B Á R B A R A Eu não deveria, não deveria mesmo. Ela me traiu, me sacaneou, tentou acabar com a minha vida mas... ela foi a mulher da minha vida também. Parei no corredor olhando ela pelo o vidro, com o aparelho de respiração, desacordada, internada em estado grave. Me dói na alma. Enfermeira: Você é alguma parente dela ? - a enfermeira me perguntou. Bárbara: Não mais. - falei. Enfermeira: Ela está em estado crítico, ainda não se sabe se ela vai sobreviver. - ela falou. Bárbara: Esse aqui é meu cartão, qualquer coisa me avisa tá bom ? - falei entregando meu cartão para ela. Enfermeira: Pode deixar! - ela falou se virando e entrando no quarto de outro paciente. Voltei para fora do hospital acendendo um cigarro e fumando. Enquanto fumaça pensava em tudo o que eu e ela vivemos