MINHA DOCE TENTAÇÃO (MORRO)

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Melissa Santos, uma grande mulher com opiniões fortes e dona de si.Melissa se mudou para o Rio de Janeiro, em busca de conquistar e correr atrás dos seus sonhos. Mau sabia ela que o seu destino no Rio, não fosse apenas correr atrás de seus sonhos.Nem tudo na vida sai como esperamos, muitas vezes planejamos algo mas o nosso destino é outro. Nos assustamos quando deparamos com uma pedra no caminho. No começo pode assustar, já que não planejávamos aquilo, mas e no final? Mesmo com medo, devemos enfrentar o que foi colocado em nosso caminho, para que no final tudo se acerte e você possa entender o motivo de tudo ter acontecido.Douglas Gonçalves, conhecido como Relíquia. Um homem bem vivido e com a maldade da vida, com seus 26 anos de idade já passou por muitas coisas, coisas que um homem com o dobro da sua idade não chegou presenciar. Um homem fechado, impossível ler através de seus olhos.Douglasé um homem com bastante segredos, segredos que colocaria qualquer um em risco.Vidas que se cruzam, pessoas diferentes, com destinos diferentes. Mas com um único desejo semelhante; desejo carnal.Será que o prazer valerá a pena?- Um pedacinho de céu em seus olhos claros.

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cap 01 uma tentação
Melissa . . . Quinta-feira. . . - Bora, Relíquia. - Balanço o corpo do indivíduo que parece mais uma parede cheia de músculos, m*l se mexe. Bufo sem paciência pelos minutos que estou perdendo, jogo quase todo meu peso em cima dele balançando o mesmo. -Vamo, cara.. - Murmuro sem força. - p**a QUE PARIU! - Perco o restante da minha paciência dando um tapa em seu ombro. Em uma fração de segundos sinto sua mão no meu pulso me puxando, fazendo que eu passasse por cima dele e fosse parar do seu lado. Solto unm gritinho assustada. - Tá me batendo por que, tio? - Pergunta com o corpo sobre o meu prendendo minhas mãos em cima da cabeça. Ele acha que vai me fazer medo, observo bemo seu rosto, carinha de sono, olhos quase fechados por completo e vOz rouca. - Em, Melissa? - Sua voz rouca soa pelo quarto fazendo que eu acorde do pequeno transe. - Deu sua hora, Relíquia. - Mexo desconfortável quando sinto o gelado da sua correntinha passando de raspão sobre minha pele. - Nem era pra você ter ficado. - Deu minha hora o escambau, vou tomar café, filhona. Tá achando o que? - Abusado. - Engraçado que quando eu tava te fodendo ninguém falou nada. Flashes de horas atrás invadem minha mente, automaticamente junto as pernas quando sinto um formigamento entre elas. - Licença, Reliquia. - Me mexo debaixo dele para que ele saia de cima de mim. - Agiliza o meu lado. - Acordou com a língua bem afiada hoje, daqui a pouco faço ela voltar ao normal. - Sinto sua mão querendo entrar dentro do meu short de dormir. A tentação é grande, mas nessa eu não cairei. Deus é mais. - Douglas! - Falo com o resto de sanidade, sentindo ele soltar meus pulsos saindo de cima de mim. - Já falei pra tu. - Aponta me fazendo erguera sobrancelha. - Ultima vez que te aviso. - Fala com a cara fechada tombando o corpo novamente se deitando. Sempre é assim, sempre que o chamo pelo nome ele fica "puto". Se não quisesse que eu o chamasse de Douglas, era só não ter me falado o seu nome, simples assim. Eu que não vou ficar me estressando com homem velho, não faço por m*l, as vezes sai sem querer. - Espero não te encontrar aqui quando eu sair do banho. - Deixo claro pegando minha toalha em seguida saindo do quarto. Tomo um banho rápido para acordar e tirar o suor, já que depois do sexo eu apaguei por completo. Além do mais, já acordei atrasadae perdi bons minutos tentando acordar o indivíduo. Volto para o quarto enrolada na toalha, encontrando quem eu achava que estaria quilômetros longe de mim deitado na minha cama enrolado no cobertor. Respiro fundo não rendendo assunto, me troco rápido de costas para ele que até no momento que entrei no quarto estava de olhos fechados. Reviro minha necessaire na procura do corretivO não achando o mesmo, parece que quando a gente está com pressa tudo some. - Assim tu vai quebrar os bagulh0. - Ouço a voz rouca. - Tá procurando o que? - Corretivo. - Digo procurando na minha bolsa achando m de cobertura leve, é o único que acho então vai esse mesmo. - Estou mais do que atrasada. - Atrasada mais tá passando maquiagem? - Olho para ele através do espelho vendo ele sentado na cama me analisando - Eu não iria precisar caso alguém não tivesse aparecido no meu apartamento três da manhã. - Falo espalhando O corretivo nas olheiras. - Assim eu não iria ficar com essas olheiras de panda. - Observo meu reflexo vendo as olheiras bem marcadas. -E muito menos atrasada. Sempre que eu não durmo direito minhas olheiras ficam parecendo de um panda. Se Relíquia não tivesse aparecido no meu apartamento as três da manhã, eu não estaria cansadae muito menos não estaria atrasada. Não dormi quase nada, a última vez que eu olhei as horas eram quase cinco. - Vai dizer que a culpa é minha? - E de quem mais séria? - Pergunto selando com o pó. - Você queria igual eu queria, caso ao contrário não iria parecer que estava no cio quando me viu. - Responde debochado. Não vou negar que eu não queria. Fazia quase um mês que eu não o via, já que ele estava resolvendo alguns "problemas", não faço questão de saber quais são, pois cada um tem a sua vida e faz o que quer, a única coisas que temos é sexO sem compromisso. Quando um quer transar convoca o outro, nada além disso. Estamos nisso acho que faz uns sete meses, antes disso transavamos uma vez ou outra. Relíquia é um envolvido que conheci em um dos bailes da Maré. Morei por um curto período de termpo no complexo da Maré quando me mudei para o Rio, nisso conheci ele. Sinto seu toque na minha coluna descendo para a minha bunda me fazendo arfar. - Não é mesmo, Melissa? - Olha para mim através do espelho afundando os dedos na minha pele em um aperto. - Eu não falei que não queria te encontrar aqui quando saísse do banho? - Pergunto tentando ignorar o seu toque. - Nem era pra você ter ficado aqui. - Até parece que eu ia pegar a pista cansado. - Diz mordiscando o meu pescoço, aproveitando que o meu cabelo está em um coque. - Se você quisesse que eu fosse embora teria me mandado. - Ressalta baixo, ainda com atenção no meu pescoço. - Eu sei que você queria dormir do lado do pai. Acabo rindo, nunca vi alguém mais convencido. Empurro o mesmo para soltar o meu quadril, hoje não estou disposta a cair na tentação, tento ficar o mais longe dele, ninguém é de ferro também. - Vou tomar uma ducha. - Fala catando sua roupa pelo quarto apenas com uma cueca cobrindo seu corpo. Aquelas tatuagens espalhadas por sua pele, aquele abdômen definido. Senhor.. - Vai rápido que estou atrasada, desse jeito vou perder o ônibus. - Volto minha atenção para o cabelo amarrando ele em um r**o de cavalo, em seguida ajeitando o baby hair com uma escovinha. - Te deixo no seu trampo, tenho que resolver umas coisas por essa área mesmo. Aonde que tá a toalha? - Não precisa, vou de ônibus mesmo, pode ir resolver as suas coisas. - Falo guardando as coisas que atrapalhei. - A toalha limpa está no armário do banheiro. Sempre que transamos aqui em casa ele toma banho, então deixo sua toalha separada no armário do banheiro. - Além do mais, não quero correr risco de alguma desavença sua me veja com você. - Sou sincera. Só Deus sabe o que aconteceria caso caísse no ouvido de alguma desavença deleo meu nome, conheço muitas histórias de mulheres de bandido que foram pegas, algumas conseguem sobreviver já que o marido praticamente cria uma "guerra", já outras acabam sendo violentadas e tortradas para depois serem mortas já que o marido não faz questão de ajudá-las. Imagina eu cair em mãos de inimigos sendo taxada como algo que eu não so, achando que sou importante para Relíquia? Sendo que ele não moveria um dedo para me ajudar. Não sou trouxa de achar que ele correria risco para me salvar, por isso prefiro evitar. - Até parece que eu iria te colocar em risco. - Revira os olhos. - Não sou moleque, Melissa. Se eu tô te falando que te levo é porque é tranquilo. - Tá bom, Relíquia. Vai tomar o seu banho. - Encerro o calçando meu tênis. Pelo máximo que pareça sei que é verdade o que ele fala, não é porque ele não colocaria a vida dele em risco para salvar a minha, que ele me colocaria como alvo, isso é o que eu acho. Vejo o seu corpinho saindo do meu campo de vista, aproveito para arrumar minha bolsa com as coisas da faculdade. Depois do serviço vou direto para a faculdade, é cansativo mais eu sei que futuramente esse cansaço vai valer a pena. Faço faculdade de desing de moda, creio que fiz a escolha certa para a minha vida. Assim que acabo de organizar minha bolsa, pego a toalha molhada e estendo no varal da lavanderia. Como o trajeto de carro é mais rápido estou mais tranquila, por isso resolvo comer algo sossegada até Relíquia acabar seu banho. Preparo três queijos quente, um para mim e dois para ele. Quando a sanduicheira acende a luzinha, tiro o meu e coloco os outros dois. Sento na bancada bebendo um pouco do líquido quente, sentindo o amargor do café. Sinto o cheiro de sabonete em seguida Relíquia aparece no meu campo de vista, agora bem vestido sem a cara de sono. Nem parece que ele dormiu por poucas horas, não consigo achar uma olheira se quer, isso é muito injusto. - Na humildade, passou um caminhão por cima de você? - Ri apoiando os braços na bancada. - Obrigada, melhorou a minha autoestima. - Sorrio forçada. Nem o corretivo ajudou a esconder as olheiras. -Ô meu Deus. - Ri ainda mais se aproximando de mim. - Cê tá gata, pö. - Não precisa mentir, Relíquia. Você já disse que estou feia. Diria que eu tenho uma autoestima boa na maioria tempo, digamos que seja o básico. Mas sempre que eu não durmo direito e acordo com as olheiras bem marcadas minha autoestima vai por água abaixo. Se eu tivesse achado o corretivo eu estaria tranquila, mas esse que passei não adiantou nada. - Iiih, tio. Não foi isso que eu falei. - Resmunga. - Eu falei que parece que passou um caminhão por cima de você, que você está com aparência de cansada. - Coloca um fio solto de cabelo atrás da minha orelha. - Para de neura. - Aproveita a oportunidade e morde o meu pão. - Relíquiiaaa! - Xingo quando vejo que restou só uma pontinha - O seu pão está na sanduicheira, cara. - Falo bolada. - Agora eu vou ficar com fome. - Nem foi tão grande a mordida. - Fala tirando seus dois queijos quente da sanduicheira. - Não adianta, não vou dar do meu. - Abro a boca incrédula com o seu egoísmo. Faço um joinha com a mão concordando com a cabeça. Como a ponta que restou olhando para ele. - Dormiu e tomou banho na minha casa, sabe o que eu ganho em troca?- Pergunto depois de tomar o resto de café. - Come o meu pão todo e ainda me chama de feia. Falo mesmo, na primeira oportunidade eu estou falando. Ouço a sua risada e ele me olha com deboche. - Os de verdade eu sei quem são. - Faço o joinha novamente, levanto para escovar os dentes ouvindo sua gargalhada. - Cê tá muito sentimental. - Grita da cozinha rindo. Escovo meus dentes, aproveito para passar hidratante e protetor solar. Pego minha bolsa no quarto, quando volto para cozinha Relíquia já está acabando de comer seu segundo pão. - Bora. - Diz jogando o restante na boca. . .

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