bc

Darius

book_age18+
19
FOLLOW
1K
READ
city
enimies to lovers
like
intro-logo
Blurb

Com a chegada dos novos Humanos, Darius tem se preparado para fazer parte do experimento, trazendo consigo o peso da responsabilidade. Ele não era oposto ao experimento, ao contrário, servir era o seu propósito. Mas sua humana não estava disposta a acasalar com ele...

chap-preview
Free preview
Capítulo 1
DARIUS - LIVRO DOIS SÉRIE: GUERREIROS STARIANOS PARA QUE POSSA ACOMPANHAR E ENTENDER ALGUNS DETALHES DO LIVRO, É ACONSELHÁVEL QUE LEIA O PRIMEIRO LIVRO DA SÉRIE INTITULADO: VOLKON. Darius olhava para frente, mantinha o rosto em riste e ouvia as ordens direta vindo do Lorde Stariano. O Lorde ditava palavras de sucesso, lhe desejava boas novas e junto a sua guarda de patrulheiro espaciais, Darius fora convocado para buscar o que seria o futuro de Starian. Aos olhos dos companheiros ele era o próximo benfeitor, mas aos próprios olhos, ele era o próximo condenado. Ainda que Elaine e Volkon estejam no processo de adaptação e a mesma tenha corrido para seus braços no exato momento em que o azulado se tornou o campeão territorial, ele não desejava o sofrimento que o amigo Paladimus sofreu para si. No entanto, ele tinha o que qualquer capitão tinha, vontade de servir e ser o seu melhor. Ele só esperava que quando tivesse retornado, Elaine tenha conseguido sucesso no antídoto capaz de romper o vínculo, para assim diminuir a dor de uma possível recusa. Pois mesmo que o Paladimus azul tenha um enxame de orgulho e preconceito com a espécie, não havia nada mais vergonhoso para um macho Stariano do que a recusa de uma fêmea. — Quando se conectar na nave de busca, não estará apenas no comando de uma nave, Darius. — Eram as palavras do Lorde, olhando para o Goldarx com firmeza. — O futuro de Starian está nas mãos de cada humana que estiver lá. — Eu servirei Starian e a missão, com o fervor de minha vida, meu Lorde! — O Goldarx colocou a mão no peito, em sinal de respeito, manteve o olhar firme e para frente, e obteve uma confirmação satisfatória de Galak. — Ao que bem sabe, Darius — o general Galak deu seguimento a conversa —, pensamos em adiar o projeto, ao menos até o nascimento do primeiro bebê. No entanto, segundo as palavras da própria Elaine e a ciência sobre o assunto, a reprodução é algo que precisa ser estudada. Um único humano pode não dar respostas o suficiente, e tem mais. A reprodução humana é limitada. — Limitada? — questionou Darius, sem entender. — Somos grandes criaturas, usando de um pequeno ovário humano para gerar vidas. Elaine suspeita de que seja possível somente de um a dois nascimentos, por humano. E dois, pode ser um número arriscado. — contou Galak — E no pior dos casos, talvez nenhum. — Nenhum? Isso seria reverter toda a esperança. — concluiu o Goldarx. — São hipóteses baseadas em teorias, sem fatos para o estudo. — emendou O Lorde — E para obter mais respostas, seja no sucesso ou no fracasso, uma única reprodução não nos dá soluções e meios o suficiente. E por isso daremos sequência ao Projeto Renascimento, ainda movidos pela esperança. Darius se viu pensativo, uma vez que Elaine já estava grávida e o futuro de Starian estava tão perto de acontecer. E apesar de todos os seus medos, a notícia de que o experimento ainda podia se tornar falho, o pegou de surpresa. Seria terrível para Starian lhe dar com a esperança perdida, tão perto de fazer o amanhã acontecer. — Eu darei o meu melhor, General. — o Goldarx ditou firme. (...) O gigante azulado olhava através do vidro protetor, adiante a pista de pouso e acesso para o mundo de fora. Ter reivindicado sua humana pela eternidade deixou a mãe de seu fruto eufórica, feliz e disposta. Bem disposta. E o Paladimus trepador sugou suas energias, estando agora ele presente na visão do próximo escolhido, enquanto Elaine dormia tranquilamente e esgotada, no calor de sua cama. Áries, de um jeito intrometido, não quis ficar de fora e estava lá para assistir o desconforto de Darius e explanar suas intenções constrangedoras. — Eu também tenho perguntas. — o avermelhado se acomodou na cadeira ao lado de Darius e deu uma piscada para o amigo Goldarx, enquanto o Stariano de espécie dourada fazia uma negativa. — Vai, começa a perguntar. O gigante aí se atracou ao montes hoje! Viu a quantidade de relatórios que recebemos? A humana Elaine até sumiu… Como eu esperei por esse tempo! Todas as vezes que eu perguntava alguma coisa, eu recebia rosnados e cara feia. Hoje é o grande dia! Vai, desembucha sobre suas táticas de reprodução com humanos. O acomodado era uma sala vazia de uso privativo, não havia muita decoração, apenas a vista para a pista de pouso e a paisagem do céu Stariano, iluminado pela estrela solar e radiante. — Você não vai calar a boca? — Darius reclamou, usando o que parecia um anotador digital e uma caneta de toque. Ele estava disposto a prestar atenção e levar o experimento o mais a sério possível, pois para ele, todo cuidado seria pouco. O que para Áries era uma brincadeira interessante e ansiosa, para o Goldarx era um assunto de extremo cuidado. Principalmente ao que se trata do vínculo. — Relaxa, escamoso. — Áries levantou as mãos, bufou tedioso e cruzou os braços, voltando a mirar as costas do gigante Azulado, uniformizado e com o seu machado acoplado a si. — Você está muito tenso… Volkon continuou intacto, olhou a vidraça refletir sua imagem e depois focar na paisagem Stariana, enquanto ele se preparava para fazer o que lhe fora designado desde o início: popular Starian e guiar os amigos ao fazer o mesmo. — Você não tem escolha, e não tem o que fazer. — a voz grossa e grave reverberou de seus lábios azuis, tocou no vidro e entrou nos ouvidos de Darius e Áries. Enquanto os amigos esperavam por tutorias de como praticar sexo com os humanos, Volkon estava mais disposto a ir direto ao ponto. — Não tem segredos, táticas ou métodos. — Como assim, não tem métodos? — Áries pareceu indignado e Darius não o impediu, uma vez que ele esperava algo bem melhor do que um “não tem o que fazer”. — Como fez para fazer as pazes? Como foi para seduzir a humana? Como coube dentro dequele negócio desse tamanho? — Ele indicou com a palma a altura de Elaine, da mesma altura que ele sentado. — Cadê a Elaine? Ela seria um guia melhor! — Para de reclamar… — Volkon rosnou. — Não, não para de reclamar não! — Darius se mostrou indignado e fez Volkon olhar para trás. — Eu vou pegar uma nave em doze horas, eu vou parar num posto espacial e recepcionar dez fêmeas humanas, e uma delas vai se reproduzir comigo! Dizer que não tem o que fazer é me deixar perdido! — Ele bateu a ponta dos dedos na mesa, elevou a voz e tentou tirar alguma informação mais útil do que aquilo para si. — Eu vi tudo o que aconteceu, me lembro de você nas grades quase se matando! E se você não tivesse visto o bebê, ou se ela não tivesse mudado de ideia, você ia… — Ei, ei, ei! — Áries, chacoalhou Darius, o Goldarx se viu respirando alto e só então piscou devagar, mirou o amigo vermelho e depois olhou para Volkon. — Se acalma aí, escamoso. Deixa o i****a azul falar, se é que ele tem alguma coisa pra falar. No pior dos casos, estamos em dois. Ele apanha, entendeu? — Darius parou de reclamar, olhou para Volkon como se este fosse um capitão inútil e tentou ser mais paciente. — Relaxa, escamoso. Acalma aí… — Quando ver as mulheres tente não criar nenhuma expectativa. Você não tem a informação de qual delas é compatível com a sua genética, não copule antes do processo de adaptação. Se ela não se adaptar à quarentena Stariana, colocar um bebê dentro dela, vai matá-la de dentro para fora. — Darius piscou devagar, Áries também e ambos se mantiveram um tanto surpresos. — Era esse tipo de informação que desejava receber? Apesar de ser um fodido trepador vinculado e copulando até as montanhas de Starian não conseguir entender, sou um bom ouvinte. Elaine repassa tudo o que fez e o que faz, como se meus ouvidos fosse sua maldita terapia. — Mas essa informação é melhor do que dizer que não há nada que se possa fazer. — Darius rebateu. — Porque não tem o que fazer. — Volkon cruzou os braços e mirou o Goldarx — Você não deveria estar no experimento, é um maldito inseguro. — Volkon, pega leve, Darius é um dos melhores capitães.— Áries interveio. — E esse critério é um lixo. — o azulado retrucou — Sou um capitão melhor que os dois juntos e fui submetido a uma merda que não consegui aceitar, até entender. — Darius engoliu em seco e Áries se calou. — Não tem o que fazer. O vínculo é inúmeras vezes mais forte do que se atracar com uma Stariana. A humana faz parte da minha vida e surrar Galak pra mim não foi o suficiente. Como capitão eu devo respeitar o meu superior, como um macho reprodutor eu desejo humilhá-lo constantemente até sanar o meu ego. Tem um filhote meu no ventre da humana irritante e sabe o que fiz? Lhe prometi a eternidade. — Áries arqueou a sobrancelha e Darius também, uma vez que isto lhes eram novidade. — Os humanos são espécimes feias, esquisitas, intolerantes e extremamente irritantes. Somos inúmeras vezes superiores em força, inteligência e desenvolvimento; e ainda assim não conseguimos dar segmentos em nossas próprias vidas. — Você ofereceu eternidade a humana, odiando ela? — Darius se questionou. — Eu não a odeio. — confessou o azulado — Porque é exatamente assim que é. Encharcados de defeitos, um precisa do outro. Humanos não se vinculam, e ainda assim enquanto estive fora eu a vi estar e cuidar de mim todo bendito sol Stariano; e eu a senti mais perto, me alimentando disso enquanto não conseguia abrir os olhos. Isso não estava nos autos, nem nos estudos da própria Elaine. — Darius engoliu em seco e Áries permaneceu atento. — Não tem o que fazer, Darius. Quando se vincular, sua vida estará nela e a dela em você. E não tem o que fazer. Mas se aceitar sua missão desde o começo, com certeza vai reduzir oitenta por cento de seus problemas. Porque isto foi exatamente o que não fiz. — Você está vinculado. — concluiu Áries — Devíamos ter gravado isso para jogar na sua cara depois, principalmente quando começar com aquele discurso de humanos inferiores e o orgulho do capitão Paladimus ferido. Volkon arqueou uma sobrancelha enquanto via o sorriso do avermelhado enlarguecer, mas Darius chamou sua atenção. — Mas e se eu fizer algo errado e ela me recusar? — o escamoso explanou seu medo em palavras. — Boa sorte. — Volkon respondeu, sem muito ter o que passar. — Que ela não o troque pelo Galak, e que você não precise surrar seu superior para alimentar seus instintos. Acredite, isso é uma merda gigantesca. — Ele deu outro tapa no ombro do Goldarx uniformizado — Boa viagem, Darius. Que Starian esteja contigo enquanto nos traz a esperança de um futuro cheio de vida. O Paladimus andou a passos duros, acionou o dispositivo que abria a porta e deixou Darius e Áries sozinhos, fazendo os dois se entreolhar, notando o quão fraca fora a reunião. — Que merda, ele não ajudou em nada! — reclamou o Goldarx. — Pelo menos agora ele gosta da Elaine. — Dariu olhou para Áries como se sua conclusão fosse outra informação inútil, o que fez o vermelho balançar os ombros e desviar o olhar. — Que é? Estou tão decepcionado quanto você! Eu queria perguntar quantos centímetros de aperto tinha pra saber até onde eu posso colocar, mas nem isso! Estou tão desinformado quanto você. — Darius suspirou e olhou para a paisagem na parede de vidro e viu a nave de quatro asas gigantesca se preparando para o vôo. Ele era o próximo. E ele estava fodido, sentia isso aos montes.

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

O duque que me amava

read
3.6K
bc

Ela Em Minha Vida - Lascívia Perfeita

read
2.8K
bc

Athos

read
3.2K
bc

Quase Deus

read
3.0K
bc

Ganha-me se Puder

read
10.9K
bc

Meu vizinho Mafioso

read
9.6K
bc

O PADRE

read
1.9K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook