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950 Words
Liz Albuquerque Quando acordei vi a pilha de roupas jogadas no quarto e me levantei para escolher uma, Otávio ainda não havia me dado um uniforme e nem havia falado sobre ele então continuaria a usar a minhas roupas, mas claro que eu também não iria ficar usando roupas curtas no ambiente de trabalho. Optei por uma legging preta, uma camiseta na mesma cor e coloco uma blusa por cima e sorri com o resultado até parecia realmente uma babá, saio do quarto e vou para o quarto do Arthur aonde acordo ele e o ajudo com o banho, logo em seguida coloco o uniforme dele e o carrego até a cozinha. Coloco ele em sua cadeirinha como vi na noite passada seu pai fazendo, abro a geladeira e fui pegando as coisas saudáveis que eu encontrei ali, e enquanto eu batia algumas frutas para uma vitamina, coloco a água para ferver para fazer o café. — Bom dia — Otávio fala entrando na cozinha E ele já havia voltado a vestir os seus moletons grandes e largos e eu fiquei bastante decepcionada pois não vou mais poder ver ele sem camisa e observar aquele tanquinho denovo. Balanço a cabeça para me livrar daquele pensamento. — Você acordou cedo senhor Novaes — Falo Ele me olha em desaprovação e deve ser por conta do nome formal que usei. — Velhos hábitos não mudam né — Ele fala Vejo que seus cabelos estavam molhados e os seus fios caiam preguiçosamente em torno da sua cabeça, e ele era lindo, balanço a cabeça afastando os pensamentos, eu não posso ter esses tipos de pensamentos com o meu chefe. — Está tudo bem Liz ? Ele me chama pelo meu nome e foi de forma tão natural — Sim está claro — Falo tentando esconder o nervosismo Ele sorri — Eu percebi que está fazendo o café da manhã — Ele fala e puxa o ar forte para sentir o cheiro que estava pelo local — Sim, até por que o senhor tem que começar o dia de trabalho bem e de bom humor — Falo educada Ele me olha e dá outro sorriso, e estava ficando bem mais difícil não ficar pensando naquele sorriso dele. — Muito atenciosa você — Ele fala brincando E eu apenas me limito a rir. — E o senhor vai que horas para o serviço ? — Eu pergunto Ele me olha e dá uma risada gostosa. — Eu trabalho em casa — Ele fala E na hora me lembro do que o senhor João falou sobre isso. — Me desculpa pela intromissão mas o senhor trabalha com o que ? — Eu pergunto enquanto eu dava algumas colheradas para o Arthur — Eu faço alguns investimentos em bolsas de valores, e aplico o meu dinheiro, eu vivo dos rendimentos dessas ações — Ele fala bem despreocupado Agora tudo estava explicado. — E eu também tenho alguns escritórios pela cidade — Ele fala — alguns escritórios contábeis — Isso parece bem legal — Falo — Para alguém que cursou direito isso não é nada legal — ele fala e dá risada Eu o encaro confusa até por que não havia falado pra ele que tinha cursado direito, mas talvez o senhor João tenha falado pra ele, deixo esse assunto de lado. — Mais ainda assim é muito bom poder ter as suas próprias finanças e investir da forma que você quiser — Falo Ele me olha bastante curioso. — Se você quiser eu posso te ensinar — ele fala — Afinal tenho certeza de que você poderá ter bons investimentos se você guardar um pouco do seu dinheiro — E por que você me ajudaria ? — Pergunto desconfiada — Por que uma hora meu filho vai crescer e eu tenho certeza de que ser babá na casa de outra pessoa não é o sonho de ninguém — Ele fala enquanto pega uma fruta sobre o balcão — Isso até que faz sentido, mas mesmo assim isso não seria o mais lucrativo me indicar para algum dos seus escritórios ? — Pergunto Ele me olha e sorri bem enigmático. — Se eu te recomenda-se para algum dos meus escritórios eu provavelmente não iria ser capaz de te ensinar pessoalmente — ele fala Eu não entendi o que ele quis falar com aquilo mais eu deixei pra lá, sirvo uma boa xícara de café pra ele e um sanduíche natural que eu mesmo preparei, ele deu uma gelada no café mais logo se engasgou. — Você tomou esse café ? — Ele pergunta enquanto tossia — Eu não tomo café — Falo preocupada Ele dá risada e ainda tossia. — Bom nós geralmente colocamos açúcar no café — Ele fala e tenta conter a risada Já eu não conseguia rir eu estava bem mais preocupada. — Me desculpa senhor Novaes — Falo Ele ainda continua rindo e logo virou uma boa quantidade de açúcar em sua xícara. — Não se preocupe com isso Liz — Ele fala já recuperado — Você já foi bem fofa em fazer o café e ainda me fazer um sanduíche E novamente ele dá outro sorriso. E eu viro a minha concentração para Arthur que dava risada mesmo sem saber o que estava acontecendo. — Vamos querido ? — Eu falo com ele Ele sorri e estende os seus bracinhos pra mim, e eu pego ele carinhosamente no colo. — Senhor irei levar o pequeno Arthur para a creche — Falo — Tudo bem Liz — Ele fala — O motorista já está lá embaixo esperando Eu dou um sorriso e me viro em direção a saída. Votem Comentem Até o próximo capítulo.
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