Pela manhã. Mel comia uma fruta, tinha a cobra enrolada ao seus pés, mas se levantou, guardou o seu bichinho de estimação, pegou uma blusa de frio. _ Onde vai? _ Contar sobre a noite para Lua. _ Não, Mel _ Vou sim, preciso dizer que a espera e a armação valeram a pena, só vou dizer isso. _ As mulheres são os seres mais estranhos que existem. _ Não somos. _ São. Se eu ligasse para o meu irmão e dissesse o que aconteceu? Mel segurou a blusa contra o seiio _ Russo, não vai me expor assim, vai? É diferente Se lembrou do lençol. _ Não. Não vou dizer uma única palavra a ninguém, eu juro. Cuidado com o que vai dizer a Lua. E preserve os ouvidos do seu pai. _ Eu só vou dizer à Lua que estou feliz, dolorida, mas imensamente feliz. Talvez diga que você é delicioso também, mas é só.