Saí de mansinho da cama para não acordar as crianças. O cheiro de café estava forte e acendeu minha fome. Minha mãe já estava organizando a mesa para nosso café da manhã e eu comecei a ajudá-la. Ela brincou: — O que você tem hoje? Está sorrindo mais que o normal. Eu falei, entusiasmada: — Acredita que as crianças ontem não disseram que me odiavam. Ela levantou as mãos para cima e falou, alegre: — São minhas preces, são minhas preces, minha filha. Eu completei e coloquei a garrada de café na mesa: — E eu não gritei brava o nome deles. Ela gargalhou e levantou as mãos de novo para cima. — Obrigada! Obrigada! Nós nos sentamos à mesa e eu comecei a contar à minha mãe tudo que havia acontecido no aeroporto e na casa do Otto. A Joana chegou à cozinha e sentou-se à mesa também. Se servi