pouco eu vou. Lobo – Tu já viu que horas são? Eu negö com a cabeça e olho no relógio, meia noite em ponto. Samuca – Caralhö! Passou voando. Lobo – Tu não saiu daqui pra nada hoje. Samuca – Precisava terminar essas paradas. Mas é isso eu vou pro meu barraco, amanhã a gente se tromba. Eu falo me levantando da cadeira, quando o meu rádio começa a tocar e a frequência vem da barreira. Samuca – Só falta ser picä uma hora dessa. Eu olho para o Lobo e atendo. Samuca – Fala. Vapor – Patrão, tem uma tal de Nany aqui na barreira, querendo subir para te ver, diz ela que tem algo para te dar. Libera? Samuca – Quem é Nany? Vapor – Diz ela que ficou com o patrão no baile de sábado. Nessa hora o Lobo começa dar risada, porque ele sabe que eu não curto mulher atrás de mim. Mas eu já sei de quem o vapor está falando, da mina delicinha do asfalto que eu mandei subir para o camarote. Samuca – Libera! _ Eu falo e desligo. Lobo – Vixe qual foi? Foi laçado? Achei que tu ia mandar meter o pé. Samuca – A mina é maior delicinha, eu tô precisando gozär então vamos unir o útil ao agradável, mas eu já vou dá o papo nela, não quero ninguém atrás de mim. Lobo – É isso! Vou meter o pé, qualquer parada tu da um salve. Samuca – É nós. _ Eu falo fazendo toque e ele sai, e eu fico esperando a tal Nany. Depois de alguns minutos, um dos vapores chega com ela. Vapor – Tá aqui patrão. Samuca – Pode sair. Ele assenti e sai, e a Nany fica parada me olhando. Nany – Oi. Samuca – Antes de qualquer coisa vou te dar um papo reto, não curto mulher vindo atrás de mim, se eu quiser eu chamo beleza ? Nany – Tá bom. _ Ela fala baixo . Samuca – Agora me diz aí o que tu veio me dar. Ela da um sorriso tímido , e se aproxima de mim devagar , até que ela senta no meu colo de frente pra mim , com as pernas uma de cada lado, nesse hora eu ataco ela, como um lobo faminto . ( ...... ) Meu celular começa a tocar bem na hora que eu vou gozär e nesse número só quem tem são pessoas importantes então eu sou obrigado a atender , mas eu espero que seja algo realmente importante . Samuca – Calma aí gracinha que já continuamos, só preciso ver quem é . _ Falo atendendo o celular, e a delicinha que está comigo começa me chupär _ - Alô, quem é ? Eu falo e ninguém responde nada e eu nem reconheço o número , plena madrugada e ainda tenho que aguentar essa palhaçada do caralhö ! Eu penso e seguro o gemido , já que a delicinha está acabando comigo , mas que boquinha . Samuca – Se não falar nada eu vou desligar essa porrä! _ Falo já sem paciência . XXX – Não vai nada ! Vem me buscar que eu cheguei agora e não avisei ninguém, é surpresa . Aí resolvi deixar você vim buscar e me ver senhor sabe tudo . Samuca – PUTÄ QUE PARIU ! VOCÊ VOLTOU ALICE !!!!????
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