[...] André Eu não conseguia me conformar com a morte da Matilde, receber a notícia foi como sentir uma lança atravessar o meu peito. Ela estava comigo há mais de dez anos, ela fez parte dos meus melhores e piores momentos desde que perdi minha mãe. Não era só uma funcionária, era uma amiga, uma conselheira que queria sempre o meu bem. Não estava mesmo preparado para perdê-la dessa forma inesperada, sem nenhum sinal de aviso prévio para que ela pudesse lutar contra esse m*l. Como o mundo era injusto, com tantos filhos da p**a que só estavam aqui na terra prejudicando os outros, espalhando o m*l, se foi logo um anjo que nunca fez m*l a uma formiga. Matilde era um doce de pessoa, uma excelente funcionária, um exemplo de mulher, de mãe e esposa. Uma perda irreparável. Estava amargurado c