Germano narrando
O Mário caiu como uma pedra na minha frente, e, p***a, eu fiquei travado por uns segundos. Ver aquele cara, que sempre foi uma muralha, ali no chão, desabando, foi um soco na minha cabeça. O desespero tomou conta de mim de uma forma que eu não sei nem explicar. Ele tava ali, quieto, com aquela teimosia dele de sempre, e de repente, parecia que o chão tinha desaparecido debaixo dos pés dele.
— p***a, Mário, acorda, c*****o! — gritei, me ajoelhando do lado dele. Sacudi o cara, mas nada. O corpo dele tava mole, a respiração fraca, e o suor escorrendo pela testa. O celular dele ainda tava caído no chão e saia uma voz de mulher chamando por ele na linha, eu pensei em pegar e ver que diabos tinha causado isso nele, mas pra mim isso não era importante.
Eu sabia que não dava
