Víbora... Eu estava desesperada ele não poderia morrer, sei que foi um tiro no ombro, mas não poderia correr o risco de perde-lo. Não agora, não nesse momento tão delicado. O médico que tinha levado ele para cirurgia era um amigo meu de faculdade e eu tinha convidado ele para trabalhar comigo no morro, ele nem imagina que eu era do crime, mas achava que eu era uma voluntaria e ajudadora do morro, nem imagina minha real vida naquele lugar, ele sai da sala de operação, e vem conversa comigo. A UPA ainda não estava totalmente pronta, mas o que já tinha sido feito dava para fazer algumas coisas de emergência e quando ele veio até mim, meu coração estava apertado aflito e eu estava com muito medo Víbora: oi Bruno pode fala, não me esconda nada. Bruno: calma Ana está tudo bem, a bala quase