Olho mais uma vez a janela. A casa dele está escura e a tarde está sendo engolida pela noite. Eu me afasto e vou até o banheiro enquanto derramo grossas e salgadas lágrimas. Meus olhos estão vermelhos e doloridos. Nada me conforta. Nada. Nem as lembranças me confortam, elas apenas me dizem quanto fui i****a. Já procurei ler os jornais velhos com a data do dia seguinte do seu sumiço, mas não encontrei nada que me desse uma luz a respeito. Inclusive até eu já tinha ido à casa dele, mas tudo permanece trancado, abandonado. Lavo o rosto e volto para o quarto. Allah! As luzes do quarto de Zafir estão acesas. Imediatamente corro para a minha janela com os olhos grudados lá. Uma senhora está com uma vassoura na mão e está varrendo o quarto. Pisco sem entender. Tudo isso é muito confuso. M