Os dias que se seguiram não foram fáceis. Eu ali presa, jogando beijos no ar para Zafir. Às vezes me comunicando do jeito que dava. Sinais e mensagens escritas. Depois de três dias nessa vida ridícula, meus pais saíram novamente. Acordei com o bilhete de mamãe em cima da mesa. Jade, Fomos ao parque com Yasmin. Vamos demorar. Como sei de sua resistência em fazer qualquer coisa a não ser pensar em como somos injustos e maus, não te chamamos. O almoço está pronto, dentro da geladeira. Mamãe. Eu abro um sorriso. Nervosa, vou até o lavabo e me olho no espelho. Checo meus cabelos, meu kaftan preto e vermelho. Tudo parece ok. Logo estou na casa de Zafir, o encontro na sala com um livro entre as mãos e uma música suave instrumental, saindo do som ligado. Quando ele me vê, abre um sor