Capítulo 5

1458 Words
Larissa Narrando. Vergonha? Acho que eu tava sentindo ali era mais que só vergonha, o Jorge não tem essa moral pra fala assim comigo, ele não é meus pais, eu tava chateada e ao mesmo tempo com raiva, a raiva era porque pela primeira vez eu encontrei alguém que gostou de mim, de verdade, e não só por saber que eu era filha de um dono de morro. O Marcos foi legal comigo, e eu não queria que tivesse terminado assim, ele nunca mais vai querer olhar na minha cara. Agente entrou no carro, e o caminho todo foi em silêncio, mas deu pra vê o Jorge recusando as chamadas da nossa mãe, ela vai pirar, e a Isis me olhava como se falasse "Desculpa Lari, foi tudo culpa minha" mas eu sei que não fui, eu queria ir, e não me arrependo de ter ido, segurei na mão dela e sorri sem graça, ela entendeu e me abraçou. [...] Agente chegou no morro, o Jorge parou pra eles e só o Luís deu boa noite, e quando ele para já na garagem da nossa casa eu só desço e saio vendo ele finalmente atender a nossa mãe. Subo as escadas correndo mas antes de acabar ele me chama. Jorge: Acha que tá indo pra onde? — Pergunta me vendo de baixo. — Você não é cego. Jorge: Não me faz perder a paciência Larissa, então volta aqui — bufo de tédio e desço, não vou me esconder, não tenho medo desse banana. — Pode falar senhor certinho. — falo sarcástica de frente pra ele. Jorge: Tu acha bonito o que tu fez? — "Tu" já fez pior — eu rir. Jorge: Eu vou contar tudo pra nossa mãe Larissa. — Aposto que ela já sabe de tudo. — Ele segura forte no meu braço e eu sinto dor. Jorge: Olha aqui c*****o, eu sou teu irmão mais velho porr444, eu quero que tu suba e pense muito bem no que tu fez — ele toma meu celular e eu não consigo pegar de volta. — Tu não precisa disso aqui. — Você tá sendo um i****a sabia? qual é Jorge? virou vovô agora? Jorge: Só tô cuidando de tu Larissa. — Você não é meu pai — começo a chorar. — Fica com a porcaria desse celular, e até melhor assim, pelo menos vocês não vão conseguir me rastrear mais. — Saio dali chorando subindo as escadas pro meu quarto. [...] — Lari — Ouço a voz da minha vó e limpo as lágrimas — Posso entrar meu amor? — levanto e abro a porta. — Oi vó — falo chorosa é ela me abraça. — A sua mãe tá quase doida te ligando meu amor, atende ela. — ela me entrega o celular dela e sai do quarto, respiro fundo e atendo. — Oi mãe. Lunna: Larissa, como é bom ouvir a sua voz — Fala chorosa do outro lado também. — Desculpa mãe, eu só queria ser normal. Lunna: Você já é normal lari que ideia é essa, você quase matou agente de susto. — São amigos da Isis — Ouço o th do outro lado dizer " Eu vou matar a Isis " — E ela não teve culpa nenhuma, eu fui porque eu quis. Lunna: Não fica brava com o seu irmão, ele só estava te protegendo. — O Jorge é um i****a mãe — ela suspira, eu sei que ela odeia que agente briga. — Mãe. Lunna: Tem mais alguma coisa? — Eu conheçi uma pessoa, Marcos, o nome dele. Lunna: Você ficou com um menino? — Sim, e ele disse que eu sou linda — Nem acabo de dizer e já ouço o meu pai surtando no fundo " Que merda a Larissa tá falando aí lunna, vou mandar o Jorge prender ela" e a minha mãe dizer " Cala a p***a da boca Gabriel". Lunna: Meu amor você não pode ficar com desconheçidos — ele é amigo da Isis — Ouço meu pai denovo " Tá vendo th? eu vou matar tua filha junto com a minha, me deixa falar com essa menina aí " Eu gelei. Lunna: Lari o seu pai quer falar com você. — Pode ser. — Suspiro já imaginando o pior, o meu pai é igual o Jorge, possessivo, os dois gostam de controlar a minha vida enquanto a minha mãe e amorosa. Lobão: Larissa, escuta o que eu vou dizer porque eu não vou falar duas vezes tá ligado — diz bravo e ouço minha mãe dizer " Fala com a tua filha direito palhaço " — Estou ouvindo pai. Lobão: Apartir de hoje tu só vai andar com segurança pelo morro tá ouvindo? não quero nem que tu pise na calçada se não for fazer uma cosia importante. — Você tá falando sério? o que eu fiz foi tão errado assim? — começo a chorar e só ouço o meu pai levando um tapa da minha mãe. Lobão: Tá decidido, vou falar com teu irmão e aí de tu se não me obedecer, eu não te criei pra ser marmita de playboy Larissa, guarda a tua vergonha. — Paii o Jorge te envenenou só pode. Lobão: Fica com Deus depois eu te ligo... Lobão Narrando Tô sendo duro com a Lari? tô. Mais só quero que ela seja uma menina responsa que não vai abrir as pernas pro primeiro que apareçer. Terminei de falar com ela e já mandei até um áudio pro Jorge explicando tudo, enquanto a lunna tá aqui de cara fechada pra mim depois que o th e a Camila saíram pro quarto deles. — tá com fome? Lunna: Fica na tua — disse brava. — Mó cara feia aí pow Lunna: Tu tratou a Larissa igual um bebê grabriel. — a nem vem, tu trata o Jorge assim também Lunna: Não é a mesma coisa, a Larissa é nossa princesa e você foi grosso com ela, não é pra tanto, ela só queria se divertir. — Porque ela não se diverte com a tia joana em casa? Lunna: Você não mudou nada Gabriel. — E nem você, eu hein, Ave Maria Lunna: Você vai ver quando a lari parar de te amar por você ser um idiota — E isso pode aconteçer? — falei preocupado. Lunna: Pode. — Deus e mais fia, e só por uns dias. Isis Narrando Chego em casa e me jogo no sofá, o mundo tava meio rodando pra mim, o Luís fica em pé me encarando. — Solta a fita. Luis: Achei que agente era amigo — que papo de emocionado é esse pow ? Luis: Qual é Isis? virou bandido também? — Engulo em seco, ele sabe que eu não falo assim. – Não me enche Luis Luis: Que ideia foi essa? e ainda levar a lari pros braços daqueles otários ? — Talvez assim você toma coragem pra chegar nela. Luis: Tá lombranda mina — Eu não sou i****a, acha que eu não vejo como você olha pra ela? Luis: Esse não é o assunto de hoje Isis, tu passou pelo perigo pow — sabe o que é um dois e um zero? — ele confirma com a cabeça. — Pois é meu filho, e a minha idade agora busca pra mim um copo de água. Luis: Abusada do c*****o. — Ele volta com o copo de água reclamando mas já vai pro quarto, eu e o Luís somos de boa, ninguém se mete na vida do outro, bom até essa viagem do nossos pais, daí pra cá ele enche o meu juízo, mas também não fala muito já que eu tenho vinte anos na cabeça. Fechos os olhos mas acordo com uma ligação da senhora Camila. — Alô mãe? — falo abrindo a boca de sono. – Isis aonde você se meteu. — Mãe, tô com muito sono, depois agente se fala. — Desliga esse celular pra vê se eu não arranco esse teu aplique — fala brava e eu me levanto. — Calma dona Camila, eu nem uso aplique a senhora sabe disso. – O cabelo também serve Isis, agora que merda foi essa de carregar a lari com você? ela é de menor Isis — Ela tava triste, eu só queria ajudar. Camila: A lunna ficou quase doida pela filha — a senhora sabe que eu sempre fui nessas festas até me acobertava com o pai Camila: Fala baixo Isis, tá bom, quero que você tome um banho e amanhã agente conversa melhor, o seu pai tá muito chateado com você — ela diz e eu fico triste, o meu pai é o primeiro amor da minha vida, sem ele eu não sou nada. — Desculpa. Camila: Toma jeito Isis.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD