Como já fazia um tempo que não saía para dançar e o Otto estava há pouco tempo na cidade, contamos com a ajuda do táxi, que nos levou para um bar dançante. Não sei se descrevemos m*l o que queríamos naquela noite, ou se o taxista não nos achou com cara de descolados, mas o lugar que ele nos deixou não era nem de longe um local badalado. Era um bar bonitinho, tocava pop rock, que era bem a praia do Otto, se me lembrava bem, mas estava quase que vazio. Dava para contar nos dedos das mãos a quantidade de pessoas que estava naquele lugar, incluindo a gente. Nos sentamos em uma mesa próxima ao bar e o Otto falou: — Deve estar cedo, por isso poucas pessoas. Eu falei, com ironia: — Ou este bar está bem próximo de fechar. Ele sorriu e falou: — Então vamos aproveitar enquanto ele está aberto.