Germano Narrando Saí da casa do Dom com o sangue fervendo nas veias. O barulho dele quebrando tudo lá dentro só fazia minha raiva crescer. Aquele moleque não tem limites! Caminhei até o jardim, tentando respirar fundo, mas não adiantava. Cada passo meu parecia um soco no chão. Elisa veio logo atrás, me seguindo como se eu fosse uma bomba prestes a explodir. – Germano, para com isso! – ela falou, cruzando os braços. – Vai ficar puto até quando? Virei pra ela, já com a cara cheia de ódio. – Até quando aquele moleque aprender a respeitar alguém nessa merda! Tá achando que é quem pra falar comigo daquele jeito? Elisa revirou os olhos, aquele jeito dela que só me tirava mais do sério. – Você também não ajuda, né? Chega aqui, humilha a mulher do menino na frente de todo mundo e quer o quê