Capítulo quatro: Mamãe, sou sapatão!

1448 Words
T A Y L O R 4 Meu final de semana estava sendo uma verdadeira merda. Depois de receber a notícia de que papai estava noivo, eu não conseguia nem se quer sair do meu quarto. Eu não suportava a ideia de ver outra mulher ocupando o lugar da minha mãe. E se essa mulher tivesse filha? Provavelmente meu pai teria que ser o "padrasto" dela e novamente eu teria que dividir a sua atenção com mais outro empecilho. Trabalho, noiva e irmã postiça. Seria um verdadeiro inferno. No entanto eu não sabia porque me importava tanto com a vida de John, eu só queria ele longe de mim. Deixando que aqueles sentimentos passasse momentaneamente, alcancei meu celular e liguei para Zoe, se tinha uma pessoa capaz de me consolar nesse exato momento, essa pessoa era minha namorada. — Alô? — Perguntou minha gatinha ao atender o celular com sua voz de sono. Zoe costumava acordar tarde, sua mãe e seu pai era extremamente ricos e atenciosos com ela, e o mais importante sabiam a respeito da sua orientação. — Alô, meu anjo. Estou precisando de você hoje. Poderia vir aqui? — Pergunte com a minha voz mais manhosa que eu conseguia fazer. Eu não queria falar sobre as minhas aflições com a minha namorada pelo telefone. — Claro amor, sem problemas nenhum. Vou tomar banho e já estou indo. — Ouvi as molas dos colchões da cama de Zoe rangendo indicando que ela estava se levantando. Sempre tão preocupada. — Obrigada gatinha. Te espero. — Sorri e ouvi um "Eu te amo " de Zoe, antes de desligar o celular na cara dela. Sabia que mais tarde ela me repreenderia por isso, mas nada que uma pizza não resolveria a fúria da minha namorada. Saltei da cama e corri para o banheiro. Fazia um bom tempo que Zoe e eu não ficávamos sozinhas, então precisava me preparar para a noite quente que eu teria com a minha namorada. Minha mãe havia ido para a casa da minha vó, ela estava com problemas de saúde e precisava de mamãe por perto caso acontecesse alguma coisa. Fiquei triste por minha vó, mas feliz por minha mãe não estar em casa. Ela não sabia da minha orientação e eu não teria coragem de falar isso para ela um dia. Acho que ela daria um infarto. O único da família que sabia que eu era lésbica, era John. Apesar de nunca estarmos juntos, sempre tivemos uma relação aberta um com o outro, eu confiava nele para contar qualquer coisa, mesmo ele sendo um perfeito babaca. John me deu grande apoio quando decidi contar sobre minha orientação. Na época quando revelei isso a ele, Zoe e eu não estávamos juntas. Éramos apenas amigas e nunca imaginaria que do nada poderia ter um sentimento diferente por ela. Zoe foi o meu primeiro amor e através dela descobri quem eu realmente era. No início quando o pessoal da escola ficou sabendo sobre minha orientação s****l, eu sofri muito bullying. Mas depois de uma surra que dei em uma escrota da minha sala, por querer me dar uma lição de moral sobre o que é errado ou não, ninguém mais teve a ousadia de mexer comigo. Na escola eu era tipo a rainha vermelha do Filme "Alice no país das maravilhas", preferia ser temida do que amada. Quando terminei meu banho, Zoe já estava do lado de fora, sua expressão não era nada boa, claramente ela estava zangada com o acontecido de antes. Minha namorada era muito sensível. — Obrigada por vir gatinha. — Me inclinei em sua direção pronta para dar um beijo em sua boca, mas Zoe passou por mim me ignorando completamente. Acabei beijando o ar. — Oi. — Disse Zoe ríspida me olhando de cima a baixo. Aquela expressão dela me fazia querer dar risada, o biquinho fofo que formava em seus lábios e as linhas franzidas em sua testa, era um deleite para meus olhos. No entanto segurei a risada para amenizar a situação. — Qual é gatinha? Para de graça, desculpa vai. — Me aproximei de Zoe e deslizei meus dedos carinhosamente pelo seu rosto. Ela deu um tapa na minha mão, evitando o meu toque. — Não. Me deixa. — Ela fazia charme se afastando de mim e cruzando os seus braços. Eu sempre sabia o que a animaria e a faria esquecer de meu pequeno erro. — Para com isso, eu não ouvi vai. Eu pedi pizza. — A minha palavra final, fazia um brilho ascender nos olhos grandes de Zoe. Ela rapidamente se jogou em cima de mim e passou seus braços ao redor do meu pescoço. Seu sorriso agora era radiante. — Eu te perdoo. — Ela deu um beijinho no meu pescoço e soltei uma risada alta. Sempre funcionava. Zoe se separou de mim dando a visão perfeita do seu rosto. Passei o polegar em seus lábios contornando sua boca e olhei no fundo dos seus olhos. Ela era a menina mais linda que já vi na vida. Seus olhos castanhos claro me deixava completamente louca, sua pele macia me fazia querer tocá-la todo instante, os lábios vermelhos e carnudos fazia com que eu perdesse todos os meus sentidos. Eu precisava dela. Passei o meu braço ao redor da sua cintura e a puxei com força contra mim. Ela me olhou com um calor diferente em seus olhos e mordeu os lábios discretamente, me fazendo perder o chão, ela era incrivelmente gostosa. Não resisti e coloquei minha mão na sua nuca, apertando os seus cabelos com força. Zoe gemeu baixinho e desceu sua mão pelas minhas costas para apertar os meus quadris. — Minha linda, eu estava morrendo de saudade de você. – Ela disse baixinho aproximando seus lábios do meu ouvido. — Eu não consigo ficar brava contigo. Acho que você poderia errar comigo mil vezes Taylor, e eu te perdoaria todas vezes. — Eu também te amo, mas sobre os meus erros já é um exagero.— Soltei uma risada e olhei no fundo dos seus olhos, os meus sentimentos por Zoe eram avassaladores. Uma paixão quente e insana, me queimava por dentro, eu não sabia como explicar todo aquele misto de emoções que ela me fazia sentir. Apertei Zoe com força contra mim e encostei meus lábios nos seus. A boca dela era tão macia que fazia o meu estômago se revirar. Mordi seus lábios com força e me afastei dela, antes que eu tirasse suas roupas e a chupasse ali mesmo. — Vamos para o quarto. Ela assentiu com a cabeça e subimos para meu quarto apressadas. Zoe me olhou com uma expressão ousada no rosto ao entrar no quarto e me chamou com o dedo para que eu me aproximasse dela. Andei com passos lentos em sua direção e a empurrei em minha cama fazendo suas costas se chocar contra o colchão. Ela passou a língua nos lábios maliciosamente e abriu as pernas pronta para me receber entre elas. A visão que tinha de zoe era como estar no paraíso, motivada subi em cima dela devagar e passei os dedos nos seus s***s amostra pelo grande decote da blusa. Zoe gemeu, abraçando o meu pescoço, se estremecendo toda ao meu toque e beijou os meus lábios desesperadamente. Nossas línguas brincavam uma com a outra e me causava um grande formigamento no meio das pernas. Precisava senti- lá de novo. Desci meus lábios para o seu pescoço e mordi sua pele com voracidade. Ela gemeu alto e apertou suas pernas com força ao redor do meu quadril. Minha mão a tocava por baixo da blusa, tateando toda a sua pele delicada, na esperança de sentir todas as suas curvas, Zoe era simplesmente incrível. Quando toquei o material rendado de seu sutiã, apertei os seus p****s firmemente quase o esmagando com as minhas mãos, eles eram tão redondinhos e perfeitos, que me fazia morder os lábios. Zoe descia suas mãos apressadas pelas minhas costas ate chegar nos meus quadris, ela os apertavam com força fazendo com que meus gemidos saíssem roucos contra seu pescoço. Enfiei a ponta dos dedos devagar dentro de seu sutiã e toquei o seu mamilo macio, o sentindo enrijecer em meus dedos. Queria chupá-la e sentir o gosto da sua pele macia novamente em minha boca. Quando coloquei os dedos na barra da sua blusa pronta para tirá-la e a jogar longe, um barulho vindo da porta fez a minha espinha gelar e meu corpo todo petrificar. Alguém havia invadido o meu quarto, no entanto meu coração disparou ao ver quem era. Minha mãe está ali, em pé na porta fitando Zoe e eu com olhos arregalados.
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