CAPÍTULO 19 (ANASTÁCIA)

1097 Words
— Não se preocupe, não vou te machucar e te forçar a nada. Vamos no seu tempo. Assenti, ansiosa e meio nervosa, sem saber o que dizer e então, optei por beijá-lo. Romano rolou para cima de mim, sem parar o beijo e se encaixou entre minhas pernas. Meu vestido subiu, dobrei meus joelhos, necessitada por sentir mais dele e soltei um gemido com sua boca explorando meu pescoço e colo dos s***s. Ele pressionou a ereção em mim, causando uma reação intensa por todo meu corpo. Passando o braço por trás do meu joelho, impulsionou o quadril e rebolou. Olhando em meus olhos, segurou meu seio e abocanhou, mas por cima do vestido. A fricção da sua língua com o tecido grosso me fez ver estrelas. Ele não parou de me estimular por cima da roupa, tanto nos s***s quanto entre minhas pernas, esfregando sua ereção com sua calça e minha calcinha no meio. Foi incrível o suficiente para me fazer gozar. Segurei sua boca, agarrando o cabelo e não tive um pingo de vergonha em gemer contra seus lábios. O que era aquilo? — Você está bem? — Romano sorriu ao me ver delirante. — Estou perfeita. — Minha calcinha estava destruída de molhada. — Foi bom? — Foi muito bom e meio adolescente, mas bom. — Respirei fundo. — Adolescente? Quer uma diversão adulta? — Piscou e foi escorregando para trás no sofá. Fiquei mortificada ao vê-lo com o rosto entre minhas pernas. Com um olhar de pedido, engatou os dedos nas laterais da minha calcinha e puxou pelas pernas. — Continue. Como um espectador ansioso e muito e******o, estimulou meu c******s, olhando atentamente e parecendo deliciado de t***o. Agarrei a colcha, sentindo um prazer imensurável. Era totalmente diferente de quando me tocava sozinha no quarto. Sem aviso prévio, sua língua tomou o lugar do dedo. Pela primeira vez, fui beijada entre minhas pernas. Foi a melhor sensação da minha vida. — Dio! Dio! — Choraminguei, tremendo no lugar. Romano chupou meu c******s, pressionando a língua na minha entrada. Me perdi de vez. Ele segurou firme em minhas coxas para não o sufocar. Erguendo o rosto, lambeu os lábios olhando em meus olhos como se tivesse chupado um sorvete. — Adulto o suficiente? Eu iria desafiá-lo mais vezes. Balancei a cabeça positivamente, incapaz de falar qualquer coisa coerente. De manhã cedo, acordei sozinha na cama e o espaço ao meu lado estava todo bagunçado. Foi a primeira vez na minha vida que compartilhei a cama com outra pessoa sem ser minha irmã ou minha mãe. Romano não roncava como meu pai, então, eu dormi feito princesa, principalmente depois de tudo que aconteceu no sofá. Ele deve ter saído antes do amanhecer, porque ainda era cedo. Li sua mensagem no meu telefone, dizendo que me encontraria novamente no almoço. Como ali não era sua cidade, sabia que não ficaria muito tempo e provavelmente sua agenda estava bem apertada. Além do mais, eu tinha muita coisa para fazer, como arrumar minhas roupas no closet e me apresentar no curso para assinar documentos necessários. As aulas começariam em dois dias e estava muito ansiosa. Pulei fora da cama direto para o banheiro, tomei banho para acordar e me arrumei. Estava abrindo a mala quando ouvi um barulho na porta e vi uma senhora, aparentando ter quase sessenta anos, entrando com uma pequena bolsa. Apareci no topo da escada e comecei a descer com um sorriso, querendo ganhar sua simpatia, já que passaríamos muito tempo juntas. — Olá, Srta. Bracci. Eu sou Marina Gabriel. — Oi! É um prazer conhecê-la, Sra. Gabriel. — Apenas Marina, minha flor. — Só se me chamar de Anastácia também. — Sorri de volta. Em meia hora, nós combinamos sobre as refeições e sobre seu horário de partida. Ela disse que Romano a estabeleceu em um apartamento no mesmo prédio, mas alguns andares abaixo. Meu noivo sorrateiro não poderia ficar fixamente na cidade, mas tinha planos, porque arquitetou tudo para fazer parecer que não ficaria desacompanhada e ao mesmo tempo, dando privacidade às suas visitas noturnas. Ele era um subchefe que não precisava dar satisfações a ninguém além dos dois homens que comandavam nosso mundo, mas, estava sendo gentil o suficiente para acalmar os nervos da minha mãe, evitando que me tornasse m*l falada semanas antes do casamento. Era uma vida totalmente nova, saí da Itália com medo, mas ao perceber todas as oportunidades bem no alcance das minhas mãos, comecei a sentir alegria. Estava começando a minha vida adulta. — Daqui a pouco irei apresentar seus guardas. Por ordem do Sr. Carlucci, quando ele estiver na cidade, apenas dois dos guardas irá acompanhá-la, na sua ausência, os três. Eles vão te conduzir até o curso e aguardar sua saída. É importante que siga todas as orientações. Use apenas os aplicativos sem rastreio, não compartilhe sua localização nas redes sociais. Romano já lhe entregou seu novo telefone seguro? — Ela percebeu a minha careta. — Sei que deve parecer r**m e um tanto sufocante, mas, aqui é uma cidade muito grande. O Sr. Carlucci prometeu aos seus pais que ficaria segura. — Não é uma promessa fácil de manter, mas ele vai tentar. — Amenizei. Eu não podia reclamar de absolutamente nada. Estar ali era além do que muitas conseguiam. — Agradeço sua disponibilidade de estar aqui comigo. — Eu é que agradeço. — Ela sorriu. — Amo Nova Iorque. — Bom que temos algo em comum e vai ser divertido explorar a cidade. Feliz por ter uma companhia, voltei a arrumar minhas coisas no closet. Foi uma boa ocupação que tomou bastante do tempo, assim m*l vi a hora passar. Após conversar com minha mãe e irmã, ouvi Romano entrando no apartamento. Ele parecia estressado e falava muito baixo no telefone, então me aproximei com cuidado. — Não me importo com a morte do filho dele. — Ele fez uma pausa. — Na verdade, saber que ele perdeu alguém me faz muito feliz. O garoto era um filho da p**a. Ele tinha uma companheira que gostava de manter escondida, tem algo sobre ela? Me mantenha informado. Fiquei curiosa sobre quem ele poderia estar falando, mas não fiz perguntas. Desde nova aprendi que mulheres não deveriam se intrometer nos negócios dos homens. Ouvindo Romano falar naquele tom, tão frio e inexpressivo, me causava uma comichão de entender melhor seus sentimentos. Ao invés disso, abri um sorriso quando ele enfiou o telefone no bolso e olhou na minha direção. Atravessei a sala em passos seguros e lhe dei um beijo suave de boas vindas.
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