capítulo 4

1231 Words
***Rodrigues*** Subo as escadas correndo até meu quarto , meu coração tá pulando pela garganta vou direto ao meu banheiro jogo água no meu pescoço e fico segurando na pia não consigo evitar os pensamentos maliciosos que invadem minha cabeça . Ainda sinto a quentura do seu corpo e a sensação da sua pela em meus braços , olho para baixo meu paü tá duro e pulsando doido pra sair pra fora da calça , olho para o espelho " calma menino ainda não tá na hora " . Jogo mais um pouco de água no pescoço então meu irmão aparece na porta . _ Tô enganado ou a senhora onça tá de sutiã na varanda . _ Tá não muleque é ela mesmo . _ Eita que a danada parece até uma diabinha naquele sutiã vermelho . _ Tira o zóio Juliano a mulher não é pra você . _ Nem pra você . Pego a pasta de dente e jogo em sua direção mas acabo errando e acerta a parede . _ r**m de mira . O abençoado ainda sai rindo da minha cara , mas foi bom a conversa fez com que eu esquecer e o pobrezinho do menino voltou a dormir igual gato encima de saco de arroz . Escolho uma camiseta regata branca e claro já tava pensando que iria conseguir ver pela a******a do braço " esses pensamentos fazem o bichinho acorda de novo " . Balanço a cabeça e volto ao banheiro jogo mais água pra abaixa o fogo , desço as escadas ela tá lá linda igual Juliano falo parecendo uma diabinha minha perdição . _ Mas já tá tomando café com minha mãe Manuela . _ Achei que tava fabricando a camisa , demora da pega . _ É que foi difícil escolhe . Mentira demorei nada . Ela coloca a camiseta mas fico desanimado quando ela da um nó escondendo o que eu queria ver . _ Vamos se embora Rodrigues , tenho muito a fazer ainda hoje . Ela se despede de minha mãe que sorri e da uma picadinha de olho em minha direção , m*l sabe ela aonde tô tentando me meter . Pego a chave do carro , abro a porta e ligo o motor Manuela entra logo em seguida senta no banco e abaixa o vidro , " Eita mulher bonita " , tento controlar meus pensamentos mais fica cada vez mais difícil , troco a marcha e passo a mão na sua perna mas antes dela já vir toda brava peço desculpas . _ Desculpa foi sem querer . Ela me olha de cima em baixo sem falar nada , seu cheiro invade meu carro e seu cabelo comprido e ondulado parece dançar no vento . Meu paü pulsava mais que meu peito , tava doido pra para o carro e pega ela de jeito ali mesmo , mas a merda da estrada acaba e já tô na porteira da sua fazenda . _ Obrigada pela carona . _ Que isso eu que agradeço . Ela apenas acena com a cabeça abre a porta do carro e sai logo Luiz chega ela monta em seu cavalo e vai embora me deixando lá igual um idiotä . Volto pelo mesmo caminho brigando comigo mesmo , qualquer outra mulher eu tinha jogado no banco de traz e comido ali mesmo mas porque com ela eu não conseguia . Chego em casa e vou direto pro banheiro tranco a porta e vou tomar banho de água gelada pra tentar controla esse fogo que arde dentro de mim . Minha mãe bate na porta eu levo um susto saindo dos meus pensamentos . _ O meu filho não vai almoçar não ou já comeu . _ Comeu não mãe , bem que queria mais não deu . Juliano grita do corredor . _ Seu filha de uma égua tá falando isso porque tô no banheiro . _ Olha a boca menino . _ Desculpa mãe já tô descendo . Na verdade nem com fome eu tava mas dona Rosana é muito insistente ela não ia me deixar sair de casa sem comer alguma coisa . Após o almoço vou na cidade preciso compra uns remédio pro gado então encontro Xico um dos peão da fazenda da Manuela com um monte de coisa na mão . _ Boa tarde seu Xico o que que é isso tudo aí que tá levando . _ É umas coisa que dona Manuela pediu senhor - o homem fala quase tremendo . Não sei porque o povo dessa cidade tem medo de mim , gosto das coisas certas se errar comigo é uma vez só , nunca matei ninguém já dei umas surras em uns peão aí a fora , de deixa no hospital uns dia mais foi só . Um dos meus defeitos é que sou muito curioso , então me ofereço para acompanhar Xico até a fazenda que não fala nada contra só sinaliza com a cabeça . ***Manuela*** Chego na fazenda quase duas da tarde Sônia estava a minha espera com o almoço em cima do fogão de lenha , aquele cheiro de comida fresquinha na lenha me lembrava minha mãe já tava com saudade . Após comer um bocado chamo Luiz e peço para alguém ir na cidade comprar algumas coisas que eu ia precisar para cuidar do meia noite . Não demora muito Luiz me fala que Xico um dos peões que ajuda na lida com o gado tinha ido buscar , peço para preparar o barracão deixar tudo limpo e esterelizado . Escuto o barulho do carro e por incrível que parece reconhece o bater do motor . _ Tá perdido por essas bandas Isaque . _ To não , só tô curioso mesmo pra saber o que é tudo isso que você mandou comprar . _ Já que veio aqui ,vai me ajudar aí vai descobrir . Sigo para o barracão meia noite já está lá , começo me preparar prendo o cabelo em um coque alto coloco os instrumentos na mesa , faço carinho naquele cavalo lindo pego a agulha e coloco o sedativo , escolhi dar anestesia geral assim ele ficaria dormindo bem calminho . _ Vem aqui Isaque preciso que me ajude . - o homem tava quase branco olhando pra agulha - ei Isaque vai me falar que tem medo de agulha . _ Olha medo não tenho não mas desce tamanho , e se você erra e acerta em mim _ Larga de ser b***a homem , eu sei o que tô fazendo . Começamos logo que o meia noite adormece , escolhi o procedimento para extração intraoral por ser mais seguro , coloco as alavancas periapicais e logo em seguida uso o fórceps com todo cuidado . Após conseguir retirar o dente que tava todo trincado , deixo o meia noite dormindo tranquilo no barracão e vou para sede tomar um banho . Coloco um vestido lilás e deixo os cabelos soltos para secar já estava de noite então fico descalça gosto muito de sentir a terra em meus pés , desço as escadas Rodrigues ainda está na sala . _ Não foi embora ainda ? . _ Fiquei te esperando para me despedir , e ainda bem que fiquei senão ia perde essa imagem linda que tô vendo agora .
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