Dom Narrando
Minha mão fechava e abria sem parar, o sangue subindo na cabeça enquanto meu pai e minha entravam, o que eles estavam fazendo aqui? Eu sabia que a merda ia estourar nos meus p****s. Me segurei quando ouvi o "p**a" saindo da boca dele, mas foi a última gota quando ele olhou pra Manu daquele jeito de desprezo. O olhar dela, confuso e humilhado, me partiu ao meio. Não tinha como engolir aquilo.
– Tu tá achando que tá onde, hein, pai? – levantei a voz, encarando ele de frente. – Tá na minha casa, falando merda pra minha mulher? É isso mesmo?
Ele deu um passo pra frente, rindo debochado. A risada dele era igual a um tapa na cara.
– Mulher? Desde quando você tem mulher, moleque? Essa aí deve ser igual as outras que tu levava pro motel, pra descarregar o que tá preso. Para de pa
